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DISCIPLINAS ELETIVAS

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Avaliação na∕da educação infantil: diálogos entre práticas cotidianas, políticas de avaliação da educação básica, interseccionalidades e a questão da qualidade
DISCIPLINAS ELETIVAS

Avaliação na∕da educação infantil: diálogos entre práticas cotidianas, políticas de avaliação da educação básica, interseccionalidades e a questão da qualidade

EMENTA
Especificidades da educação infantil no contexto contemporâneo. Políticas públicas e propostas nacionais de avaliação na educação infantil. Avaliação de contexto. A entrada da educação infantil no Sistema de Avaliação da Educação Básica. Visão crítica das atuais propostas de avaliação na educação infantil. A avaliação da aprendizagem, o cotidiano da educação infantil e interseccionalidades. A avaliação e os processos formativos de professoras e professores. A avaliação como ferramenta de investigação da prática docente.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AKOTIRENE, Carla. O que é interseccionalidade? Belo Horizonte: Pólen Livros, 2019.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988.
BRASIL. Portaria n°1.795, de 27 de dezembro de 1994. Cria o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, Ministério da Educação e do Desporto, n. 246, seção 1, PP. 20.767-20.798, 28 dez. 1994.
BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 dez. 1996.
BRASIL. Lei n. 11.274, de 6 de fevereiro de 2006. Altera a redação dos art. 29, 30, 32 e 87 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 7 fev. 2006a
BRASIL. Ementa Constitucional nº 53, de 19 de dezembro de 2006. Dá nova redação aos arts. 7º, 23, 30, 206, 208, 211 e 212 da Constituição Federal e ao art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 20 dez. 2006b.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Indicadores de qualidade na educação infantil. Brasília: MEC∕SEB, 2009.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil. Brasília, DF: MEC/SEF/COEDI, 2010.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Educação infantil: subsídios para a construção de uma sistemática de avaliação. Brasília, 2012.
BRASIL. Lei nº 12.796, de 04 de abril de 2013. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação de profissionais de educação e dar outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Casa Civil, 2013a.
BRASIL. Portaria n° 482, de 07 de junho de 2013. Incorpora a Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) ao Sistema Nacional da Avaliação da Educação Básica (SAEB). Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Casa Civil, 2013b.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Brasília: DF: Senado Federal, 2014.
BRASIL. Contribuições para a política nacional: avaliação em Educação Infantil a partir da Avaliação de Contexto. MEC/SEB/COEDI, 2015. Brasília, D.F.
BRASIL. Ministério da Educação. Portaria MEC nº 369, de 05 de maio de 2016. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica – SINAEB. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 05 mai. 2016a.
BRASIL. Ministério da Educação. Portaria MEC nº 981, de 26 de agosto de 2016. Revoga a Portaria MEC nº 369, de 05 de maio de 2016, e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 26 ago. 2016b.
BRASIL. Ministério da Educação. Portaria MEC nº 826, de 07 de julho de 2017. Dispõe sobre o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa – PNAIC, suas ações, diretrizes gerais e ação de formação no âmbito do Programa Novo Mais Educação – PNME. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 07 jul. 2017a.BRASIL. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular. Brasília: MEC, 2017b.
BRASIL. Ministério da Educação. Portaria nº 1.100, de 26 de dezembro de 2018. Estabelece as diretrizes para a realização do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) no ano de 2019. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 26 dez. 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Portaria nº 366, de 29 de abril de 2019. Estabelece as diretrizes para a realização do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) no ano de 2019. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 29 abr. 2019a.
CERON, Liliane & JUNQUEIRA FILHO, Gabriel de Andrade. Registro e documentação pedagógica na Educação Infantil. In: ALBUQUERQUE, Jane Felipe & CORSO, Luciana Vellinho (Orgs.). Para pensar a educação infantil em tempos de retrocessos: lutamos pela educação infantil. Porto Alegre: Evangraf, 2017.
CIPOLLONE, Laura [et. al]. Instrumentos e indicadores para avaliar a creche: um percurso de análise da qualidade. Tradução de Luiz Ernani Fritoli. Curitiba: Ed. UFPR, 2014.
COLLINS, Patricia Hill; BILGE, Sirma. Interseccionalidade. Tradução Ran Souza – 1.ed. – São Paulo: Boitempo, 2021.
ESTEBAN, Maria Teresa. Jogos de encaixe: educar ou formatar a pré-escola? In: GARCIA, Regina Leite. (org.). Revisitando a pré-escola. São Paulo: Cortez, 1993.
ESTEBAN, Maria Teresa. Muitos pontos de partida, muitos pontos de chegada: a heterogeneidade no cotidiano escolar. Educ. Foco, Juiz de Fora, v. 6, n. 2, p. 49-59, set/fev 2001/2002.
ESTEBAN, Maria Teresa; LOUZADA, Virgínia; FERNANDES, Ana Cristina. Processos avaliativos e docência na educação infantil: diálogos cotidianos. Educar em Revista, Curitiba, v. 37, e78253, 2021
FERNANDES, Claudia. Avaliação sempre envolve uma concepção de mundo. Revista Criança, n. 41, p. 9-11, nov. 2008.
FLORES, Maria Luíza Rodrigues; SOUSA, Sandra Zákia. Monitoramento e avaliação da política de educação infantil: relevância e conteúdo. Horizontes, v. 42, n. 1, p. 1-22, 2024.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação na pré-escola? In: HOFFMANN, Jussara. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: Mediação, 1991.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação e Educação Infantil: um olhar sensível e reflexivo sobre a criança. Porto Alegre/RS: Mediação, 2012.
LOPES, Daiane Monique Pagani & JUNQUEIRA FILHO, Gabriel de Andrade. Avaliação das crianças pequenas: um olhar sobre os documentos de avaliação na pré-escola. In: ALBUQUERQUE, Jane Felipe & CORSO, Luciana Vellinho (Orgs.). Para pensar a educação infantil em tempos de retrocessos: lutamos pela educação infantil. Porto Alegre: Evangraf, 2017.
LOUZADA, Virgínia. Avaliação na pré-escola. Presença Pedagógica, v. 20, n. 120, p. 44-48, nov./dez. 2014.LOUZADA, Virgínia. A educação infantil no contexto das avaliações externas em larga escala. Appris: Curitiba, 2017.
LOUZADA, Virgínia. A educação infantil, o SAEB e o contexto gerado pela Covid-19. Linhas Críticas, Brasília, DF, v. 26 (2020), Ahead of print, p. 1-20.
LOUZADA, Virgínia; AMANCIO, Cristiane; ROSSATO, Bruno. A avaliação institucional e a gestão na∕da educação infantil em meio à Covid-19. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, v. 32, 2021a
LOUZADA, Virgínia; GOMES, Lisandra Ogg. Educação infantil como direito, alegria e possibilidade de criação e encontros. Revista e-Curriculum, São Paulo, v.19, n. 1, p. 241-260, jan./mar.2021b.
LOUZADA, Virgínia. A educação infantil e a BNCC: o contexto das avaliações externas em larga escala. Linguagens, Educação E Sociedade, 27(53), 118–141, 2023a.
LOUZADA, Virgínia; ALBUQUERQUE, Liliane; AMANCIO, Cristiane. Educação infantil e avaliação: compromisso com a qualidade social. Cad. Cedes, Campinas, v. 43, n. 121, p.101-111, Set.-Dez., 2023
MORO, Catarina. Avaliação em educação infantil: desafios, transformações, perspectivas. In: MORO, Catarina; SOUZA, Gisele de (Orgs.). Educação infantil: construção de sentidos e formação. Curitiba: Nepie/UFPR, 2018. p. 67-93.
MORO, Catarina; COUTINHO, Angela Scalabrin. Avaliação de contexto como processo
formativo. Cadernos de Pesquisa em Educação, Vitória, v. 29, n. 47, p. 90-112, jan./jul. 2018.
QVORTRUP, Jens. A infância enquanto categoria estrutural. Educação e Pesquisa. São
Paulo, vol. 36, nº. 2, maio/ago., 2010.
QVORTRUP, Jens. Infância e política. Cadernos de pesquisa, vol. 40, nº. 141, set./dez. 2010.
SARMENTO, Manuel; GOUVEA, Maria Cristina Soares. Estudos da Infância, Educação e
Práticas Sociais. Petrópolis: Vozes, 2008.
SARMENTO, Manuel; PINTO, Manuel. As crianças e a infância: definindo conceitos,
delimitando o campo. In: PINTO, M.; SARMENTO, M.J. (Orgs.) As crianças: contextos e
identidades. Braga: Universidade do Minho, 1997.
SOUSA, Sandra Zákia. Avaliação da educação infantil: propostas em debate no Brasil.
Interacções, v. 10, n. 32, p. 68-88, 2014.
SOUSA, Sandra Zákia. Avaliação da Educação Infantil: questões controversas e suas
implicações educacionais e sociais. Revista de Educação PUC – Campinas, v. 23, n. 1, pp.
65-78, jan./abr., 2018a.
SOUSA, Sandra Zákia; PIMENTA, Cláudia Oliveira. Avaliação e gestão da educação infantil
em municípios brasileiros. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 43, n. 4, p. 1277-1300,
out./dez. 2018b.
SOUSA, Sandra Zákia; PIMENTA, Cláudia Oliveira. Avaliação da educação infantil: aportes de iniciativas estrangeiras. Estudos Em Avaliação Educacional, v. 27, n. 32, p. 376–406,
2018c.
SOUSA, Sandra Zákia (Coord.); PIMENTA, Cláudia Oliveira; FERNANDES, Fabiana Silva;
FALCIANO, Bruno Tovar; COUTO, André Augusto. Avaliação da educação infantil: exploração
de bancos de dados oficiais e construção de indicadores. [Meio Eletrônico], Anpae, Brasília,
DF, 2024.
SOUZA, Gizele de; MORO, Catarina; COUTINHO, Angela Scalabrin (Orgs.). Formação em
rede em educação infantil: avaliação de contexto. 1. Ed. Curitiba, Appris 2015.
VIGOTSKI, Lev S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos
superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1999


Cibercultura e Educação
DISCIPLINAS ELETIVAS

Cibercultura e Educação

EMENTA
Cibercultura: conceitos, práticas e movimentos. O currículo na cibercultura. Formação de professores. Educação online. Redes sociais. Metodologias de pesquisa na e com a internet. Redes educativas. Interfaces. Pesquisa-formação na cibercultura.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALMEIDA, Wallace; SANTOS, Rosemary dos. Memes como Proposição de Autoria, Interlocução e Colaboração em Rede. Revista E-curriculum, São Paulo, v. 22, n. 1, p. 1-27, jun./dez. 2024. Disponível em:
AMARAL, Mirian Maia; VELLOSO, Luciana. Itinerâncias metodológicas da pesquisa e da formação: dialogando com a obra de Roberto Sidnei Macedo. Teias, Rio de Janeiro, v. 25, n. 76, p. 153-166, jan./mar. 2024. Disponível em:
CASTELLS, Manuel. Redes de Indignação e Esperança. Movimentos sociais na era da Internet. Trad. Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 271 páginas, 2013.
COUTO JUNIOR, Dilton. ; SANTOS, Rosemay. dos . Tem cientista na rede! Práticas formativas na cibercultura. Boletim GEPEM, [S. l.], n. 75, p. 18–32, 2019. DOI: 10.69906/GEPEM.2176-2988.2019.182. Disponível em: https://periodicos.ufrrj.br/index.php/gepem/article/view/182.
CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano: 1: artes de fazer. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.
DE CASTRO, Luis Henrique Monteiro; DOS SANTOS, Rosemary. Ambiências formativas em tempo de novas educações: o que aprendemosensinamos com a pandemia. Revista Interinstitucional Artes de Educar, [S. l.], v. 6, p. 379–397, 2020. DOI: 10.12957/riae.2020.52284. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/52284.
DOS SANTOS, Rosemary; MADDALENA, Tania Lucía. Os fenômenos da cibercultura e suas redes de docência e aprendizagem. Revista Docência e Cibercultura, [S. l.], v. 7, n. 4, p. 14–26, 2023.
FREIRE, P. Educação na cidade. São Paulo: Editora Cortez, 2000.

FREIRE, P. Educar com a mídia: novos diálogos sobre educação. São Paulo: Paz e Terra,
2011.

LEMOS, André. Cibercultura: tecnologia e vida social na cultura contemporânea.Porto Alegre: Sulina, 2002.

LEMOS, André; LÉVY, Pierre. O futuro da internet: em direção a uma ciberdemocracia planetária.São Paulo: Paulus, 2010.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 1999.

SANTAELLA, Lucia. Diagnóstico do contemporâneo. Estudos Avançados, São Paulo, v. 38, n. 110, p. 7-18, 2024. Disponível em: < https://is.gd/ogz2Vb >. Acesso em: 9 maio 2024.

SANTOS, Edméa. Pesquisa-formação na cibercultura.Teresina:EDUFPI, 2019.

SANTOS, Rosemary dos. Formação de formadores e educação superior na cibercultura:itinerâncias de grupos de pesquisa no Facebook. 2015. Tese (Doutorado em Educação) -Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015.Shifman,Limor.Memesindigitalculture. MIT press, 2014.

SILVA, M. Sala de Aula Interativa. Sétima edição. São Paulo, Loyola, 2014.

VELLOSO, Luciana. ; SANTANA, Leila ; VERAS, Pâmela ; MACHADO, Laís. Sociabilidades forjadas nas relações contemporâneas na cibercultura. EVOCATIO: Revista luso-brasileira de Filosofia, Artes e Cultura, v. 2, p. 51-70, 2022.

Corpos, gêneros e sexualidades
DISCIPLINAS ELETIVAS

Corpos, gêneros e sexualidades

EMENTA

Problematizações pós-críticas sobre corpos, gêneros e sexualidades: a construção cultural dos corpos; os dispositivos dos (cis)gêneros e das sexualidades; gênero como ferramenta teórica e in(ter)venção social. Epistemologias (trans)feministas: sobre as permanências, tensões e dissidências teórico-prático-metodológicas. A contribuição dos estudos pós-coloniais e das interseccionalidades nas articulações (trans)feministas e nos estudos de gêneros e sexualidades. (Micro)políticas queer e (trans)feministas: insubordinações de gêneros e sexualidades e seus desafios (in)disciplinares no combate a cultura patriarcal. Dispositivos (inter-intra)geracionais. Capacitismo. Novas tecnologias na modulação corporal. Redes sociais e outras virtualidades na produção das cidadanias sexuais e de gêneros: misoginia e LGBTQIAPNfobia. Prazer e desejo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALMEIDA, Guilherme. 'Homens trans': novos matizes na aquarela das masculinidades?. Revista de Estudos Feministas, Ago 2012, vol.20, n.2, p.513-523.
ANZALDÚA, Gloria. Falando em línguas: uma carta para as mulheres escritoras do terceiro mundo. Revista de Estudos Feministas, Primeiro semestre de 2000, Ano 8, pp. 229-236.
AUAD, Daniela; SEPULVEDA, Denize. Relações de Gênero e Sexualidade no Brasil: desafios interseccionais e justiça para mulheres negras e LBT’s. Revista Aceno. v. 9 n. 21, 2022, p. 187-202.
BUTLER, Judith. Cuerpos que importan. Sobre los limites materiales y discursivos del “sexo”. Buenos Aires: Paidós, 2005, pp. 313-339.
BUTLER, Judith. Problemas de Gênero - Feminismo e Subversão da Identidade - Col. Sujeito & História - 8ª Ed, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.
BOURCIER, Marie-Hélène. BILDUNGS-POST-PORN: notas sobre a proveniência do pós-pornô, para um futuro do feminismo da desobediência sexual. Revista Bagoas, n. 11, 2014, p. 15-37.
CABRAL, Mauro and BENZUR, Gabriel. Cuando digo intersex: un diálogo introductorio a la intersexualidad. Cadernos Pagu, Jun 2005, no.24, p.283-304.
COLLINS, Patricia Hill. Pensamento feminista negro. São Paulo: Boi Tempo, 2019.
COLLINS, Patricia Hill. Bem mais que ideias: a interseccionalidade como teoria social crítica. São Paulo, Boi Tempo, 2022.
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boi Tempo, 2016.
DAVIS, Angela. Mulheres, cultura e política. São Paulo: Boi Tempos, 2017.
DORLIN, Elsa. Sexo, género y sexualidades. Introducción a la teoria feminista. Buenos Aires: Nueva Visión, 2009.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. São Paulo: Ubu Editora, 2020.
FOUCAULT. Michel. História da sexualidade. A vontade de saber. [1976]. Rio de Janeiro: Graal, 1997.
GOELLNER, Silvana. A produção cultural do corpo. In LOURO, Guacira Lopes (et al.). Corpo, Gênero e Sexualidade. Um debate contemporâneo na Educação. Petrópolis: Vozes, 2012, 8ª ed, p.28-40.
GONZALEZ, Lelia. Por um feminismo afro-latino-americano. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.
HARAWAY, Donna. "Gênero" para um dicionário marxista: a política sexual de uma palavra. Cadernos Pagu, Jun 2004, no.22, p.201-246.
hooks, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática de liberdade. São Paulo: Martins Fontes, 2017.
JUNQUEIRA, Rogério Diniz. Homofobia: limites e possibilidades de um conceito em meio a disputas. Bagoas: Estudos Gays gêneros e sexualidades., v. 1,2007, p. 1-22.
LAQUEUR, Tomas. Corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio de Janeiro: Relume Dumarà, 2001.
LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: das afinidades políticas às tensões teórico-metodológicas. Educar em Revista, Dez 2007, no.46, p.201-218 LOURO, Guacira Lopes. Um corpo estranho. Ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
LOURO, Guacira Lopes. Pedagogias de gênero e da sexualidade. In LOURO, Guacira Lopes (org.) O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
MACHADO, Paula Sandrine. O sexo dos anjos: o olhar sobre a anatomia e a produção do sexo (como se fosse) natural. Cadernos Pagu (24), Campinas-SP, Núcleo de Estudos de Gênero-Pagu/Unicamp, 2005, pp.249-281.
MOUTINHO, Laura. Diferenças e desigualdades negociadas: raça, sexualidade e gênero em produções acadêmicas recentes. Cad. Pagu [online]. 2014, n.42, pp.201-248.
NARDI, Henrique Caetano; POCAHY, Fernando Altair. . Movimento LGBT. In: FLEURY-TEIXEIRA, Elizabeth; MENEGHEL, Stela N.. (Org.). Dicionário Feminino da Infâmia: acolhimento e diagnóstico de mulheres em situação de violência. 1ed.Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2015, v. 1, p. 237-238
SCOTT, Joan. Gênero uma categoria útil de análise histórica. Revista Educação & Realidade, Jul/Dez 1995, 20 (2), pp. 71-99.
RICH, Adrienne. Heterossexualidade compulsória e existência lésbica. Revista Bagoas, 2010, n.5, p. 17-44.
POCAHY, Fernando Altair. Interseccionalidade e educação: cartografias de uma prática-conceito feminista. Textura, Canoas, n.23, p.18-30 jan./jun. 2011.
POCAHY, Fernando Altair. (Micro)políticas queer: dissidências em pesquisa. Textura, Canoas, v. 18, n.38, p. 8-25, set./dez.2016.
PRECIADO, Paul. Entrevista com Paul Preciado por Jesús Carrillo. Revista Revista Poiésis, Jul 2010, n 15, p. 47-71.
SANT´ANNA, Denise. As infinitas descobertas do corpo. Revista Cadernos Pagu. (14) 2000, p.235-249.
SEPULVEDA, Denize, & SEPULVEDA, José Antonio. Laicidade do Estado e da educação: valorizando as discussões sobre gêneros e sexualidades nas escolas públicas. Retratos Da Escola, 14(28), 91–105. https://doi.org/10.22420/rde.v14i28.1107
VIGOYA, Mara Vivero. La sexualización de la raza y la racialización de la sexualidad en el contexto latinoamericano actual. Revista Latinoamericana de Estudios de Familia, enero/dic. 2009, v. 1, p. 63-81.
SIMAKAWA, Viviane Vergueiro. Por inflexões decoloniais de corpos e identidades degênero inconformes: uma análise autoetnográfica dacisgeneridade como normatividade. Dissertação de Mestrado (Cultura e Sociedade), UFBA, 2015. Capítulo 3 – Cisgeneridade pp.43-68.
WITTIG, Monique. El pensamento heterossexual y otros ensayos. Barcelona: Egales, 2006.

Cotidianos e(m) narrativas
DISCIPLINAS ELETIVAS

Cotidianos e(m) narrativas

EMENTA
A disciplina Cotidianos e(m) narrativas busca propiciar uma visão crítica e plural dos usos da narrativa nas pesquisas em educação. Conversando com autores do campo da Pesquisa Narrativa, da Pesquisa Autobiográfica e das Pesquisas com os cotidianos, nos propomos pensar formas possíveis de narrar os cotidianos, bem como, formas e tessituras com as quais podemos mergulhar.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA


ALVES, Nilda. Práticas pedagógicas em imagens e narrativas - memórias de processos didáticos e curriculares para pensar as escolas hoje. São Paulo: Cortez, 2019.

CERTEAU, Michel de. História e Psicanálise: entre ciência e ficção. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

EVARISTO, Conceição. A escrevivência e seus subtextos. In: DUARTE, Constância Lima; NUNES, Isabella Rosado (org.). Escrevivência: a escrita de nós. Reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte, 2020b. p. 26-46

FERRAROTTI, Franco. História e histórias de vida: o método biográfico nas Ciências Sociais. Natal: EDUFRN, 2014.

GARCIA, Alexandra; MOREIRA, Maria Alfredo; AMORIM, Antonio Carlos Rodrigues de. Narrativas, conversas e as múltiplas grafias de vida: reverberações curriculares. e-Curriculum, São Paulo , v. 21, e61431, 2023 . Disponível em . acessos em 12 jul. 2024. Epub 30-Jun-2023. https://doi.org/10.23925/1809-3876.2023v21e61431.

LARROSA, Jorge. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, n. 19, p. 20-28, jan./fev./mar./abr. 2002. Disponível em: . Acesso em: 10 mar. 2017.

MADDALENA, T. L., & SKLIAR, C. (2022). NARRAR LA PANDEMIA: UNA CONVERSACIÓN EN TIEMPOS DE INCERTIDUMBRE. Periferia, 14(3), 18–34. https://doi.org/10.12957/periferia.2022.70863

RIBEIRO, Tiago; SOUZA, Rafael de; SAMPAIO, Carmen Sanches (Orgs.). Conversa como metodologia de pesquisa: por que não? Rio de Janeiro: Ayvu, 2018.

Currículo e avaliação
DISCIPLINAS ELETIVAS

Currículo e avaliação

EMENTA

Globalização e políticas educacionais. Perspectivas teóricas sobre as políticas de currículo.

Conhecimento, Currículo e Avaliação. Políticas e práticas avaliativas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AFONSO, A. J. Para (re)atualizar a sociologia da avaliação. In ORTIGÃO, M. I. R. O.; DOMINGOS, F.; PEREIRA, T. V.; SANTOS, L. (Orgs.). Avaliar para aprender no Brasil e em Portugal: perspectivas teóricas, práticas e de desenvolvimento. Curitiba: CRV, 2019, p. 257-272

AFONSO, A. J. Para uma conceitualização alternativa de accountability na educação. Educação & Sociedade, v. 33, n. 119, p. 471-484, 2012.

BARRIGA, A. A avaliação na educação mexicana. Excesso de programas e ausência da dimensão pedagógica. Sísifo / Revista de Ciências da Educação · n.º 9 · mai/ago 09.

BARRIGA, A. D. Impacto das políticas de avaliação e de qualidade nos projetos curriculares. In: LOPES, Alice C.; ALBA, Alicia (Orgs.). Diálogos curriculares entre Brasil e México. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 2014, pp. 147-175.

BARRIGA, A. De la evaliación individual a la evaluación social-integrada: la institucion educativa, su unidad. In: BARRIGA, A. D. Docencia y evaluación em la Reforma Educativa (Coord.). 2003

BAUER, A.; GATTI, B.A.; TAVARES, M.R. (Org.). Ciclo de Debates Vinte cinco anos de avaliação de sistemas educacionais no Brasil: origens e pressupostos. V. 1. Florianópolis: Editora Insular, 2013.

BIESTA, Gert. O dever de resistir: sobre escolas, professores e sociedade. Educação (Porto Alegre), v. 41, n. 1, p. 21-29, jan.-abr. 2018.

BONAMINO, A.; SOUSA, S. Três gerações de avaliação da educação básica no Brasil: interfaces com o currículo da/na escola. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 38, n. 2, p. 373-388, abr./jun. 2012

BROOKE, N. Marcos históricos na reforma da educação. Belo Horizonte: Editora Fino trato, 2012.

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ESTEBAN, M. T. Considerações sobre a política de avaliação da alfabetização: pensando a partir do cotidiano escolar. Revista Brasileira de Educação, v. 17, n. 51, set.-dez. 2012.

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ORTIGÃO, M. I. R. e PEREIRA, T. V. Homogeneização Curricular e o Sistema de Avaliação Nacional Brasileiro: o caso do estado do Rio de Janeiro. Educação Sociedades & Culturas, p. 157-173, 2016.

ORTIGÃO, M. I. R.; FRENANDES, D.; PEREIRA, T. V.; SANTOS, L. (Orgs.). Avaliar para aprender no Brasil e em Portugal: perspectivas teóricas, práticas e de desenvolvimento. Curitiba: CRV, 2019.

PEREIRA, Talita Vidal. Políticas e Práticas Avaliativas: Outras Possibilidades de Interpretar Antigos Problemas. Currículo Sem Fronteiras, V. 23, P. E1151-12, 2023.

RIZVI, F.: LINGARD, B. Análisis de políticas educativas en mundo globalizado. In: RIZVI, F.;/, LINGARD, B. Cap. 3. Políticas educativas en un mundo globalizado. Madrid, Morata, 2013.

SOUZA, C. Prado; FERREIRA, S. L.; MARCONDES, A. P. Justiça na avaliação, igualdade e equidade. In: LOPES, Alice C.; ALBA, Alicia (Orgs.). Diálogos curriculares entre Brasil e México. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 2014, pp. 177-205.




Currículo e docência
DISCIPLINAS ELETIVAS

Currículo e docência

EMENTA
Globalismos, localismos e normatividade em políticas de currículo e formação de professores. Globalização e Localismo numa leitura pós-estrutural. Neoliberalismo como normatividade. Políticas de identidade e diferença no currículo e na formação de professores. Performatividade e responsabilização na formação de professores. Didática e a fabricação da docência. A linguagem da responsabilidade na educação e na docência.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GATTI, Bernardete Angelina. Professores do Brasil: novos cenários de formação / Bernardete Angelina Gatti, Elba Siqueira de Sá Barretto, Marli Eliza Dalmazo Afonso de André e Patrícia Cristina Albieri de Almeida. – Brasília: UNESCO, 2019.Cap. I – História e contemporaneidade: formação e trabalho de professores e professoras. (p. 15 a 45) e Capítulo IX - (p. 303 a 317)
DIAS, Rosanne E. Demandas das políticas curriculares para a formação de professores no espaço ibero-americano. Revista e-Curriculum, São Paulo, n.11 v.02 ago.2013, p.461-478.
BALL, Stephen J. Educação Global S. A.: novas redes de políticas e o imaginário neoliberal. Tradução de Janete Bridon. Ponta Grossa: UEPG, 2014. (Cap. 2 e 3)
LOPES, Alice. Normatividade e intervenção política: em defesa de um investimento radical. In: LOPES, Alice C., MENDONCA, Daniel (org.) A teoria do discurso de Ernesto Laclau: ensaios críticos e entrevistas. São Paulo: Annablume, p.117-147, 2015.
HALL, Stuart. A questão multicultural. In: HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora da UFMG, p.51-94, 2003.
APPADURAI, Arjun. Dimensões culturais da Globalização. Lisboa, Editorial Teorema, 2004. (cap.2)Obs.: A página de Appadurai dá acesso a textos mais recentes com análises da identidade em tempos de globalização. Para quem ler em inglês, pode trocar a leitura.
GOODSON, Ivor. Todas as pessoas solitárias. A LUTA PELO SIGNIFICADO PRIVADO E PELO PROPÓSITO PÚBLICO NA EDUCAÇÃO. In: GOODSON, Ivor. Currículo, Narrativa e Futuro Social. Tradução Henrique Carvalho Calado. Campinas, SP: Editora Unicamp, 2019. p.195-226.
GARCIA, Maria Manuela A.; HYPOLITO, Álvaro M. & VIEIRA, Jarbas S. As identidades docentes como fabricação da docência. Educação e Pesquisa, , v. 31, n. 1, p. 45-56, jan./abr. 2005.
MACEDO, Elizabeth, RANNIERY, Thiago. POLÍTICAS PÚBLICAS DE CURRÍCULO: diferença e a ideia de público. Currículo sem Fronteiras, v. 18, n. 3, p. 739-759, set./dez. 2018.
BURBULES, Nicholas. Uma gramática da diferença: algumas formas de repensar a diferença e a diversidade como tópicos educacionais. In: GARCIA, Regina Leite; MOREIRA, Antonio Flávio. Currículo na contemporaneidade: incertezas e desafios. São Paulo: Cortez, 2012. p. 175-206.
BALL, Stephen. Performatividades e Fabricações na Economia Educacional: rumo a uma sociedade performativa. Educação & Realidade. 35(2): 37-55 maio/ago.2010.
HYPÓLITO, Alvaro e IVO, Andressa A. Políticas curriculares e sistemas de avaliação: efeitos sobre o currículo. Revista e-Curriculum, São Paulo, n.11 v.02 ago.2013, Programa de Pós-graduação Educação: Currículo – PUC/SP http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum
BUTLER, Judith. Introdução – Sobre a vulnerabilidade linguística. In: BUTLER, Judith. Discurso do ódio: uma política do performativo. São Paulo: Editora UNESP, p. 11-75, 2021
LYOTARD. Jean-François. O ensino e sua legitimação pelo desempenho. Condição PósModerna. Rio de Janeiro: José Olympio, 2002, pp.88-98.
Apresentação e análise das legislações/normativas dos campos de políticas curriculares e docência: DCN 2002; DCN 2015, DCN 2019
LOPES, Alice. Por um currículo sem fundamentos. Linhas Críticas, Linhas Críticas, Brasília, DF, v.21, n.45, p. 445-466, mai./ago. 2015.
FICHTER FILHO, Gustavo Adolf; OLIVEIRA, Breynner Ricardo de e COELHO, Jianne Ines Fialho. A trajetória das Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação docente no Brasil: uma análise dos textos oficiais . Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 16, n. esp. 1, p. 940-956, mar. 2021.
DINIZ: PEREIRA, Julio. Formação de professores da Educação Básica no Brasil no limiar dos 20 anos da LDBEN. Notandum 42 set-dez 2016 – CEMOrOC - Feusp / IJIUniv. do Porto.
FREITAS. Helena de. 30 Anos da Constituição: Avanços e retrocessos na formação de professores. Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 12, n. 24, p. 511-527, nov./dez. 2018. Disponível em:
MILLER, Janet; MACEDO, Elizabeth. Políticas públicas de currículo: autobiografia e sujeito relacional. Práxis Educativa, Ponta Grossa, v. 13, n. 3, p. 948-965, set./dez. 2018 Disponível em: http://www.revistas2.uepg.br/index.php/praxiseducativa
CUNHA, Érika V. RITTER, Claudia S.. A experiência como perturbação à prescrição na política curricular. Roteiro, Joaçaba, v. 46, jan./dez. 2021.
BIESTA, Gert. A comunidade daqueles que não têm nada em comum: educação e a linguagem da responsabilidade. In: BIESTA, Gert. Para além da aprendizagem. Autentica, 2013.
SANTOS; Geniana; BORGES, Veronica; LOPES, Alice. Formação de Professores e Reformas Curriculares: Entre Projeções e Normatividade. Linhas Críticas, Brasília, DF, v.25 - p.239-256
DOURADO, Luiz Eduardo; AGUIAR, Márcia Angela. BNCC e formação de professores: concepções, tensões, atores e estratégias. Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 13, n. 25, p. 33-37, jan./mai. 2019. Disponível em:
http://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/issue/view/35

Currículo performatividade e diferença
DISCIPLINAS ELETIVAS

Currículo performatividade e diferença

EMENTA

Perspectiva pós-estrutural. Currículo -cultura como produção discursiva. Cultura e diferença. Performatividade na obra de Bhabha, Bali e Butler


BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BALL, S. J. Performatividade e fabricações na economia educacional: rumo a sociedade performativa.  Educação & Realidade, v. 35, o. 2, p. 37 55, mai/ago. 2010.

BALL, S. J. Reforma educacional como barbárie social: autenticidade. Práxis Educativa, v.7, n. 1, p. 33-52, jan./jun. 2012.

BALL. S. J. Profissionalismo, gerencialismo e performatividade. Cad. Pesqui., São Paulo , v. 35, n. 126, p. 539-564, Dec. 2005. 

BALL, S. J. Reformar escolas/reformar professores e os terrores da performatividade. Revista Portuguesa de Educação, v. 15, n. 2, p. 3-23.2002.

BARAD, K. Performatividade pós-humanista: para entender como a matéria chega à matéria Vazantes. v.1, n. 1, 2017, p. 07-34.

BHABHA, H. O local de cultura. Belo Horizonte: UFMG, 2001

BUTLER, J. et al Debates feministas - um intercâmbio filosófico. São Paulo: Ed.  UNESP ,  2018.

BUTLER, J. Meramente cultural. Idéias, Campinas, São Paulo, vol. 7, n. 2. julho/dez 2016, pp.227-248.

BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. 8 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.

BUTLER, J. Corpos que pesam: sobre os limites discursivos do ''sexo". In: LOURO, G. L. O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte Autêntica, 2001, pp. 151-172.

LACLAU. E.; BUTIER, J. Los usos de la igualdad.    ln: CRITCHLEY, S.; MARCHART O. (comp.) Laclau-Aproxin1aciones críticas a su obra. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica. 2008.

Diversidade no Processo Educacional
DISCIPLINAS ELETIVAS

Diversidade no Processo Educacional

EMENTA
Cultura escolar e processos formativos; dimensões da educação no desenvolvimento humano e ensino; processos formativos na educação escolar e a noção de métodos universais; tensões entre formação, instrução e diversidade: discussões sobre dinâmicas e culturas de currículo na educação básica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALMEIDA, R. B. de; MOHN, R. F. F.; SOUZA, R. P. de. POLÍTICAS SOCIAIS E EDUCACIONAIS NA VIRADA DO SÉCULO XXI: ESTADO, NEOLIBERALISMO E EDUCAÇÃO. Revista Fragmentos de Cultura - Revista Interdisciplinar de Ciências Humanas, Goiânia, Brasil, v. 29, n. 1, p. 27–42, 2019. DOI: 10.18224/frag.v29i1.7150. Disponível em: https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/fragmentos/article/view/7150. Acesso em: 25 jun. 2024.
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Barreto, André Valente de Barros, & Pelbart, Peter Pal. (2023). Educação para a potência ou a arte dos bons encontros: três ou quatro ideias sobre Espinosa e educação. Revista Brasileira de Educação, 28, e280032. Acesso: http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782023000100232
Basil, C; Coll, C. (1996[1993]) A construção de um modelo prescritivo da instrução: A teoria da aprendizagem cumulativa. In: Coll; Palacios; Marchesi. Desenvolvimento, psicologia e educação. V. 2. Trad. port.: Porto Alegre: Artes Médicas.
BOLSANELLO, M A (1996) Darwinismo social, eugenia e racismo “cientifico”: sua repercussão na sociedade e na educação brasileira. Educ em Revista. V. 12. Acesso: https://www.scielo.br/j/er/a/sNH6RP4vvMk6wtPSZztNDyt/?lang=pt
CADAVIZ, A (2010) Proletários de todo o mundo, higienizai-vos! [... ...]. Dissertação de mestrado: Porto Alegre: PUCRS. Acesso: https://repositorio.pucrs.br/dspace/handle/10923/3810#preview
CAMACHO, G. (2005) Sociedad racional y educación: la génesis de la racionalidad educativa modernista. Revista Electrónica Educare, 8, 11-47. https://doi.org/10.15359/ree.2005-8.1
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GALVÃO, A M (2022) Analfabetismo, práticas de cura e população negra: uma análise da produção discursiva da imprensa brasileira na década de 1850. In: Praxis Educacional. V. 18 (49). Acesso: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/10768
GÓES Jr, E (2008) Higienismo e positivismo no Brasil: unidos e separados nas campanhas sanitárias (1900 - 1930). Dialogias. V. 1. Acesso: https://periodicos.uninove.br/dialogia/article/view/839
GOUVEIA, M C (2007) A escolarização da criança brasileira no século XIX: apontamentos para uma re-escrita. In: Ver Educação em Questão. V. 14. Acesso: https://periodicos.ufrn.br/educacaoemquestao/article/view/4467/3658
LEAL; SALES (2021) METODOLOGIAS ATIVAS: EFEITOS DE VERDADE ACERCA DA INOVAÇÃO NO ENSINO DENTRO DA RACIONALIDADE NEOLIBERAL. Eccos Ver. Cient. v. 51. Acesso: https://periodicos.uninove.br/eccos/article/view/10725/8970
Macedo, E.. (2015). Base Nacional Comum para Currículos: direitos de aprendizagem e desenvolvimento para quem?. Educação & Sociedade, 36(133), 891–908. https://doi.org/10.1590/ES0101-73302015155700
Marinho-Araujo, C. M., & Almeida, L. S.. (2016). Abordagem de competências, desenvolvimento humano e educação superior. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 32(spe). https://doi.org/10.1590/0102-3772e32ne212
MARTINS, Marcos Francisco. TODOS EDUCAM PARA A CIDADANIA. Cadernos de Pesquisa, v. 26, n. 1, p. 149–166, 29 Mar 2019 Disponível em: https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/11102
Meira, M. E. M.. (2012). Para uma crítica da medicalização na educação. Psicologia Escolar E Educacional, 16(1), 136–142. https://doi.org/10.1590/S1413-85572012000100014
MELO, A. (2011) DA ANTIGUIDADE AO RENASCIMENTO: OS EXEMPLA E A PROMOÇÃO DE UM IDEAL DE PERFEIÇÃO HUMANA. Anuário de Estudios Filológicos. V. 34. Acesso: https://dehesa.unex.es/bitstream/10662/663/4/0210-8178_34_125.pdf
Mori, N. N. R. (2016). https://doi.org/10.4025/actascieduc.v38i1.26236
NAXARA, M (1994) Brasil e brasileiros: interpretações cientificistas/ensaios de caracterização. Ver. História. V. 129-131. Acesso: https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/18718/20781
Palacios; Coll, Marchesi. (1996[1993]) Desenvolvimento psicológico e processos educacionais. In: Desenvolvimento, psicologia e educação. V. 1. Trad. port.: Porto Alegre: Artes Médicas.
REBOUÇAS, G. M. (2015) O avesso do sujeito: provocações de Foucault para pensar os direitos humanos. In: Rev. Opinión Jurídica. V. 14(2). Acesso: https://revistas.udem.edu.co/index.php/opinion/article/view/1548/1592
SANTOS, R. (2020) Às voltas com a questão do sujeito: da transparência à encarnação. Educ. e Filosofia. V. 34(72). Acesso: https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/51907
Vargas, V. do C. C. de ., Selig, P. M., Andrade, D. F. de ., & Ribeiro, J. L. D.. (2008). Avaliação dos intangíveis: uma aplicação em capital humano. Gestão & Produção, 15(3), 619–634. https://doi.org/10.1590/S0104-530X2008000300015
XAVIER (2919) História e historiografia da Educação de Jovens e Adultos no Brasil - inteligibilidades, apagamentos, necessidades, possibilidades. Ver Bras de História da Educação. V. 19. Acesso: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/46924

Educação continuada: da inclusão ao aprender por toda a vida
DISCIPLINAS ELETIVAS

Educação continuada: da inclusão ao aprender por toda a vida

EMENTA

Caracterização da educação continuada sob fundamentos epistemológicos e teórico-práticos. Percurso histórico do conceito, confrontando marcos internacionais com políticas educacionais, com cultura e práticas em espaços que educam na sociedade brasileira. Compreensão multirreferencial de sentidos da inclusão segundo a diversidade de sujeitos, da desigualdade social e de processos de aprendizado ao longo da vida. Fundamentos epistemológicos do aprender por toda a vida.


BIBLIOGRAFIA BÁSICA 

ALHEIT, Peter, DAUSIEN, Bettina. Processo de formação e aprendizagens ao longo da vida. In: Educação e Pesquisa. São Paulo, v. 32, n. 1, p. 177-197, jan./abr. 2006. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022006000100011. Acesso em 12 ago. 2019.
AMEIGEIRAS, Aldo; JURE, Elisa (comp.). Diversidad cultural e interculturalidad. Buenos Aires: Prometeo Libros; Los Polvorines: Univ. Nacional de General Sarmiento, 2006.
BERTICELLI, Ireno Antonio. Epistemologia e educação. Chapecó: Argos, 2006.
COLLARES, Cecília A. L.; MOYSÉS, Maria Aparecida A.; GERALDI, João Wanderley. Educação continuada: a política da descontinuidade. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/es/v20n68/a11v2068.pdf .
DANTAS, Aline Cristina de Lima; PAIVA, Jane; OLIVEIRA, Inês Barbosa de. Pensar o direito humano à educação. Arquivos Analíticos de Políticas Educativas. AAPE/EPAA. v. 28 n. 110. 27 de julho de 2020. Disponível em file:///F:/ARQUIVO%20JP/Arquivos%20textos%20e%20imagens%20PRINCIPAL/Revistas/AAPE%20EPA A/AAPE%20maio2019/pkpadmin,+v28+n+Dantas+Oliveira+Paiva+FNL.pdf. Acesso em 8 ago. 2022.  
FERRARO, Alceu Ravanello. História inacabada do analfabetismo no Brasil. São Paulo: Cortez, 2009.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança. Um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
HADDAD, Sérgio. A educação continuada e as políticas públicas no Brasil. In: Reveja. Revista de Educação de Jovens e Adultos. v. 1, n. 0, p. 1-113, ago. 2007. Disponível em www.reveja.com.br.
hooks, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. Tradução de Marcelo Brandão Cipolla. 2. ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2017.
IRELAND, Timothy Denis. Educação ao Longo da Vida: aprendendo a viver melhor. In: Sisyphus — Journal of Education, v. 7, n. 2, p. 48-64, 2019. Universidade de Lisboa. Disponível em https://doi.org/10.25749/sis.17604 . Acesso em 17 ago. 2022.
LANDER, Edgardo (comp.). La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires: Clacso, 2000.
LOBO, Lília Ferreira. Os infames da história. Pobres, escravos e deficientes no Brasil. Rio de Janeiro: Faperj: Lamparina, 2008.
MORIN, Edgar. Para onde vai o mundo? Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2010.
PAIVA, Jane (org.). Aprendizados ao longo da vida: sujeitos, políticas e processos educativos. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2019.
PAIVA, Jane. Imaginando uma EJA que atenda a demandas de cidadania, equidade, inclusão e diversidade. Currículo sem Fronteiras, v. 19, n. 3, p. 1142-1158, set./dez. 2019. Disponível em https://www.curriculosemfronteiras.org/vol19iss3articles/paiva.pdf. Acesso em 8 ago. 2022.
PAIVA, Jane. Os sentidos do direito à educação para jovens e adultos. Rio de Janeiro: DP et alii: FAPERJ, 2009.
PAIVA, Jane; SOARES, Andreia Cristina; BARCELOS, Luciana Bandeira. Educação continuada, qualidade e diversidade: um olhar complexo sobre aprendentes jovens e adultos. p. 17-38. In: Debates em Educação. Maceió, v. 6, n. 11, jan./jun. 2014. Disponível em http://www.seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/view/1328/933 . Acesso em 21 ago. 2019.
SANTOS, Boaventura de Sousa (org.). As vozes do mundo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009.
SANTOS, Boaventura de Sousa (org.). Construindo as Epistemologias do Sul: Antologia Esencial. v. I: Para um pensamento alternativo de alternativas. Compilado por Maria Paula Meneses... [et al.]. 1. ed. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO, 2018.
SCHMELKES, Sylvia. Interculturalidad y educación de jóvenes y adultos. p. 651-660. In: La educación de adultos y las cuestiones sociales. Pátzcuaro, Michoacán, México: CREFAL, 2008.
SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. Trad. Laura Teixeira Motta. Cap. 4 Pobreza como privação de capacidades. p. 120-149. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
SPOSITO, Marília Pontes. Uma perspectiva não escolar no estudo sociológico da escola. p. 19-43. In: PAIXÃO, Lea Pinheiro; ZAGO, Nadir (orgs.). Sociologia da educação. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2007.
TORRES, Rosa-María. ¿Aprendizaje a lo largo de toda la vida en el Norte y educación básica en el Sur? Disponível em file:///J:/Pen%20drive%2064Gb/Proped/Disciplina%20Educa%C3%A7%C3%A3o%20continuada%202019- 2/Textos/AprendizajePermanenteESP.pdf. Acesso em 21 ago. 2019.
WALSH, Catherine. Interculturalidad crítica y pedagogía decolonial: apuestas (des)de el in-surgir, re-existir y re-vivir. In: P. Medina (ed.). Educación intercultural en América Latina: memorias, horizontes históricos y disyuntivas políticas (p. 25-42). México, D. F.: Plaza y Valdés, S. A. 2009.
WALSH, Catherine. Práticas insurgentes de resistir, (re)existir e (re)vivir. Tomo I. Serie Pensamiento Decolonial. Editora Abya-Yala. Equador, 2017.

Oferecida em: 2023.2

Educação, viagens e viajantes
DISCIPLINAS ELETIVAS

Educação, viagens e viajantes

EMENTA

A disciplina aborda concepções de gênero e mulheres, teorias feministas e o corpo, feminilidade e mulheridade, raça/etnia, classe, sexualidade e seus aspectos geracionais, problematizando as desigualdades constitutivas da sociedade brasileira, buscando na compreensão das interseccionalidades discutir suas manifestações nas relações entre os sujeitos. O curso parte da discussão sobre a cultura de produção da diferença e a naturalização da desigualdade, fazendo um diálogo entre os marcadores político-sociais e as interseccionalidades.


BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AKOTIRENE, Carla. O que é interseccionalidade? São Paulo: Ed. Letramento, 2018.

AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Pólen, 2019. 152p. (Feminismos Plurais / coordenação de Djamila Ribeiro).

ALMEIDA, Silvio. Racismo estrutural. São Paulo: Pólen, 2019. 

ALMEIDA, Tânia Mara Campos. 'Gênero' e 'raça' nas relações e desigualdades sociais - noções preliminares. In: Lourdes Bandeira; Mariza Motta; Edson Farias. (Org.). Encontros com a Sociologia. Brasília: Selo SOL, 2019, v. 1, p. 53-77. 

ALMEIDA, Tânia Mara Campos; CREMONA, Florencia Maria. Ideologia de gênero, comunicação e educação no Brasil e na Argentina. In: Kátia Belisário; Dione Moura; Liziane Guazina. (Org.). Gênero em Pauta: Desconstruindo Violências, Construindo Novos Caminhos. Curitiba: Appris, 2019, v. 1, p. 29-38.

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BANDEIRA, Lourdes. Feminismo: Memória e História. In: SALES, Celecina et al (Orgs). Feminismo, Memória e História. Fortaleza, Imprensa Universitária, 2000.

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PASINATO, Wânia. Oito anos de Lei Maria da Penha. Entre avanços, obstáculos e desafios. Estudos Feministas, Florianópolis, maio-agosto/2015, p. 533-545. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ref/v23n2/0104-026X-ref-23-02-00533.pdf

PRUBIN, Gayle. O Tráfico de Mulheres: notas sobre a “economia política” do sexo. In: PRUBIN, Gayle. Políticas do Sexo, São Paulo, Ubu Editora, 2017.

RIBEIRO, Djamila. O que é: lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento, Justificando, 2017. 

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 VIANNA, Cláudia; BORTOLINI, Alexandre. Discurso antigênero e agendas feministas e LGBT nos planos estaduais de educação: tensões e disputas. Educação e Pesquisa, v. 46, p. 1-25. 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1678-4634202046221756

Ensino de matemática em seus aspectos históricos
DISCIPLINAS ELETIVAS

Ensino de matemática em seus aspectos históricos

Ementa:  A disciplina abordará referências teórico-metodológicas de pesquisas atuais relativamente à matemática presente nos ensinos escolares e à matemática da formação de professores em perspectiva histórica. Diferentes autores internacionais terão seus textos estudados à luz das pesquisas sobre o saber profissional do professor que ensina matemática. (vide ementa detalhada abaixo junto à bibliografia)

BIBLIOGRAFIA BÁSICA 

BERTINI, L. F.; VALENTE, W. R. Os problemas aritméticos e as articulações entre o ensino e a formação de professores: elementos da matemática do ensino. Cadernos CEDES, 41, 115, no prelo.

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BOURDIEU, P. Meditações pascalianas. Bertrand Brasil, 2001.

BOURDIEU, P. O campo científico. In: ORTIZ, R (Org.). A sociologia de Pierre Bourdieu. São Paulo: Olho D'Água , 2013. p. 112-143.

BOURDIEU, P. Os usos sociais da ciência: por uma sociologia clínica do campo científico. São Paulo: UNESP, 2004.

BOURDIEU, P. Razões práticas: sobre a teoria da ação. 11ed. Campinas, SP: Papirus, 2011

BOURDONCLE, Raymond. Profissionnalisation, formes et dispositifs. Recherche & Formation/Année 2000/35/pp.117-132.Disponível em: https://www.persee.fr/doc/refor_0988-1824_2000_num_35_1_1674

BURKE, P. O que é história do conhecimento? São Paulo: Editora Unesp, 2016

CHERVEL, A. História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de pesquisa. Teoria & Educação, 2, 1990. p. 177-229. Disponível em: https://docero.com.br/doc/nsvxc51. Acesso em: 20 out. 2020.

FRANÇA, D. M. de A. . Afro do Amaral Fontoura: a sistematização de saberes aritméticos para os cursos de formação de professores da Guanabara (1960-1974). Cadernos de História da Educação, [S. l.], v. 21, n. Contínua, p. e066, 2022. DOI: 10.14393/che-v21-2022-66. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/che/article/view/64742. Acesso em: 16 fev. 2022.

FRANÇA, D. M. Matemática nas séries iniciais: o que mudou? (2019). Curitiba: Appris

FRANÇA, Denise Medina e SANTOS, Edilene Simões Costa dos. SANGIORGI: A sistematização de saberes docentes na formação de professores. Cadernos CEDES [online]. 2021, v. 41, n. 115 [Acessado 20 setembro 2021], pp. 215-229. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/CC245626>. Epub 17 Set 2021. ISSN 1678-7110. https://doi.org/10.1590/CC245626.

FRANÇA, D. M.; SANTOS, E. . Knowledge of “Pre mathematics” in Times of the Modern Mathematics Movement (1960-1980). Pedagogical Research, 2020, 5(3), em0071 e-ISSN: 2468-4929.Disponivel em: https://www.pedagogicalresearch.com/article/knowledge-of-pre-mathematics-in-times-of-the-modern-mathematics-movement-1960-1980-8282. Acesso: 18 out. 2022

HOFSTETTER, R.; SCHNEUWLY, B. Disciplinarização e disciplinação: as ciências da educação e as didáticas das disciplinas sob análise. In: HOFSTETTER, R.; VALENTE, W.R. Saberes em (trans)formação. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2017, p. 21-54.

HOFSTETTER, R.; SCHNEUWLY, B. "Profissionalização" e formação de professores: uma tipologia dos saberes de referência para a docência. In: VALENTE, W.R. (Org.) Ciências da educação, campos disciplinares e profissionalização: Saberes em debate para a formação de professores. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2017, p. 17-62

JULIA, D. A cultura escolar como objeto histórico. Revista Brasileira de História da Educação, Campinas, v. 1, n. 1, p. 9-43, jan./jun. 2001. Disponível ehttp://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/38749. Acesso em 20 out. 2020.

MORAIS, R. Theoretical and Methodological Approach of Research on the Production of New Mathematical Knowledge by Education            Experts.; Pedagogica Research, 2020. Disponível em: https://www.pedagogicalresearch.com/download/theoretical-methodological-approach-of-research-on-the- production-of-new-mathematical-knowledge-by-8272.pdf )

MORAIS, R Intellectual? No", expert. In: Revista Acta Scientiae, 2019, p. 3-12) Disponível em: http://www.periodicos.ulbra.br/index.php/acta/article/view/5169/0 

MORAIS, R . Os experts e o saber profissional do professor que ensina matemática. Morais, R. S.; Valente, W. R., 2020, In: Revista Ciências & Educação, v. 26, e20029.

PINTO, N. B. História das disciplinas escolares: reflexão sobre aspectos teórico-metodológicos de uma prática historiográfica. Rev. Diálogo Educ., Curitiba, v. 14, n. 41, p. 125-142, jan./abr. 2014.

PINTO, Neuza Bertoni. Transformações dos saberes para ensinar matemática nos primeiros anos escolares em tempos da escola ativa e do trabalho docente como um ofício (1920-1960). ACERVO – Boletim do Centro de Documentação do GHEMAT -SP. v. 3, p. 1-18, 2021. Disponível em: http://acervo.ghemat.com.br/index.php/ACERVO-GHEMAT/index.

TARDIF, Maurice. Os professores diante do saber: esboço de uma problemática do saber docente. In: Saberes Docentes e formação profissional. Editora Vozes, Petrópolis, RJ: Vozes, 2002, pp. 31-55.

VALENTE, W. R. Considerações sobre a matemática escolar numa abordagem histórica. Cadernos de História da Educação (UFU), Uberlândia, MG, v. 3, n.1, p. 77-82, 2005. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/160367. Acesso em 19 jun. 2021

VALENTE, Wagner Rodrigues. Saber objetivado e formação de professores: reflexões pedagógico-epistemológicas. Revista História da Educação (Online), 2019, v.33: e 77747, p. 1-22. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/asphe/article/view/77747/pdf

VALENTE, Wagner Rodrigues; BERTINI, L. F. ; MORAIS, R. S. Saber profissional do professor que ensina matemática: discussões teórico-metodológicas de uma pesquisa coletiva em perspectiva histórica. REVISTA BRASILEIRA DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, v. 21, p. 1-20, 2021.

VALENTE, Wagner Rodrigues. A pesquisa sobre história do saber profissional do professor que ensina matemática: interrogações metodológicas. PARADIGMA (MARACAY), v. XLI, p. 900-911, 2020.

VALENTE, Wagner Rodrigues. Ciências da Educação, Campos Disciplinares e Profissionalização: saberes em debate para a formação de professores. 1. ed. São Paulo: L F Editorial, 2020. v. 1. 245p




Oferecida em: 2022.2

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Escola, memória e cultura escrita
DISCIPLINAS ELETIVAS

Escola, memória e cultura escrita

EMENTA

Relações entre escrita e memória; Práticas, usos e representações da escrita; Escola como lugar de memória pessoal e coletiva; Memorialística e escola; Escrita escolar como fonte histórico-educativa; Escola como espaço de aprendizagem e exercício da escrita; Práticas de memória docente e Iniciativas de preservação das escritas escolares.

BIBLIOGRAFIA

ALBERCA, Manuel. La escritura invisible. Testimonios sobre el diario íntimo. Oiartzun: Sendoa, 2000.

ANTONELLI, Quinto; BECCHI, Egle (eds.). Scritture bambine. Testi infantili trapassato e presente. Roma-Bari: Laterza, 1995.

ARTIÈRES, Philippe. Arquivar a própria vida. Estudos Históricos. CPDOC/FGV. 1998. pp. 9-34.

BRAGA, Rosa Maria de Souza. Caligrafia em pauta: a legitimação de Orminda Marques no campo educacional. Rio de Janeiro. Universidade do Estado do Rio de Janeiro: Programa de Pós-Graduação em Educação. Dissertação de Mestrado, 2008.

CAMACHO, Suzana Brunet. Cadernos de segredos: marcas da educação católica na escrita íntima. Rio de Janeiro: UERJ, Dissertação de Mestrado. 2005.

CARVALHO, Aline P. de Castro e MIGNOT, Ana Chrystina. “Peço perdoar os borrões”: marcas da escolarização em cartas de amor. In Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica, v.7.n 22. 2022. pp. 738-754.

CASTILLO GÓMEZ, Antonio. Grafias no cotidiano: escrita e sociedade na história (séculos XIX a XX). Rio de Janeiro: EdUERJ/ Niterói: EdUFF, 2021.

CASTILLO GÓMEZ, Antonio e SIERRA BLAS, Verônica (orgs). Mis primeros pasos: alfabetización, escuela y usos cotidianos de la escritura (siglos XIX y XX). Gijón: Ediciones Trea. 2008.

CASTILLO GÓMEZ, Antonio y SIERRA BLÁS, Verónica (dirs). Cinco siglos de cartas: historia y prácticas epistolares en las épocas moderna y contemporânea. Huelva: Universidad de Huelva, 2014.

GOMES, Antonia Simone Coelho. Templo do saber: a consagração da Escola Estadual Melo Viana em Carangola – Minas Gerais. Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro: UERJ, 2002.

KUSHNIR, Beatriz. De ordem superior... Os bilhetinhos da censura e os rostos das vozes. In GOMES, Ângela de Castro (org). Escrita de si, escrita da história. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2004, pp. 357-378.

MEDA, Juri, MONTINO, Davide e SANI, Roberto. School exercise books: a complex source for a History of the approach to schooling and education in the 19 th and 20 th centuries. Florence: Italy, 2010.

MIGNOT, Ana Chrystina e CUNHA, Maria Teresa Santos (orgs). Práticas de memória docente. São Paulo: Cortez, 2003.

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SIERRA BLAS, Verônica, MARTINEZ, Laura e MONTEAGUDO, José Ignácio (orgs). Esos papeles tan llenos de vida... materiales para el estudio y edición de documentos personales. Girona: CCG Ediciones, 2009.

SOUZA, Elizeu Clementino de. Escritas, narrativas e doenças crônicas: cartas e processo de biografização In: MIGNOT, Ana Chrystina (orgs.). A ilusão do leitor: cartas, imprensa e educação. Curitiba: Editora CRV, 2018, p. 99-120.

PERES, E. T.. A Aprendizagem da leitura e da escrita entre negras e negros escravizados no Brasil: as várias histórias dos sem arquivos. Cadernos de História da Educação (Online), v. 19, p. 149-166, 2020.

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WISSENBACH, Maria Cristina Cortez. Cartas, procurações, escapulários e patuás: os múltiplos significados da escrita entre escravos e forros na sociedade oitocentista brasileira. In Revista Brasileira de História da Educação. Editora Autores Associados/SBHE, no 4, pp. 103-122, jul-dez. 2002.

Feminização da profissão docente
DISCIPLINAS ELETIVAS

Feminização da profissão docente

EMENTA
Perspectivas de estudo acerca da memória e história da feminização da profissão docente. Análise sócio-histórica do trabalho e da profissão dos professores. Instituições de formação, corporações, associativismo e conhecimentos especializados. Fontes para o estudo da feminização da profissão docente no Brasil: a imprensa periódica educacional: jornais, revistas e manuais pedagógicos, documentos memorialísticos e autobiográficos. Relações de gênero e história da profissão docente no Brasil. As políticas de formação de um "corpo" docente como agentes do Estado.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: Editora UNESP, 1999.
DEL PRIORE, M. Histórias da gente brasileira. Império, v.2. São Paulo: Leya, 2016.
DUARTE, C. L. Imprensa feminina e feminista no Brasil: século XIX: dicionário ilustrado. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2016.
CAMPOS, R. D. de. A educação entre a ética e a estética: os álbuns ilustrados paulistas (1915-1929). Uberlândia: Edufu, 2023.
CAMURÇA, Z. S. V. Mulheres viajantes no Brasil, século XIX. Fortaleza: Gráfica e Editora Pouchain Ramos, 2012.
CANO, S. M. De Evas, Marías y otras mujeres: arte, cristianismo y género. Madrid: Editora PPC, 2022.

ESTRELA, M. T. (org.) Viver e construir a profissão docente. Porto: Porto Editora, Colecção Ciências da Educação, 1997.
FERNANDES, R. Os caminhos do ABC. Porto: Porto Editora, Colecção Mundo de Saberes 7, 1994.
FONTANA, R. A. C. Como nos tornamos professoras? Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
FRANCO, G. História da Pedagogia. São Paulo: Editora UNESP, 1999.
GÓMEZ, A. C. Grafias no cotidiano: escrita e sociedade na história (séculos XVI e XX). Rio de Janeiro: Eduerj; Niterói: Eduff, 2020.
GALLO, S. (Org.) A formação de professores na sociedade do conhecimento. Bauru, SP: Edusc, 2004.
GOUVEIA, M. C. Mestre: profissão professor(a) – processo de profissionalização docente na província mineira no período imperial. Revista Brasileira de História da Educação. Campinas, SP. Editora Autores Associados, 2001.
LEBRUM, F. et al. Histoire de I’enseignement et de l’éducation II. 1480-1789. Collection tempus. Nouvelle Librairie de France, Éditions Perrin, 2003.
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MALERBA, J. Almanaque do Brasil nos tempos da Independência. São Paulo: Ática, 2022.
MANACORDA, M. A. História da Educação: da antiguidade aos nossos dias. 10. Ed. São Paulo: Cortez, 2002.
MARTÍNEZ BOOM, Alberto. Verdades y mentiras sobre la escuela. Bogotá: Editorial Aula de Humanidades, 2015.
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MENEZES, L. M. Francesas no Rio imperial: a “França antártica” no feminino plural. Rio de Janeiro: Editora Ayran, 2024.
MUZART, Z. L. (Org.) Escritoras brasileiras do século XIX. Florianópolis: Editora Mulheres, 2000.
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NÓVOA, António & POPKEWITZ, Thomas S. (Eds). Reformas Educativas e Formação de Professores. Lisboa: Educa. 1992.
NÓVOA, António. Le Temps des Professeurs. Lisboa: INIC, 1987, 2 vols.
NÓVOA, A. (Org.) Profissão professor. Porto: Porto Editora, Colecção Ciências da Educação, 1995.
PERROT, Michelle. As mulheres ou os silêncios da história. Bauru, SP: EDUSC, 2005.
PESTALOZZI, J. H. Como Gertrudes ensina suas crianças. São Paulo: Edutora Unesp/ SBHE, 2023.
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RAMOS, L. M. P. C. (Org.) Igreja, Estado e Educação no Brasil. Rio de Janeiro: Papel Virtual Editora, 2005.
SAMSON, A.T. Um parisiense no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Capivara, 2003.
SOUSA, Cynthia P. e CATANI, Denice B. Práticas educativas, culturas escolares, profissão docente. São Paulo, Escrituras Editora, 1998.
VASCONCELOS, M. C. C. Um estudo sobre a gênese da profissão docente. Revista do Curso de Pedagogia da Universidade Federal de Goiás. Campus de Catalão. v.2, n.2, jan./dez. 2004.
VASCONCELOS, M. C. C. A casa e os seus mestres: a educação no Brasil de Oitocentos. E-book: 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Gryphus, 2020.
VASCONCELOS, M. C. C. Preceptoras estrangeiras para educar meninas nas casas brasileiras do século XIX. Cadernos de História da Educação, v. 17, 2018, p. 285-308.
VEIGA, C. G. Escola pública, processo civilizador, modernidade eurocêntrica e exclusão sociorracial: diálogos com Anibal Quijano e Norbert Elias. In: VEIGA, C. G. & OLIVEIRA, M. A. T. de. Historiografia da educação: abordagens teóricas e metodológicas. Belo Horizonte, MG: Fino Traço, 2019, p. 49-100.
VICENTINI, Paula Perin; LUGLI, Rosario Genta. História da profissão docente no Brasil: representações em disputa. São Paulo: Cortez, 2009.
VIDAL, D. G. et al. A memória e a sombra - a escola brasileira entre o Império e a República. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.

Formação docente inicial e continuada na perspectiva da educação inclusiva
DISCIPLINAS ELETIVAS

Formação docente inicial e continuada na perspectiva da educação inclusiva

EMENTA

A disciplina abordará referências teórico-metodológicas. Contribuições de Schön e Zeichner para a formação docente. Saberes docentes e desenvolvimento profissional

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAMPOS, S.; PESSOA, V. I. F. Discutindo a formação de professoras e de profes sores com Donald Schön. In: GERALDI, C. M. G.; FIORENTINI, D.; PEREIRA, E. M. A. (Orgs.). Cartografias do trabalho docente: professor(a)-pesquisador(a). 1. ed. Campinas: Mercado de Letras, 1998. p. 183-206.

CANDAU, V. M. F. Formação continuada de professores: tendências atuais. In: REALI, A. M. M. R. e MIZUKAMI, M. G. N. (orgs.). Formação de professores: tendências atuais. São Carlos: Ed. UFSCar, 1996, p. 139-152.

GAMBOA, S.S. A Pesquisa como Estratégia de Inovação Educativa s Formação Continuada e os Problemas da Educação Básica. Revista Pedagógica, v.15, n.31, jul./dez. 2013

GARCIA, R. M.C. Política de educação especial na perspectiva inclusiva e a formação docente no Brasil. Revista Brasileira de Educação v. 18 n. 52 jan.-mar. 2013.

GERALDI, C. M.; MESSIAS, M. G.; GUERRA, M. D. Refletindo com Zeichner: um encontro orientado por preocupações políticas, teóricas e epistemológicas. In: GERALDI, C. M. et al. (Org.): Cartografias do trabalho docente. Campinas: Mercado de Letras, 1998. p.237-274.

MIZUKAMI, M. G. N. Aprendizagem da docência: professores formadores. Revista E-Curriculum, São Paulo, v. 1, n. 1, dez. – jul. 2005-2006.

NUNES, C.M.F. Saberes docentes e formação de professores: um breve panorama da pesquisa brasileira. Educação & Sociedade, ano XXII, nº 74, Abril/2001, p.27-42.

NUNES, D. R. P. Teoria, pesquisa e prática em Educação: a formação do professor-pesquisador. Educação e Pesquisa, v. 34, n. 1, p. 97–107, jan. 2008.

PLETSCH, M. D. A formação de professores para a educação inclusiva: legislação, diretrizes políticas e resultados de pesquisas. Educar em Revista [online]. 2009, n. 33 [Acessado 6 Novembro 2024], pp. 143-156. Disponível em: . Epub 10 Ago 2009. ISSN 1984-0411. https://doi.org/10.1590/S0104-40602009000100010.

POKER, R. B.; VALENTIM, F. O. D.; GARLA, I. A. Inclusão escolar e formação inicial de professores: a percepção de alunos egressos de um curso de Pedagogia (School inclusion and initial teachers training: the perception of students graduated in Education). Revista Eletrônica de Educação, [S. l.], v. 11, n. 3, p. 876–889, 2017. DOI: 10.14244/198271992016. Disponível em: https://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/2016. Acesso em: 6 nov. 2024.

ZEICHNER, K. M.; LISTON, D. Reflective teaching: An introduction. Routledge, 2013.

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Fracasso Escolar na perspectiva da Educação Inclusiva
DISCIPLINAS ELETIVAS

Fracasso Escolar na perspectiva da Educação Inclusiva

EMENTA
A construção social e científica do Fracasso Escolar: O que e quem define Sucesso Escolar/Fracasso Escolar. A (in)definição de Fracasso Escolar: O estado da arte da pesquisa sobre Fracasso Escolar. Uma introdução ao conceito de sujeito do Fracasso Escolar: A formação do povo brasileiro, a Escola e o Homem que se deseja formar. O sujeito do Fracasso Escolar: a Educação Inclusiva e a dialética Inclusão x Exclusão. Processo Saúde e Doença e a Medicalização da Educação: A cultura naturalística e biologizante na abordagem das questões sobre o sujeito, a linguagem e os processos de ensino e de aprendizagem. Desconstruindo o conceito biológico do Fracasso Escolar: uma crítica à noção de Distúrbio de Aprendizagem. O resgate da condição cognoscente entre os sujeitos marginais: Modos autorais, contextuais e diversificados de aprender e de ensinar.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANGELUCCI, C.B.; KALMUS, J.; PAPARELLI, R.; PATTO, M.H.S. O estado da arte da pesquisa sobre o fracasso escolar (1991-2002): um estudo introdutório. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.30, n.1, p. 51-72, jan./abr. 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ep/v30n1/a04v30n1.pdf. Acesso em: 27.1.2023.
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SIRGADO, A.P. Natureza e cultura: as funções naturais na constituição cultural do homem. In: Smolka, A.L.B.; NOGUEIRA, A.L.H. (Orgs.). Estudos na perspectiva de Vigotski: Gênese e emergência das funções psicológicas. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2013, p.71-98.
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História e Historiografia da Educação
DISCIPLINAS ELETIVAS

História e Historiografia da Educação

EMENTA
Refletir a respeito do debate proporcionado pela renovação historiográfica, privilegiando o exame de questões relativas à escrita da história da educação, sujeitos, instituições e saberes envolvidos nesta prática. Analisar produção historiográfica nacional, procurando observar homologias e diferenças com o que vem sendo produzido em termos de história da educação em outros países, privilegiando a América Latina e África.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALBUQUERQUE JUNIOR, Durval. História – a arte de inventar o passado. Bauru: EDUSC, 2007.
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ZIMBICO, Octávio José. "Morre a tribo e nasce a nação"? Política, administração e história do ensino primário em Moçambique. 2016. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Fotoetnografia miúda: etnografia e audiovisualidades nas pesquisas com crianças
DISCIPLINAS ELETIVAS

Fotoetnografia miúda: etnografia e audiovisualidades nas pesquisas com crianças

EMENTA
Em nenhuma outra época se fotografou tanto e tantas fotografias circularam. Ainda que possamos ter a impressão de que tudo já foi dito sobre esse dispositivo ótico que fabrica imagens, talvez, justamente por isso, por vivermos em um momento em que a fotografia digital está em toda parte e desterritorializada (Fontcuberta, 2015) é que devemos pensar ainda mais sobre ela. Embora as imagens sejam velhas conhecidas da antropologia, a produção teórico-metodológica das pesquisas como registro técnico de imagem é mais recente (Mathias, 2016). Porém, quanto mais comuns forem os usos de fotografias, filmes e outras imagens nas pesquisas, maior o desafio de pensá-los, inclusive na Educação, e nos Estudos da Infância, já que a fotoetnografia (Achutti, 2004) também não é exclusiva da antropologia. As imagens são conhecimentos que envolvem disputas, dominações, enfrentamentos, resistências, produções de linguagens, narrativas. Mas a preocupação com a produção fotográfica nas pesquisas com crianças, na maioria das vezes, fica limitada a exigência e, portanto, obtenção do TCLE (Termo de Consentimento Livre e Esclarecido) e TALE (Termo de Assentimento Livre e Esclarecido) para que as pesquisas sejam aprovadas pelos Conselhos de Ética. Os documentos são fundamentais, mas a realização de uma fotografia (também em nossas pesquisas) é uma decisão alimentada por inúmeros detalhes e escolhas éticas e estéticas sequer cogitados. Por exemplo: por que fotografamos? Quem escolhemos fotografar? Quem está ausente das fotografias? O que entra no foco? Como compomos a imagem? Qual a posição da pesquisadora ou do pesquisador no momento da fotografia? Porque e como editamos as fotografias? Qual o destino de nossos acervos fotográficos e fílmicos produzidos nas pesquisas? Cada pequena decisão é estética, ética, portanto, política e epistemológica. Para nós que pesquisamos com crianças, fotografar, filmar, editar, expor, compartilhar, é cada vez mais frequente. Se é assim, a reflexão de como lidamos com essa profícua produção de imagens e suas circulações, também precisa avançar, ser mais frequente e profunda. É com as crianças, portanto, que buscamos fazer o que chamamos de Fotoetnografia Miúda (Caputo, 2018). Uma etnografia que sente, subjetiva, interpreta, experencia, compartilha as culturas infantis (Sarmento, 2007) com as fotografias e filmes produzidos com elas. Bateson (2018) disse que, no decorrer de sua existência colocou as descrições de tijolos, de jarras e de bolas de sinuca, numa caixinha e, ali, deixou-as repousar em paz. Numa outra caixa, diz ter colocado coisas vivas como os caranguejos do mar, os homens e as questões de diferença. “Colocarei, assim, as imagens (todas as imagens) ao lado dos caranguejos do mar e das borboletas, isto é, na caixa das coisas vivas. São elas que a mim interessam.”, completa o autor. O objetivo de nossa disciplina é pensar fotografia e imagem como coisas vivas. É também pensar, na interseccionalidade, como as fotografias e filmes fazem viver nossas pesquisas com crianças.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABRAMOWICZ, Anete; OLIVEIRA, Fabiana de. A sociologia da infância no Brasil: uma área em construção. Educação, Santa Maria, v. 35, n. 1
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ACHUTTI, Luiz Eduardo Robinson. Fotoetnografia da Biblioteca Jardim. Porto Alegre: UFRGS, 2004.
AKOTIRENE, Carla. O que é interseccionalidade?. Belo Horizonte: Letramento, Justificando, 2018.
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BÂ, Amadou Hampâté. A tradição viva. In: História Geral da África. Volume 1. São Paulo, Unesco e Cortez: 2010.
BARTHES, Roland. A câmara clara. Lisboa: Edições 70, 1989.
BECACARI, Marcos. Sobre-posições. Curitiba, Telaranha Edições, 2022.
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BENTO, Maria Aparecida Silva (org). Educação Infantil, igualdade racial e diversidade: aspectos políticos, jurídicos, conceituais. São Paulo: CEERT, 2012.
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BURKE, Peter. Como confiar em fotografias. Folha de S. Paulo, Caderno Mais, 04 fev. 2001.
CAPUTO, Stela Guedes, FERNANDES, Natália. ¿Quién teme a las imágenes de los niños en la investigación? - Contribuciones al uso de imágenes en la investigación con niños: Contribuciones al uso de imágenes en la investigación con niños. Revista Sociedad e Infancias, Universidad Complutense: Madri, 2021.
CAPUTO, Stela Guedes. “Sou ekedi Lara de Oxóssi. Meu nome sou eu e Oxóssi. Não coloca meu nome sozinho não”: Notas sobre fotografia e ética nas pesquisas com crianças. Rev. Eletrônica Mestr. Educ. Ambient. Dossiê temático “Imagens: resistências e criações cotidianas”, junho, 2020.
CAPUTO, Stela Guedes. Pensando uma fotografia antirracista nas pesquisas com crianças. In: CABRAL, Bruna Marques e ALBUQUERQUE, Silveira Bruno, (orgs). Laicidade e Pluralismo – Educação, Religiosidade e Direitos Humanos. Rio de Janeiro: Autografia, 2020.
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FELINTO, Erick. A imagem Espectral comunicação, cinema e fantasmagoria tecnológica. São Paulo: Ateliê Editorial, 2008.
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TRACHTENBERG, ALAN. (Org). Ensaios dobre fotografia. Lisboa: Orfeu Negro, 2013.

Identidade, cultura e diversidade nos modos de produção de linguagem
DISCIPLINAS ELETIVAS

Identidade, cultura e diversidade nos modos de produção de linguagem

EMENTA
Linguagem e subjetividade no processo de representação de mundo; identidade e cultura como instâncias da linguagem de representação de mundo; linguagem, modos do pensamento e subjetivação dos sistemas de expressão; linguagens, modos de representação e ordenação dos espaços de cultura assim denominados textos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALBUQUERQUE, M. B.; BARBOSA, R. (2016) A religião como educação. Ver Educ. PUCCAMP. V. 21(1). Acesso: https://seer.sis.puc-campinas.edu.br/reveducacao/article/view/2762/2246
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Infâncias e interseccionalidades
DISCIPLINAS ELETIVAS

Infâncias e interseccionalidades

EMENTA
O objetivo da disciplina é refletir com a infâncias na interseccionalidade das categorias: gênero, raça, classe, orientação sexual, etnias, religião, geração, entre outras. Consideramos as crianças como atores sociais de pleno direito, e não como menores, componentes acessórios ou meios da sociedade dos adultos. Reconhecemos a capacidade de produção simbólica delas e a constituição das suas representações e crenças em sistemas organizados, isto é, em culturas. Destacamos, ainda, que a infância não é uma experiência universal de qualquer duração fixa, mas é diferentemente construída em diferentes contextos históricos, sociais, econômicos e políticos, exprimindo, assim, as diferenças individuais. Com isso, desejamos novas produções epistemológicas, éticas, estéticas e políticas que contrariem lógicas coloniais e excludentes em nossa sociedade, particularmente, no modo de pensar as infâncias.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AKOTIRENE, Carla. O que é interseccionalidade? Belo Horizonte: Pólen Livros, 2019.
ARAÚJO, Joel Zito. A força de um desejo – a persistência da branquitude como padrão estético audiovisual. Revista USP, São Paulo, n. 69, março∕maio, 2006.
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BUTLER, Judith. Relatar a si mesmo: crítica da violência ética (R. Bettoni, Trad.). Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
BUTLER, Judith. Corpos em aliança e a política das ruas: notas para uma teoria performativa de assembleia (1a ed., C. Rodrigues, Trad.). Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2018.
CAPUTO, Stela Guedes. Fotografia e outros desafios digitais nas pesquisas com crianças. Aracaju. Revista Interfaces Científicas. v. 8. N3. 2020.
CAPUTO, Stela Guedes. Reparar Miúdo, Narrar Kékeré: Notas sobre nossa fotoetnopoética com Crianças de Terreiros. Revista Teias, v. 19, n. 53, abr./jun. 2018.
CAPUTO, Stela Guedes. Educação nos terreiros e como a escola se relaciona com crianças de candomblé. Rio de Janeiro: Pallas, 2012.
CAPUTO, Stela Guedes. Educação em terreiros de candomblé – contribuição para uma educação multicultural crítica. In: CANDAU, Vera Maria. Educação Intercultural e cotidiano escolar. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2006.
CARNEIRO, Sueli. Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque (Org.). Pensamento feminista – conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019, p. 325-333.
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COLLINS, Patrícia Hill; BILGE, Sirma. Interseccionalidade. Tradução Ran Souza – 1.ed. – São Paulo: Boitempo, 2021.
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FAVERO, Sofia. Crianças Trans. Bahia: Editora Devires, 2023.
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GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. Organização Flavia Rios, Márcia Lima – 1ª ed. – Rio de Janeiro: Zahar, 2020.
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SARMENTO, Manuel; GOUVEA, Maria Cristina Soares. Estudos da Infância, Educação e Práticas Sociais. Petrópolis: Vozes, 2008.
SARMENTO, Manuel; PINTO, Manuel. As crianças e a infância: definindo conceitos, delimitando o campo. In: PINTO, M.; SARMENTO, M.J. (coords.) As crianças: contextos e identidades. Braga: Universidade do Minho, 1997.
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Intelectualidades plurais mulheres, negros e indígenas na escrita da História da Educação
DISCIPLINAS ELETIVAS

Intelectualidades plurais mulheres, negros e indígenas na escrita da História da Educação

EMENTA
A proposta desta disciplina é a valorização e a incorporação de uma bibliografia mais plural, para além dos cânones europeus. Procura promover a reflexão crítica sobre a produção histórica da educação, desvelando as contribuições e as invisibilidades de mulheres, negros e indígenas nesse campo. A disciplina busca problematizar as narrativas hegemônicas e construir um conhecimento mais justo e inclusivo sobre a história da educação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BICUDO, Virgínia L. Atitudes raciais de pretos e mulatos em São Paulo. Edição
Organizada por Maio, Marcos C. São Paulo, Sociologia e Política, 2010.
BRITO, E. M. (EDSON KAYAPÓ). Projetos e presepadas de um Curumim na
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CARNEIRO, Sueli. Mulheres em Movimento. Estudos Avançados 17 (49) 2003.
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FLORES, Tania; MARTÍNEZ, Blanca Susana. Desplazamientos, identidades y
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GOMES. Nilma Lino, A mulher negra que vi de perto. Belo Horizonte: Mazza Edições,
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GONZALES, Lélia. Lélia González: primavera para as rosas negras. União dos
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KILOMBA, Grada. Memórias da Plantação: Episódios do racismo cotidiano. Rio de
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LÓPEZ DE LARA MARÍN, Alejandro, (2017) “La construcción de lo nacional en laescuela: espacio en disputa”, Pacarina del Sur [En línea], año 8, núm. 30, enero-marzo,
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políticos de América Latina y el Caribe (1959-2010). La conflictiva y nunca acabada
disputa por las memorias en América Latina. ISSN: 2007-2309.
LORDE, Audre. Irmã outsider. Belo Horizonte: Autêntica, 2019.
NASCIMENTO, Letícia Carolina Pereira do. Transfeminismo. São Paulo: Jandaíra,
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NASCIMENTO, Maria Beatriz. Beatriz Nascimento, Quilombola e intelectual:
possibilidade nos dias da destruição. Filhos da África, 2018.
PEREIRA, C. S. ; PEREIRA, A. L. ; POCAHY, F. A. . O pensamento de Lélia
Gonzalez na Educação: Amefricanidade,Pretuguês e outras categorias. REVISTA DE
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SANTOS, Sônia B.; PEREIRA, Ilaina. Experiências de professoras/intelectuais negras
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(In)visibilidade da infância na sociedade contemporânea
DISCIPLINAS ELETIVAS

(In)visibilidade da infância na sociedade contemporânea

EMENTA

Análise e compreensão do conceito de infância e de crianças a partir do campo dos estudos da infância. Articulação ao conceito de socialização na atualidade, fundamentado no campo sociológico. O estudo das crianças, jovens e adultos como atuantes e participantes em seus tempos e espaços sociais, e igualmente são implicados nas regras e determinações constituídas pela sociedade. Merecem atenção questões relativas à geração, alteridade, relações de poder, direitos e ações políticas, participação, proteção e atuação das organizações e instâncias socializadoras na produção da infância, juventude e adultez.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ABRANTES, Pedro. Para uma teoria da socialização. Sociologia, Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, vol. XXI, p. 121-139, 2011. Disponível em: http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/9864.pdf

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D’AMATO, Marina. (a cura di). Per un’idea di bambini. Roma: Armando, 2008.

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GAITAN MUÑOZ, Lourdes. Protagonismo en la infancia, o la participación de los niños en los procesos de intervención social. Servicios Sociales y Política Social, abril, vol. XXXII (107), 25-39, 2015.

LIEBEL, Manfred. ¿Niños sin Niñez? Contra la conquista poscolonial de las infancias del Sur global. MILLCAYAC - Revista Digital de Ciencias Sociales, vol. III, n°. 5, 2016.

LIEBEL, M. Infancias dignas, o como descolonizarse. Lima-Peru: Infejant. 2019.

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QVORTRUP, Jens. Infância e política. Cadernos de Pesquisa, 40 (141), pp. 777-792, 2010.

SETTON, Maria da Graça. A particularidade do processo de socialização contemporâneo. Tempo Social. Revista de sociologia da USP, 17 (2), nov., p. 335-350, 2005. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12482

SOUZA, Regina Magalhães de. Protagonismo juvenil: o discurso da juventude sem voz. Revista Brasileira Adolescência e Conflitualidade, 01 (01), p. 1-28, 2009. Disponível em: http://www.observatoriodoensinomedio.ufpr.br/.../Protagonismo-juvenil-o-discurso-da-juventude-sem-voz

WELLER, Wivian. A atualidade do conceito de gerações de Karl Mannheim. Revista Sociedade e Estado, 25 (02), p. 205-224, maio/ago., 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69922010000200004>

OCHOA, Monica Peña.; IBARRA, Paulina Chavez; DEL SOLAR, Ana Vergara. Los ninõs como agentes politicos: tácticas cotidianas de resistencia en niñas chilenas de estrato socioeconomico médio. Sociedade e Cultura. Goiânia, col. 17, nº. 02, p. 291-300, jul./dez., 2014.

PIRES, Flávia. O que as crianças podem fazer pela antropologia? Horizontes Antropológicos, 16 (34), 137-157, 2010.

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PAVEZ-SOTO, Iskra; KATTAN, Natalia Sepulveda. Concepto de agencia en los estudios de infancia. Una revisión teórica. Sociedad e Infancias, 3, pp. 193-210, 2019.


Juventude, cibercultura e educação
DISCIPLINAS ELETIVAS

Juventude, cibercultura e educação

EMENTA
O curso tem por objetivo proporcionar às/aos mestrandas/os e doutorandas/os acesso a discussões que contribuam para pensar a relação que as/os jovens estabelecem, dentro-fora da escola, com as tecnologias digitais em conexão com o ciberespaço. Em tempos de cibercultura, cabe olhar atentamente para as práticas culturais juvenis que vêm emergindo para além do espaço físico da sala de aula, encorajando que esses sujeitos participem, cada vez mais, de processos comunicacionais móveis e ubíquos na medida em que experienciam o ciberespaço e os territórios físicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABRAMO, Helena Wendel. Considerações sobre a tematização social da juventude no Brasil. Revista Brasileira de Educação, n. 5-6, p. 25-36, 1997. Disponível em: . Acesso em: 10 fev. 2019.

CARRANO, Paulo César Rodrigues. A participação social e política de jovens no Brasil: considerações sobre estudos recentes. O social em questão, Ano XV, n. 27, p. 83-99, 2012. Disponível em: . Acesso em: 6 abr. 2019.

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COUTO JUNIOR, Dilton Ribeiro; OSWALD, Maria Luiza Magalhães Bastos. Cibercultura, juventudes e heteronormatividade: ativismo e resistência no Facebook. Revista Debates, Porto Alegre, v. 11, n. 2, p. 153-174, maio/ago. 2017. Disponível em: . Acesso em: 7 dez. 2018.

DAYRELL, Juarez. O jovem como sujeito social. Revista Brasileira de Educação, n. 24, p. 40-52, set./out./nov./dez. 2003. Disponível em: . Acesso em: 10 fev. 2019.

FERREIRA, Helenice Mirabelli Cassino. Jovens e jogos eletrônicos: práticas culturais e modos de subjetivação. 2008. 154f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2008. Disponível em: .

LEMOS, André; LÉVY, Pierre. O futuro da internet: em direção a uma ciberdemocracia planetária. São Paulo: Paulus, 2010.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 1999.

MILL, Daniel (Org.). Dicionário crítico de educação e tecnologias e de educação a distância. Campinas, SP: Papirus, 2018.

NOLASCO-SILVA, Leonardo. As Redes Educativas de ‘Práticasteorias’ Cibercorporais. EaD em Foco, Rio de Janeiro, v. 14, n. 2, e2266, 2024. Disponível em: . Acesso em: 19 jun. 2024.

PRETTO, Nelson De Luca. A linguagem dos jovens na contemporaneidade: aplausos ou censura? In: Reflexões: ativismo, redes sociais e educação. Salvador: EDUFBA, 2013, p. 179-184.

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SANTAELLA, Lucia. Navegar no ciberespaço: o perfil cognitivo do leitor imersivo. São Paulo: Paulus, 2004.

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SANTOS, Edméa. A cibercultura e a educação em tempos de mobilidade e redes sociais: conversando com os cotidianos. In: FONTOURA, Helena Amaral; SILVA, Marco (Orgs.). Práticas pedagógicas, linguagem e mídias: desafios à Pós-graduação em Educação em suas múltiplas dimensões. Rio de Janeiro: ANPEd Nacional, 2011, p. 75-98.

SANTOS, Edméa; CARVALHO, Felipe da Silva Ponte de. Autorias partilhadas na interface cidade-redes digitais. Interfaces Científicas – Educação, Aracaju, v. 6, n. 3, p. 29-40, jun. 2018. Disponível em: . Acesso em: 20 jul. 2018.

SEFFNER, Fernando. Um espaço, uma cultura, um cotidiano e memórias de dois tempos: de aluno gay a docente gay. Revista Latino-americana de Geografia e Gênero, Ponta Grossa, v. 15, n. 1, p. 3051, jan./jun. 2024. Disponível em: . Acesso em: 2 out. 2024.

SEFFNER, Fernando. Sigam-me os bons: apuros e aflições nos enfrentamentos ao regime da heteronormatividade no espaço escolar. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 39, n. 1, p. 145-159, jan./mar. 2013. Disponível em: . Acesso em: 20 abr. 2017.

SILVA, Bento; ALVES, Elaine Jesus. Aprendizagem na cibercultura: um novo olhar sobre as Tecnologias de Informação e Comunicação digital no contexto educativo ubíquo. Interfaces Científicas – Educação, Aracaju, v. 6, n. 3, p. 17-28, jun. 2018. Disponível em: . Acesso em: 20 set. 2018.

Mulheres e interseccionalidades
DISCIPLINAS ELETIVAS

Mulheres e interseccionalidades

EMENTA
Refletir a respeito do debate sobre gênero no universo das relações histórico-culturais e, em especial, aquelas relacionadas as desigualdades e injustiças sociais. História de mulheres e o seu papel na história do ocidente. Examinar questões relativas à teoria feminista na escrita da história da educação brasileira. Analisar a produção historiográfica das mulheres e sua contribuição às ciências e à produção do conhecimento. Debater o estigma da sexualidade feminina e as políticas para a igualdade de gênero. Relacionar gênero e identidade sexual no debate contemporâneo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AKOTIRENE, Carla. O que é interseccionalidade? São Paulo: Ed. Letramento, 2018.
AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Pólen, 2019. 152p. (Feminismos Plurais / coordenação de Djamila Ribeiro).
ALMEIDA, Tânia Mara Campos. 'Gênero' e 'raça' nas relações e desigualdades sociais - noções preliminares. In: Lourdes Bandeira; Mariza Motta; Edson Farias. (Org.). Encontros com a Sociologia. Brasília: Selo SOL, 2019, v. 1, p. 53-77.
BEEMYN, Genny. A Presence in the Past: A Transgender Historiography Journal of Women's History, Volume 25, Number 4, Winter 2013.
CANO, Sílvia Martinez. De Evas, Marias y otras mujeres. Madrid: PPC, 2022.
CORNEJO-VALLE, Mónica; PICHARDO, J. Ignacio. La “ideología de género” frente a los derechos sexuales y reproductivos: el escenario español. Cadernos Pagu, Campinas, n. 50, e175009, 2017.
CORRÊA, Sônia. A “política do gênero”: um comentário genealógico. Cadernos Pagu, Campinas, n. 53, e185301, 2018.
DAVIS, Natalie. Mujeres de los márgenes. Tres vidas del siglo XVII. Ediciones Cátedra, 1995.
DESLANDES, Keila. Formação de professores e direitos humanos: construindo escolas promotoras da igualdade. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.
GOMES, Ângela de Castro. (Org). Escrita de si, escrita da história. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2004.
GONZÁLES, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.
GONZALEZ, Lélia. A categoria político-cultural de amefricanidade. Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro, nº. 92/93 (jan./jun),1995.
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LOURO, Guacira Lopes. Um corpo estranho: ensaio sobre sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
LUNA, Naara. A criminalização da “ideologia de gênero”: uma análise do debate sobre diversidade sexual na Câmara dos Deputados em 2015. Cadernos Pagu, Campinas, v. 50, 2017.
NASCIMENTO, Beatriz. Uma história feita por mãos negras. Rio de Janeiro, Zahar, 2021.
PERROT, Michelle. Os excluídos da história. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988 (edição de 2017).
PERROT, Michelle. As mulheres ou os silêncios da história. Bauru: EDUSC, 2005.
PERROT, Michelle. História dos quartos. São Paulo: Paz e Terra, 2011.
RAMIREZ, Isabel de Torres; MUÑOZ, Ana Maria M. Fuentes de información para los estudios de las mujeres. Granada: Universidade de Granada, 2000.
RIBEIRO, Luiz Felipe. Mulheres de papel. Rio de Janeiro: Forense Universitária: fundação Biblioteca Nacional, 2008.
SCOTT, Joan Wallach. Género: todavía una categoría útil para el análisis. La Manzana de la Discordia, Calli, v. 6, n. 1, p. 95-101, ene./jun. 2011.
SCOTT, Joan Wallach. Gênero: uma categoria útil para a análise histórica. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 71-99, jul./dez. 1995.
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SILVA, Camila Borges da; MONTELEONE, Joana; DEBOM, Paulo. A história na moda, A moda na história. (Orgs.) São Paulo: Alameda, 2019.
SOIHET, Rachel; PEDRO, Joana Maria. A emergência da pesquisa da história das mulheres e das relações de gênero. Rev. Bras. Hist. [online]. 2007, vol.27, n.54, p.281-300.
VERAS, Elias Ferreira; PEDRO, Joana Maria. Os silêncios de Clio: escrita da história e (in)visibilidade das homossexualidades no Brasil. Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 6, n.13, p. 90‐109, 2014.
VIANNA, Cláudia Pereira; UNBEHAUM, Sandra. Contribuições da produção acadêmica sobre gênero nas políticas educacionais: elementos para repensar a agenda. In: CARREIRA, Denise et al. (Org.). Gênero e educação: fortalecendo uma agenda para as políticas educacionais. São Paulo: Ação Educativa: Cladem: Ecos: Geledés: Fundação Carlos Chagas, 2016. p. 55-120.
VIANNA, Cláudia Pereira; UNBEHAUM, Sandra. O gênero nas políticas públicas de educação. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 34, n. 121, p. 77-104, 2004.
VIANNA, Cláudia Pereira. Políticas de educação, gênero e diversidade sexual: breve história de lutas, danos e resistências. Belo Horizonte: Autêntica, 2018.
VIGARELLO, Georges et al. História das emoções. Da antiguidade às luzes. O que diz a lei: raptar, abusar, violar. Petrópolis: Vozes, 2020, p. 484 -502.

Novas epistemologias e contemporaneidade e culturais, cotidianos e currículos
DISCIPLINAS ELETIVAS

Novas epistemologias e contemporaneidade e culturais, cotidianos e currículos

EMENTA

Modernidade, pós-modernidade e contemporaneidade: noções, princípios e debates. Processos de conhecer, compreender e criar o mundo: a árvore do conhecimento e as redes de conhecimentos. Neutralidade epistemológica e objetividade: ciência e “conhecimento prudente”. Epistemologias do Sul e pensamento decolonial. Sentidos e sentimentos nas ciências e em Educação. A ideia de radicalidade no presente.


BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BAUMAN. Zygmunt. Mal-estar na pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998.

BHABHA, Homi. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999.

CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas híbridas. São Paulo: Edusp, 1997.

CERTEAU, M. de A invenção do cotidiano – 1. Artes de fazer. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.

CONTRERAS, José; LARA, Nuria Pérez de. Investigar la experiencia educativa. Madri: Ediciones Morata, 2010.

GINZBURG, C. Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

KRENAK, Ailton. Futuro ancestral. S.Paulo: Companhia das Letras, 2022.

________. Caminhos para a cultura do bem viver. Rio de Janeiro: Escola  Parque, 2020

LATOUR, B. (1994) Jamais fomos modernos. RJ: Ed. 34, 1994.

__________. A Esperança de Pandora. São Paulo: EDUSC, 2002.

MAFFESOLI. O conhecimento comum. São Paulo, Brasiliense, 2008

_____________.. O reencantamento do mundo. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

MASSCHELEIN, Jan. Uma história educacional da caverna (sobre os animais que vão à ‘escola’). Revista Educação em Foco. Universidade Federal de Juiz de Fora, Vol. 26, 2021: 01-17.

MONDZAIN, Marie-José. Confiscação das palavras, das imagens e do tempo – por uma outra radicalidade. Belo Horizonte/MG: Relicário,2022.

MORIN, E. Ciência com consciência. 6. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.

PALLASMA, Juhani. Os olhos da pele – a arquitetura e os sentidos. Porto Alegre: Bookman, 2011.

__________. As mãos inteligentes – a sabedoria existencial e corporalizada na arquitetura. Porto Alegre: Bookman, 2013a.

__________. A imagem corporificada  -  imaginação e imaginário na arquitetura. Porto Alegre: Bookman, 2013 b.

PRIGOGINE, Ilya. O fim das certezas. São Paulo: UNESP, 1996

SANTOS, B.S. Um discurso sobre as ciências. Porto: Edições Afrontamento, 1989.

________. MENEZES, M. P. NUNES, J. A. (orgs.). Epistemologias do sul. Coimbra: Edições Almedina. 2009.

THOMPSON, William (org.) Gaia: uma teoria do conhecimento. São Paulo: Editora Gaia, 2001.



Paulo Freire amor, vida e política
DISCIPLINAS ELETIVAS

Paulo Freire amor, vida e política

EMENTA
Paulo Freire e uma vida educadora e filosófica. Educação e política. A educadora e o educador políticos. O papel da/o educador/a numa educação libertária. Amor, educação e política. Amor nos discursos filosófico e religioso. Educação e Filosofia como formas de vida.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Apple, Michael W.; Nóvoa, António (Orgs.). Paulo Freire: política e pedagogia. Porto: Porto, 1998.
Badiou, Alain; Troung, Nicolas. Elogio ao amor. São Paulo: Martins Fontes, 2013.
Blois, Marlene Montezi. Reencontros com Paulo Freire e seus amigos. Niterói: Fundação Euclides da Cunha, 2005.
Brayner, Flávio. Nós que amávamos tanto a libertação. Brasília: Liber Livro, 2011.
Darder, Antonia. Reinventing Paulo Freire: A Pedagogy of Love. Boulder: Westview Press, 2002.
Foucault, Michel. A coragem da verdade. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.
Freire, Ana Maria Araújo. Paulo Freire. Uma história de vida. Indaiatuba: Villa das Letras; 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2017.
Freire, Ana Maria Araújo (Org.). A pedagogia da libertação em Paulo Freire. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
Freire, Paulo. Resgate. Encontro com Paulo Freire. Campinas: TV UNICAMP, 1985.Disponível em: . Acesso em: 24 jul. 2021.
Freire, Paulo. Cartas à Guiné-Bissau: registros de uma experiência em processo. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.
Freire, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Autores Associados; Cortez, 1989.
Freire, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
Freire, Paulo. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: UNESP, 2000.
Freire, Paulo. Pedagogia dos sonhos possíveis. São Paulo: UNESP, 2001.
Freire, Paulo. À sombra desta mangueira. Organização e notas de Ana Maria Araújo Freire. 11. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.
Freire, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. 21. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2014.
Freire, Paulo. Cartas a Cristina. Reflexões sobre minha vida e minha práxis. São Paulo Paz e Terra, 2. ed., 2015.
Freire, Paulo. Pedagogia do oprimido: o manuscrito. Projeto editorial, organização, revisão e textos introdutórios de Jason Ferreira Mafra, José Eustáquio Romão, Moacir Gadotti. São Paulo: Instituto Paulo Freire; Uninove; BT Académica, 2018.
Freire, Paulo; Betto, Frei. Essa escola chamada vida: depoimentos ao repórter Ricardo Kotscho. São Paulo: Ática, 1985.
Freire; Paulo; Faundez, Antonio. Por uma pedagogia da pergunta. São Paulo: Paz e Terra, 2017.
Freire, Paulo; Guimarães, Sérgio. Sobre educação: diálogos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
Freire, Paulo; Guimarães, Sérgio. Partir da infância. Diálogos sobre Educação. São Paulo: Paz e Terra, 2011/1982.
Freire, Paulo; Horton, Myles. O caminho se faz caminhando. Conversas sobre educação e mudança social. Organizado por Brenda Bell, John Gaventa e John Peters. Tradução de Vera Josceline e notas de Ana Maria Araújo Freire. Petrópolis, RJ: Vozes, 1a reimpressão,
2018.
Freire, Paulo; Shor, Ira. Medo e ousadia. O cotidiano do professor. São Paulo: Paz e Terra, 1986.
Gadotti, Moacir (org.). Paulo Freire. Uma biobibliografia. São Paulo: Cortez, 2001.
Gadotti, Moacir; Carnoy, Martin (Orgs.). Reinventando Paulo Freire: a práxis do Instituto Paulo Freire. São Paulo: Instituto Paulo Freire; Stanford: Lamann Center; Stanford Graduate School of Education, 2018.
Giulliano, Thomas (Org.). Desconstruindo Paulo Freire. São Paulo: História Expressa, 2017.
Kohan, Walter Omar. Paulo Freire mais do que nunca. Uma biografia filosófica. Belo Horizonte: Autêntica, 2019.
Kohan, Walter Omar. Um menino de 100 anos. Rio de Janeiro: NEFI, 2021.
Lacerda, Nathercia. A casa e o mundo lá fora: cartas de Paulo Freire para Nathercinha. Rio de Janeiro: Zit, 2016.
Mafra, Jason. Paulo Freire. Um menino conectivo. São Paulo: UNINOVE, 2017.
Pelandré, Nilcéa Lemos. Entrevista com Paulo Freire, EJA EM DEBATE, Florianópolis, a. 3, n. 4, p. 13-27, jul. 2014. Entrevista publicada inicialmente em: Pelandré, N. L. Ensinar e Aprender com Paulo Freire: 40 horas 40 anos depois. 3. ed. rev. Florianópolis: Editora da UFSC, 2009.
Mello, Thiago de. A canção do amor armado. 4. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.
Passetti, Edson. Conversação libertãria com Paulo Freire. São Paulo: Imaginário, 1998.
Peloso, Franciele Clara; Paula, Ercília Maria Angeli Teixeira de. A educação da infância das classes populares: uma releitura das obras de Paulo Freire. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 27, n. 3, p. 251-280, dez. 2011.
Puiggrós, Adriana. De Simón Rodríguez a Paulo Freire: educación para la integración Iberoamericana. Buenos Aires: Colihue, 2005.
Rodríguez, Lidia. Paulo Freire – una biografía intelectual: surgimiento y maduración de la pedagogía del oprimido. Buenos Aires: Colihue, 2015.
Saul, Ana Maria. Paulo Freire na atualidade: legado e reinvenção. Revista e-Curriculum, São Paulo, v. 14, n. 1, p. 09-34, jan./mar. 2016.
Streck, Danilo Romeu; Redin, Euclides; Zitkoski, Jaime José (Orgs.). Dicionário Paulo Freire. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
Vittoria, Paolo. Narrando Paulo Freire: per una pedagogia del dialogo. Sassari: Carlo Delfino, 2008.
Wilson, Tom; Park, Peter; Colón-Muñiz, Anaida (Eds.). Memories of Paulo. Rotterdam: Sense, 2010.

Políticas de Currículo
DISCIPLINAS ELETIVAS

Políticas de Currículo

EMENTA

Política, político e politização. Marcos teóricos de investigação das políticas de currículo. Globalização e redes políticas: relações heterárquicas e novas formas de governança. A produção discursiva em múltiplos contextos: governamentais, internacionais, escolares, disciplinares. Relações entre políticas de currículo, normatividade, identificação e subjetivação. Políticas de currículo e identidade docente. Relações entre currículo, avaliação e performatividade. Equivalências e diferenças nas políticas de currículo. Tradução das políticas. Política como contenção do diferir.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

APPADURAI, Arjun. Dimensões culturais da globalização: a modernidade sem peias, Lisboa: Teorema, 2004.

Apple, Michael; Au, Wayne; Gandin, Luís Armando (org.). Educação crítica – análise internacional. Porto Alegre, ArtMed, 2011.

Ball, S. J. (2014) Educação Global S.A.: Novas Redes Políticas e o Imaginário Neoliberal. Ponta Grossa, PR: UEPG.

Ball, Stephen & Mainardes, Jefferson. Pesquisa em Políticas Educacionais. São Paulo: Cortez, 2024.

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BALL, Stephen J., Bowe, Richard & Gold, Anne. Reforming education & changing school: case studies in policy sociology. Londres – New York: Routlegde, 1992.

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BOWE, R., BALL, Stephen J. Performatividade, privatização e o Pós-Estado do Bem Estar. Educação e Sociedade, Campinas, v.25, n. 89, p. 1105-1126, set./dez., 2004

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Clarke, Matthew. The (Absent) Politics Of Neo-Liberal Education Policy, Critical Studies In Education, Abingdon, United Kingdom, Taylor And Francis 53:3, 297-310, 2012.

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DALE, Roger e ROBERTSON, Susan, The varying effects of regional organizations as subjects of globalization of education. Comparative Education Review, v. 46, n. 11, p. 10-28, feb., 2002. 

DIAS, Rosanne Evangelista. Desempenho regulando a docência nas políticas de currículo. Cadernos De Educação-Ufpel (Online), v. 65, p. 1-24, 2021

FRANGELLA, Rita. Muitos como Um: políticas curriculares, justiça social, equidade, democracia e as (im)possibilidades de diferir. Educar Em Revista, v. 36, p. 1-20, 2020

LOPES, Alice Casimiro. Normatividade e Intervenção Política: Em Defesa De Um Investimento Radical. In: Lopes, A. C.; Mendonça, D. De (Org.). A Teoria Do Discurso De Ernesto Laclau: Ensaios Críticos E Entrevistas. São Paulo: Annablume, 2015, P. 117-147.

LOPES, Alice Casimiro; Borges, Veronica. Formação Docente, Projeto Impossível. Cadernos De Pesquisa (Fundação Carlos Chagas. Impresso), (157), P. 486-507, 2015. 

MACEDO, Elizabeth. Currículo e conhecimento: aproximações entre educação e ensino. Cadernos de Pesquisa. v. 42, n.147, p. 716-737, 2012. 

MACEDO, Elizabeth. #Stayathome #Fiqueemcasa: Opportunities for new governances of public education in Brazil. Prospects (Paris), p. 1-13, 2021 

MACEDO, Elizabeth. A Educação E A Urgência De Desbarbarizar. O Mundo. Revista E-Curriculum (PUCSP), v. 17, p. 1101-1122, 2019.

MACEDO, Elizabeth; Ranniery, Thiago . Neoliberalismo, Subjetividade e Educação: interpelações da diferença. CURRÍCULO SEM FRONTEIRAS, v. 22, p. 1-5, 2022

MAINARDES, Jefferson. Abordagem do ciclo de políticas: uma contribuição para a análise de políticas educacionais. Educação e Sociedade, v.27, n.94, p.47-69, abr. 2006. 

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McLAREN, Peter; FISCHMAN, Peter. Rethinking Critical Pedagogy and the Gramscian and Freirean Legacies: From Organic to Committed Intellectuals or Critical Pedagogy, Commitment, and Praxis. Cultural Studies. Critical Methodologies. 5; 2008, p.425-447. 

MORELLI, Silvia (Org.). Políticas Curriculares: Experiencias en Contextos Latinoamericanos. Rosário: Homo Sapiens, 2023.

MOUFFE, Chantal. O regresso do político. Lisboa: Gradiva, 1996.

MOUFFE, Chantal. Democracia, cidadania e a questão do pluralismo. Política & Sociedade. n. 3, p. 11-26, Out., 2003.

Pereira, Talita Vidal. Políticas e Práticas Avaliativas: Outras Possibilidades de Interpretar Antigos Problemas. Currículo Sem Fronteiras, V. 23, P. E1151-12, 2023.

POPKEWITZ, Thomas; Lindblad, S. A. (2016) Fundamentação Estatística, O Governo Da Educação e a Inclusão e Exclusão Sociais. Educação & Sociedade, Campinas, V. 3, N. 136, P. 727-754, Jul-Set. 

RIZVI, Fazal e POPKEWITZ, Thomas. Globalization and the study of education. Massachusetts: Wiley-Blackwell Malden, 2009.

RIZVI, Fazal, LINGARD, Bob. Políticas educativas en un mundo globalizado. Madrid: Morata, 2013.


Bibliografia: Sed dolor quaerat sit maxime doloremque sed facilis illo qui aliquid exercitationem eum ducimus Quis. Est sint blanditiis aut fugit nemo ut quaerat pariatur.

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Práticas baseadas em evidências em Comunicação Aumentativa e Alternativa
DISCIPLINAS ELETIVAS

Práticas baseadas em evidências em Comunicação Aumentativa e Alternativa

EMENTA


A disciplina abordará referências teórico-metodológicas de pesquisas atuais sobre a Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) como prática baseada em evidência (PBE). A PBE exige que as intervenções em CAA sejam examinadas de perto quanto à sua eficácia em ambientes clínicos, familiares e educacionais. Serão tratados os seguintes temas: a CAA no cenário brasileiro; a história da CAA: conceitos, nomenclaturas e definições; linguagem, interação e CAA; Sistemas de CAA; CAA para estudantes com TEA e outras necessidades complexas de comunicação; a PBE em CAA no processo de inclusão escolar; a CAA e a prática docente; a formação do professor pesquisador, demais parceiros de comunicação e as evidências científicas; a CAA no contexto familiar; as novas tecnologias favorecendo a CAA; os dispositivos geradores de fala e os diferentes aplicativos de CAA.


BIBLIOGRAFIA BÁSICA


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Deliberato, D. (2017). Linguagem, interação e comunicação: competências para o desenvolvimento da criança com deficiência não oralizada. In: Nunes, L. R. O. P.,& Schirmer, C. R., orgs. Salas abertas: formação de professores e práticas pedagógicas em comunicação alternativa e ampliada nas salas de recurso multifuncionais [online]. Rio de Janeiro: EDUERJ, pp. 299-310. ISBN: 978 85-7511-452-0. Available from: doi: 10.7476/9788575114520.017. Also available in ePUB from: http://books.scielo.org/id/xns62/epub/nunes-9788575114520.epub.


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Light, J., & McNaughton, D. (2012). The Changing Face of Augmentative and Alternative Communication: Past, Present, and Future Challenges, Augmentative and Alternative Communication, 28:4, 197-204, DOI: 10.3109/07434618.2012.737024.


Manzini, M.G. et al. (2019). Programa de Comunicação Alternativa para uma Criança com Paralisia Cerebral e seus Parceiros de Comunicação: um Estudo de Delineamento de Múltiplas Sondagens. Revista Brasileira de Educação Especial [online], v. 25, n. 4 [Acessado 7 Março 2022] , pp. 553-570. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/s1413-65382519000400002>;. Epub 25 Nov 2019. ISSN 1980-5470. https://doi.org/10.1590/s1413-65382519000400002


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Nunes, D.R.P. (2008). Teoria, pesquisa e prática em Educação: a formação do professor-pesquisador. Educ. Pesqui., 34(1), São Paulo.


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Walter, C., & Almeida, M.A.(2010). Avaliação de um programa de comunicação alternativa e ampliada para mães de adolescentes com autismo. Revista Brasileira de Educação Especial [online], v. 16, n. 3 [Acessado 7 Março 2022] , pp. 429-446. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1413-65382010000300008>;. Epub 11 Fev 2011. ISSN 1980-5470. https://doi.org/10.1590/S1413-65382010000300008.


Wendt, O., Hsu, N., Simon, K., Dienhart, A., & Cain, L. (2019). Effects of an iPad-based Speech-Generating Device Infused into Instruction with the Picture Exchange Communication System for Adolescents and Young Adults with Severe Autism Spectrum Disorder. Behavior Modification, 014544551987055. doi:10.1177/0145445519870552


Princípios teórico-metodológicos da pesquisa em Educação Inclusiva
DISCIPLINAS ELETIVAS

Princípios teórico-metodológicos da pesquisa em Educação Inclusiva

EMENTA
- A busca da verdade em Ciência: Do modelo positivista ao paradigma multicultural; - A arte de pesquisar: “A formulação de um problema é mais essencial que sua solução”; – Da formulação do problema à escolha do referencial teórico; - Paradigmas de Pesquisa, seus pressupostos e a dialética sobre tradições quantitativas e qualitativas: repensando a falsa dicotomia; - Métodos e instrumentos de coleta de dados: objetividade x subjetividade, critérios de rigor e a polêmica sobre a validade da pesquisa; - Classificação da pesquisa: quanto à natureza, ao método ou abordagem metodológica, aos objetivos e aos procedimentos de pesquisa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith. O Método nas Ciências Sociais. Revisão da bibliografia. In: ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith; GEWANDSZNAJDER, Fernando. O método nas ciências naturais e sociais. São Paulo: Pioneira, 1998, p. 179 - 188.
GATTI, Bernardete A. Implicações e Perspectivas da Pesquisa Educacional no Brasil Contemporâneo. Caderno de Pesquisa, n.113, p.65081, julho/2001. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cp/a/VVXgbRbzwwsLTZvmYSL6M9b/?format=pdf&lang=pt Acesso em: 9 agosto 2023.
GOLDENBERG, Mirian. (Re)Aprendendo a olhar. In: GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar: Como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Record, 1998.
GOLDENBERG, Mirian. Pesquisa Qualitativa em Ciências Sociais. In: GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar: Como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Record, 1998, p. 16-24.
GOLDENBERG, Mirian. Integração entre Análise Quantitativa e Qualitativa. In: GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar: Como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Record, 1998, p.61-67.
IVENICKI, Ana; CANEN, Alberto. Metodologia da Pesquisa: de um modelo único à diversidade de paradigmas e metodologias. In: IVENICKI, Ana; CANEN, Alberto. Metodologia da Pesquisa: rompendo fronteiras curriculares. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2016, p.1-19.
IVENICKI, Ana; CANEN, Alberto. Pluralidade de Paradigmas e Critérios de Rigor em Pesquisas. In: IVENICKI, Ana; CANEN, Alberto. Metodologia da Pesquisa: rompendo fronteiras curriculares. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2016, p.21-35.
KUHN, Thomas S. A Prioridade dos Paradigmas. In: KUHN, Thomas S. A Estrutura das Revoluções Científicas. Tradução Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira. São Paulo: Perspectiva, 2009, p.67-76.
KUHN, Thomas S. A Anomalia e a Emergência das Descobertas Científicas. In: KUHN, Thomas S. A Estrutura das Revoluções Científicas. Tradução Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira. São Paulo: Perspectiva, 2009, p.77-92.
KUHN, Thomas S. As Crises e a Emergência das Teorias Científicas. In: KUHN, Thomas S. A Estrutura das Revoluções Científicas. Tradução Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira. São Paulo: Perspectiva, 2009, p.93-106.
KUHN, Thomas S. A Resposta à Crise. In: KUHN, Thomas S. A Estrutura das Revoluções Científicas. Tradução Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira. São Paulo: Perspectiva, 2009, p.107-123.
NASCIMENTO, Francisco Paulo do; SOUSA, Flávio Luís Leite. Dialética sobre tradições quantitativas e qualitativas. Objetivismo e subjetivismo em pesquisa científica. In: NASCIMENTO, Francisco Paulo do; SOUSA, Flávio Luís Leite. Metodologia da Pesquisa: Teoria e prática. Brasília: Thesauros, 2015, p. 163-182.
NASCIMENTO, Francisco Paulo do; SOUSA, Flávio Luís Leite. Os construtores da Ciência. In: NASCIMENTO, Francisco Paulo do; SOUSA, Flávio Luís Leite. Metodologia da Pesquisa: Teoria e prática. Brasília: Thesauros, 2015, p.71-121.
NASCIMENTO, Francisco Paulo do; SOUSA, Flávio Luís Leite. Tema e Problema. In: NASCIMENTO, Francisco Paulo do; SOUSA, Flávio Luís Leite. Metodologia da Pesquisa: Teoria e prática. Brasília: Thesauros, 2015.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Teoria e prática Científica. In: Severino, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2013, p. 87-110.
NASCIMENTO, Francisco Paulo do; SOUSA, Flávio Luís Leite. Classificação da Pesquisa. In: NASCIMENTO, Francisco Paulo do; SOUSA, Flávio Luís Leite. Metodologia da Pesquisa: Teoria e prática. Brasília: Thesauros, 2015, p. 139-151.
NUNES, Leila Regina d’Oliveira de Paula. Novas trilhas no modo de fazer pesquisa em Educação Especial. Marília: ABPEE, 2020.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Modalidades e Metodologias de Pesquisa Científica. In: SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2013, p.102-110.
WELLER, Wivian; PFAFF, Nicolle. Pesquisa qualitativa em Educação: Origens e desenvolvimentos. In: WELLER, Wivian; PFAFF, Nicolle (Orgs.). Metodologias da Pesquisa Qualitativa em Educação: Teoria e Prática. 3ª Edição. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013, p.12-28.

Saberes Afro-Diaspóricos e História da Educação
DISCIPLINAS ELETIVAS

Saberes Afro-Diaspóricos e História da Educação

EMENTA

A introdução de vidas humanas oriundas do continente africano ao Novo Mundo, através de uma dolorosa viagem pelo Atlântico, “é o nascimento não somente da moderna Diáspora Africana, como também, da própria modernidade” (GOMEZ, 2005, p. 82). A diáspora ou dispersão de africanos para as Américas foi bastante intensificada pelo tráfico de escravizados entre os séculos XVI e XIX.  Ao todo, foram trazidos aproximadamente 12 milhões de africanos para as Américas, dos quais, em torno de 40% tiveram como destino o Brasil (FLORENTINO, 1997, p. 23). O que hoje identificamos como Brasil, mas que dos séculos XVI a início do século XIX era entendido como América Portuguesa, recebeu o maior número de africanos na diáspora e foi o último país das Américas a abolir o trabalho escravo. Estima-se que mais de 5 milhões de africanas e africanos foram trazidos para o Brasil, “com as primeiras levas chegando em 1550 e as últimas na década de 1860, já que existem registros de envio ilegal de africanos entre 1858 e 1862 (SCHWARCZ & GOMES, 2018, p. 18).


BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARBOSA, Marialva. Escravos e o Mundo da Comunicação: oralidade, leitura e escrita no século XIX. Rio de Janeiro: Mauad X, 2016.

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LUZ, Itacir. Laços da Diáspora: associacionismo e educabilidade entre a população negra de Pernambuco na primeira metade do século XIX. Belo Horizonte: Tese (Doutorado em Educação), UFMG, 2014.

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PINTO, Ana Flávia Magalhães. Fortes laços em linhas rotas: literatos negros, racismo e cidadania na segunda metade do século XIX. Campinas: Tese (Doutorado em História), UNICAMP, 2014.

_____. De pele escura e tinta preta: a imprensa negra do século XIX (1833-1899). Brasília: Dissertação (Mestrado em História), UnB, 2006.

RIBEIRO NETO, Alexandre. Acalanto: ensinando as primeiras letras aos filhos dos libertos em Vassouras (1871-1910). In: Mac Cord, CORD, Marcelo Mac; ARAÚJO, Carlos Eduardo; GOMES, Flávio. Rascunhos cativos: educação, escolas e ensino no Brasil escravista. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2017.

____. FIOS DO NOVELO: crianças negras, educação e trabalho em Vassouras, 1871-1910. Tese (Doutorado em Educação), UERJ, 2015.

SCHUELER, Alessandra. Trajetórias cruzadas e ação docente em luta por educação: André Rebouças, José do Patrocínio e Manuel Querino. In: FONSECA, Marcus Vinícius; BARROS, Surya Aarovich Pombo de. (Org.). A História da Educação dos Negros no Brasil. 1ed.Niterói: EDUFF, 2016, v. 0, p. 191-216.

SILVA, Alexandra Lima da. Flores de Ébano: Escrita de si como prática de liberdade. 1. ed. Rio de Janeiro: Kitabu, 2022. v. 1. 150p. 

____. Jardim Secreto: Educação como desejo de liberdade na diáspora africana (Impresso). 1. ed. Rio de Janeiro: Mauad X, 2021. v. 1. 180p. 




Teóricas negras, educação e interseccionalidade
DISCIPLINAS ELETIVAS

Teóricas negras, educação e interseccionalidade

EMENTA
A disciplina reconhece a importância de pensar mulheres negras como teóricas, e não como objeto de estudo. Realiza um balanço crítico de textos fundamentais para analisar as categorias de gênero, classe, raça/etnia com um foco especial nas experiências das mulheres negras, na/da/em diáspora.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAIRROS, Luiza. Nossos feminismos revisitados. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 3, n. 2, pp. 458-463, 2. sem. 1995.
BOTOSSO, Tatiana. A tese intitulada Vozes insurgentes: O discurso do feminismo negro na América Latina e no Caribe. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/84/84131/tde-02072021-112818/publico/2021_TatianaCavalcanteDeOliveiraBotosso_VCorr.pdf
CARNEIRO, Fernanda. “Nossos passos vêm de longe”. In: WERNECK, Jurema; MENDONÇA, Maria Luisa; WHITE, Evelyn C. (Orgs.). O livro da saúde das mulheres negras: nossos passos vêm de longe. Rio de Janeiro: Pallas; Criola, 2000. pp. 22-41.
CARNEIRO, Sueli. Mulheres em Movimento. Estudos Avançados 17 (49) 2003.
COLLINS, Patricia Hill. Intersectionality's definitional dilemmas. Annual review of sociology, v. 41, p. 1-20, 2015
______. Se perdeu na tradução? Feminismo negro, interseccionalidade e política emancipatória. Revista Parágrafo, v. 5, n. 1, p. 6-17, 2017.
______. Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. São Paulo: Boitempo, 2019.
CRENSHAW, Kimberle. Demarginalizing the intersection of race and sex: A black feminist critique of antidiscrimination doctrine, feminist theory and antiracist politics”. The University of Chicago Legal Forum, 1989, p. 139-67.
______ Mapping the Margins: Intersectionality, Identity Politics, and Violence against Women of Color. Stanford Law Review, v. 3, n. 6, jul.1991, p. 1241-1299. Disponível em: http://www.jstor.org/stable/1229039 acessado em 03/12/2014.
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.
GONZALEZ, Lélia. A categoria político-cultural de amefricanidade. In: Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro, Nº. 92/93 (jan./jun.). 1988b, p. 69-82.
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KILOMBA, Grada. Quem pode falar? Cap. 2. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogá, 2019.
SANTOS, Sônia.Feminismo Negro Diaspórico. Gênero (Niterói), v. 1, p. 11-26, 2007.
WERNECK, Jurema. Nossos passos vêm de longe! Movimentos de mulheres negras e estratégias políticas contra o sexismo e o racismo. Vents d’Est, vents d’Ouest: Mouvements de femmes et féminismes anticoloniaux. Genève: Graduate Institute Publications, 2009.

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