Enrolment options

Fotoetnografia miúda: etnografia e audiovisualidades nas pesquisas com crianças
EMENTA
Em nenhuma outra época se fotografou tanto e tantas fotografias circularam. Ainda que possamos ter a impressão de que tudo já foi dito sobre esse dispositivo ótico que fabrica imagens, talvez, justamente por isso, por vivermos em um momento em que a fotografia digital está em toda parte e desterritorializada (Fontcuberta, 2015) é que devemos pensar ainda mais sobre ela. Embora as imagens sejam velhas conhecidas da antropologia, a produção teórico-metodológica das pesquisas como registro técnico de imagem é mais recente (Mathias, 2016). Porém, quanto mais comuns forem os usos de fotografias, filmes e outras imagens nas pesquisas, maior o desafio de pensá-los, inclusive na Educação, e nos Estudos da Infância, já que a fotoetnografia (Achutti, 2004) também não é exclusiva da antropologia. As imagens são conhecimentos que envolvem disputas, dominações, enfrentamentos, resistências, produções de linguagens, narrativas. Mas a preocupação com a produção fotográfica nas pesquisas com crianças, na maioria das vezes, fica limitada a exigência e, portanto, obtenção do TCLE (Termo de Consentimento Livre e Esclarecido) e TALE (Termo de Assentimento Livre e Esclarecido) para que as pesquisas sejam aprovadas pelos Conselhos de Ética. Os documentos são fundamentais, mas a realização de uma fotografia (também em nossas pesquisas) é uma decisão alimentada por inúmeros detalhes e escolhas éticas e estéticas sequer cogitados. Por exemplo: por que fotografamos? Quem escolhemos fotografar? Quem está ausente das fotografias? O que entra no foco? Como compomos a imagem? Qual a posição da pesquisadora ou do pesquisador no momento da fotografia? Porque e como editamos as fotografias? Qual o destino de nossos acervos fotográficos e fílmicos produzidos nas pesquisas? Cada pequena decisão é estética, ética, portanto, política e epistemológica. Para nós que pesquisamos com crianças, fotografar, filmar, editar, expor, compartilhar, é cada vez mais frequente. Se é assim, a reflexão de como lidamos com essa profícua produção de imagens e suas circulações, também precisa avançar, ser mais frequente e profunda. É com as crianças, portanto, que buscamos fazer o que chamamos de Fotoetnografia Miúda (Caputo, 2018). Uma etnografia que sente, subjetiva, interpreta, experencia, compartilha as culturas infantis (Sarmento, 2007) com as fotografias e filmes produzidos com elas. Bateson (2018) disse que, no decorrer de sua existência colocou as descrições de tijolos, de jarras e de bolas de sinuca, numa caixinha e, ali, deixou-as repousar em paz. Numa outra caixa, diz ter colocado coisas vivas como os caranguejos do mar, os homens e as questões de diferença. “Colocarei, assim, as imagens (todas as imagens) ao lado dos caranguejos do mar e das borboletas, isto é, na caixa das coisas vivas. São elas que a mim interessam.”, completa o autor. O objetivo de nossa disciplina é pensar fotografia e imagem como coisas vivas. É também pensar, na interseccionalidade, como as fotografias e filmes fazem viver nossas pesquisas com crianças.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABRAMOWICZ, Anete; OLIVEIRA, Fabiana de. A sociologia da infância no Brasil: uma área em construção. Educação, Santa Maria, v. 35, n. 1
AZOULAY, A. What is a photograph?, Philosophy of Photography, 2010, 1: 1, pp. 9–13
ACHUTTI, Luiz Eduardo Robinson. Fotoetnografia da Biblioteca Jardim. Porto Alegre: UFRGS, 2004.
AKOTIRENE, Carla. O que é interseccionalidade?. Belo Horizonte: Letramento, Justificando, 2018.
ARAÚJO, Joel Zito. A força de um desejo – a persistência da branquitude como padrão estético audiovisual. In: Revista USP. N.79. São Paulo. 2006.
BÂ, Amadou Hampâté. A tradição viva. In: História Geral da África. Volume 1. São Paulo, Unesco e Cortez: 2010.
BARTHES, Roland. A câmara clara. Lisboa: Edições 70, 1989.
BECACARI, Marcos. Sobre-posições. Curitiba, Telaranha Edições, 2022.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1986.
BENTO, Maria Aparecida Silva (org). Educação Infantil, igualdade racial e diversidade: aspectos políticos, jurídicos, conceituais. São Paulo: CEERT, 2012.
BENTO, Maria Aparecida da Silva. Pactos narcísicos no racismo: Branquitude e poder nas organizações empresariais e no poder público. Tese de doutorado em psicologia. USP, 2002.
BURKE, Peter. Como confiar em fotografias. Folha de S. Paulo, Caderno Mais, 04 fev. 2001.
CAPUTO, Stela Guedes, FERNANDES, Natália. ¿Quién teme a las imágenes de los niños en la investigación? - Contribuciones al uso de imágenes en la investigación con niños: Contribuciones al uso de imágenes en la investigación con niños. Revista Sociedad e Infancias, Universidad Complutense: Madri, 2021.
CAPUTO, Stela Guedes. “Sou ekedi Lara de Oxóssi. Meu nome sou eu e Oxóssi. Não coloca meu nome sozinho não”: Notas sobre fotografia e ética nas pesquisas com crianças. Rev. Eletrônica Mestr. Educ. Ambient. Dossiê temático “Imagens: resistências e criações cotidianas”, junho, 2020.
CAPUTO, Stela Guedes. Pensando uma fotografia antirracista nas pesquisas com crianças. In: CABRAL, Bruna Marques e ALBUQUERQUE, Silveira Bruno, (orgs). Laicidade e Pluralismo – Educação, Religiosidade e Direitos Humanos. Rio de Janeiro: Autografia, 2020.
CAPUTO, Stela Guedes. Fotografia e outros desafios digitais nas pesquisas com crianças. Aracaju. Revista Interfaces Científicas. v. 8. N3. 2020.
_______________ “As crianças de terreiros somos nós, as importantes”: Mais algumas questões sobre os Estudos com Crianças de Terreiros. Revista educação e cultura contemporânea. V. 17, NÚMERO 48, PPGE/UNESA. RIO DE JANEIRO, 2020.
CLIFFORD, James & MARCUS, George (orgs). A escrita da cultura. Rio de Janeiro: Eduerj, 2016.
COHN, Clarice (org). Dossiê Crianças e Infâncias Indígenas. Revista de Antropologia da UFSCAR. Volume 1. N. 1. JUNHO DE 2019. COHN, Clarice. Antropologia da criança. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2005. DEI, George J. Sefa; JOHAL, Gurpreet Singh (org). Metodologias de Investigação Anti-Racistas – Questões Críticas. Portugal: Edições Pedagogo, 2008. DELEUZE, Gilles. A imagem em movimento. Cinema 1. Lisboa: Assírio & Alvim, 2004.
FELINTO, Erick. A imagem Espectral comunicação, cinema e fantasmagoria tecnológica. São Paulo: Ateliê Editorial, 2008.
FERNANDES, Natália. Ética com crianças: ausência e desafios. In: Revista Brasileira de Educação. ANPED, Rio de Janeiro: 2016.
FERNANDES, N., FRANÇA, L. (no prelo). Da afonia à voz das crianças nas pesquisas: uma compreensão crítica do conceito de voz. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto) Biográfica, Vo 5, N. 15 – Dossiê Narrativas Infância e Juventudes.
FERNANDES, N., TREVISAN, G. (2018). Cidadania ativa na infância: roteiros metodológicos. In F. Alberto, A. Picornell (org.), Experiencias mundiales de ciudadania de la infancia e adolescência (pp. 121-138). Baía: Editora UFPB. FERREIRA, M. (2010). “Ela é a nossa prisioneira!” Questões teóricas, epistemológicas e ético- metodológicas a propósito dos processos de obtenção da permissão das crianças pequenas numa pesquisa etnográfica. Reflexão e Ação, Santa Cruz do Sul, v. 18, n. 2, 151-182. https://doi.org/10.17058/rea.v18i2.1524.
FISCHER Gustavo; KILPP, Suzana. (orgs) Impactos das novas mídias no estatuto da imagem. Porto Alegre: Meridional, 2012.
FLUSSER, Vilém. Filosofia da Caixa Preta. Ensaios para uma futura filosofia da fotografia. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2009.
FONTCUBERTA, Joan. La Cámara de Pandora: la fotografi@ después de la fotografia. Barcelona, Gustavo Gili, 2015.
KERR, Michael Abrantes. Em busca de uma ecologia da imagem-fantasma. In: MONTANO, Sonia; FISCHER, Gustavo, KILPP, Suzana (Orgs). Impactos das novas mídias no estatuto da imagem. Porto Alegre: Meridional, 2012.
KILPP, Suzana. Imagens conectivas da cultura. Trabalho apresentado ao Grupo de Trabalho “Comunicação e Cultura”, do XIX Encontro da Compós, na PUC- Rio, em junho de 2010.
___________.(Org). Tecnocultura audiovisual – temas, metodologias e questões de pesquisa. Porto Alegre: Sulina, 20015.
KRAMER, Sônia. Autoria e autorização: questões éticas nas pesquisas com crianças. Cadernos de Pesquisa. n. 116. Julho, 2002.
KRAMER, Sônia (org). Ética na pesquisa e nas práticas com crianças. São Paulo: Papirus, 2019.
MARCHI, Rita. Pesquisa etnográfica com crianças: participação, voz e ética. Educ. Real. vol.43 no.2 Porto Alegre abr./jun. 2018
NEVES, Eduarda. O auto-retrato: fotografia e subjetivação. Lisboa: Palimpsesto, 2016.
OLIVEIRA, Amurabi. Caputo, Stela Guedes. Educação nos Terreiros e como a escola se relaciona com crianças de candomblé. Resenha. Debates do NER. Porto Alegre. Ano 15. n. 26/2014.
_________________. Etnografia e pesquisa educacional: por uma descrição densa da educação. Educação Unisinos. 17(3):271-280, setembro/dezembro 2013.
OLIVEIRA, Rogério Luiz. Fotografia e Memória, a criação de passados. Vitória da Conquista: UESB, 2014.
OMAR, Arthur. A origem do rosto. São Paulo: Sesc, 2018.
_____________. Antropologia da face gloriosa. São Paulo: Cosac & Naify, 1997.
_____________. O Zen e a arte gloriosa da fotografia. São Paulo: Cosac & Naify, 1997.
PEIRANO, Mariza. Etnografia não é método. Revista Horizontes Antropológicos. Porto Alegre: ano 20, n. 42, 2014.
________________. A teoria vivida. Rio de Janeiro: Zahar, 2006. ________________. A favor da Etnografia. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1995.
PORTELLI, Alessandro. História oral como arte da escuta. São Paulo: Letra e Voz, 2018.
SAMAIN. E. (org). Como pensam as imagens. São Paulo: Editora Unicamp, 2018.
SANTAELLA, Lucia. Leitura de Imagens. São Paulo: Melhoramentos, 2012.
SARMENTO, Manuel Jacinto. Metodologias visuais em ciências sociais e da educação. In: Torres, L. e Palhares, J.A. (org.). Metodologias de Investigação em Educação e Ciências Sociais. Braga: Húmus, 2014.
SARMENTO, Manuel J. O Estudo de Caso Etnográfico em Educação. In: ZAGO, Nadir; CARVALHO, Marília; VILELA, Rita (Org.). Itinerários de Pesquisa: perspectivas qualitativas em sociologia da educação. Rio de Janeiro: Lamparina, 2011. P. 137-179.
SARMENTO, Manuel J. Culturas infantis e interculturalidade. In: Leni Vieira Dornelles. (Org.), Produzindo pedagogias interculturais na infância, (pp. 19-40). Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
SONTAG, Susan. Sobre fotografia. Rio de Janeiro: Companhia da Letras, 2015.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. Imagens da Branquitude: a presença da ausência. São Paulo, Companhia das Letras, 2024.
TEIXEIRA, Thiago. Inflexões éticas. Belo Horizonte: Sedo, 2019.
TRACHTENBERG, ALAN. (Org). Ensaios dobre fotografia. Lisboa: Orfeu Negro, 2013.
Em nenhuma outra época se fotografou tanto e tantas fotografias circularam. Ainda que possamos ter a impressão de que tudo já foi dito sobre esse dispositivo ótico que fabrica imagens, talvez, justamente por isso, por vivermos em um momento em que a fotografia digital está em toda parte e desterritorializada (Fontcuberta, 2015) é que devemos pensar ainda mais sobre ela. Embora as imagens sejam velhas conhecidas da antropologia, a produção teórico-metodológica das pesquisas como registro técnico de imagem é mais recente (Mathias, 2016). Porém, quanto mais comuns forem os usos de fotografias, filmes e outras imagens nas pesquisas, maior o desafio de pensá-los, inclusive na Educação, e nos Estudos da Infância, já que a fotoetnografia (Achutti, 2004) também não é exclusiva da antropologia. As imagens são conhecimentos que envolvem disputas, dominações, enfrentamentos, resistências, produções de linguagens, narrativas. Mas a preocupação com a produção fotográfica nas pesquisas com crianças, na maioria das vezes, fica limitada a exigência e, portanto, obtenção do TCLE (Termo de Consentimento Livre e Esclarecido) e TALE (Termo de Assentimento Livre e Esclarecido) para que as pesquisas sejam aprovadas pelos Conselhos de Ética. Os documentos são fundamentais, mas a realização de uma fotografia (também em nossas pesquisas) é uma decisão alimentada por inúmeros detalhes e escolhas éticas e estéticas sequer cogitados. Por exemplo: por que fotografamos? Quem escolhemos fotografar? Quem está ausente das fotografias? O que entra no foco? Como compomos a imagem? Qual a posição da pesquisadora ou do pesquisador no momento da fotografia? Porque e como editamos as fotografias? Qual o destino de nossos acervos fotográficos e fílmicos produzidos nas pesquisas? Cada pequena decisão é estética, ética, portanto, política e epistemológica. Para nós que pesquisamos com crianças, fotografar, filmar, editar, expor, compartilhar, é cada vez mais frequente. Se é assim, a reflexão de como lidamos com essa profícua produção de imagens e suas circulações, também precisa avançar, ser mais frequente e profunda. É com as crianças, portanto, que buscamos fazer o que chamamos de Fotoetnografia Miúda (Caputo, 2018). Uma etnografia que sente, subjetiva, interpreta, experencia, compartilha as culturas infantis (Sarmento, 2007) com as fotografias e filmes produzidos com elas. Bateson (2018) disse que, no decorrer de sua existência colocou as descrições de tijolos, de jarras e de bolas de sinuca, numa caixinha e, ali, deixou-as repousar em paz. Numa outra caixa, diz ter colocado coisas vivas como os caranguejos do mar, os homens e as questões de diferença. “Colocarei, assim, as imagens (todas as imagens) ao lado dos caranguejos do mar e das borboletas, isto é, na caixa das coisas vivas. São elas que a mim interessam.”, completa o autor. O objetivo de nossa disciplina é pensar fotografia e imagem como coisas vivas. É também pensar, na interseccionalidade, como as fotografias e filmes fazem viver nossas pesquisas com crianças.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABRAMOWICZ, Anete; OLIVEIRA, Fabiana de. A sociologia da infância no Brasil: uma área em construção. Educação, Santa Maria, v. 35, n. 1
AZOULAY, A. What is a photograph?, Philosophy of Photography, 2010, 1: 1, pp. 9–13
ACHUTTI, Luiz Eduardo Robinson. Fotoetnografia da Biblioteca Jardim. Porto Alegre: UFRGS, 2004.
AKOTIRENE, Carla. O que é interseccionalidade?. Belo Horizonte: Letramento, Justificando, 2018.
ARAÚJO, Joel Zito. A força de um desejo – a persistência da branquitude como padrão estético audiovisual. In: Revista USP. N.79. São Paulo. 2006.
BÂ, Amadou Hampâté. A tradição viva. In: História Geral da África. Volume 1. São Paulo, Unesco e Cortez: 2010.
BARTHES, Roland. A câmara clara. Lisboa: Edições 70, 1989.
BECACARI, Marcos. Sobre-posições. Curitiba, Telaranha Edições, 2022.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1986.
BENTO, Maria Aparecida Silva (org). Educação Infantil, igualdade racial e diversidade: aspectos políticos, jurídicos, conceituais. São Paulo: CEERT, 2012.
BENTO, Maria Aparecida da Silva. Pactos narcísicos no racismo: Branquitude e poder nas organizações empresariais e no poder público. Tese de doutorado em psicologia. USP, 2002.
BURKE, Peter. Como confiar em fotografias. Folha de S. Paulo, Caderno Mais, 04 fev. 2001.
CAPUTO, Stela Guedes, FERNANDES, Natália. ¿Quién teme a las imágenes de los niños en la investigación? - Contribuciones al uso de imágenes en la investigación con niños: Contribuciones al uso de imágenes en la investigación con niños. Revista Sociedad e Infancias, Universidad Complutense: Madri, 2021.
CAPUTO, Stela Guedes. “Sou ekedi Lara de Oxóssi. Meu nome sou eu e Oxóssi. Não coloca meu nome sozinho não”: Notas sobre fotografia e ética nas pesquisas com crianças. Rev. Eletrônica Mestr. Educ. Ambient. Dossiê temático “Imagens: resistências e criações cotidianas”, junho, 2020.
CAPUTO, Stela Guedes. Pensando uma fotografia antirracista nas pesquisas com crianças. In: CABRAL, Bruna Marques e ALBUQUERQUE, Silveira Bruno, (orgs). Laicidade e Pluralismo – Educação, Religiosidade e Direitos Humanos. Rio de Janeiro: Autografia, 2020.
CAPUTO, Stela Guedes. Fotografia e outros desafios digitais nas pesquisas com crianças. Aracaju. Revista Interfaces Científicas. v. 8. N3. 2020.
_______________ “As crianças de terreiros somos nós, as importantes”: Mais algumas questões sobre os Estudos com Crianças de Terreiros. Revista educação e cultura contemporânea. V. 17, NÚMERO 48, PPGE/UNESA. RIO DE JANEIRO, 2020.
CLIFFORD, James & MARCUS, George (orgs). A escrita da cultura. Rio de Janeiro: Eduerj, 2016.
COHN, Clarice (org). Dossiê Crianças e Infâncias Indígenas. Revista de Antropologia da UFSCAR. Volume 1. N. 1. JUNHO DE 2019. COHN, Clarice. Antropologia da criança. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2005. DEI, George J. Sefa; JOHAL, Gurpreet Singh (org). Metodologias de Investigação Anti-Racistas – Questões Críticas. Portugal: Edições Pedagogo, 2008. DELEUZE, Gilles. A imagem em movimento. Cinema 1. Lisboa: Assírio & Alvim, 2004.
FELINTO, Erick. A imagem Espectral comunicação, cinema e fantasmagoria tecnológica. São Paulo: Ateliê Editorial, 2008.
FERNANDES, Natália. Ética com crianças: ausência e desafios. In: Revista Brasileira de Educação. ANPED, Rio de Janeiro: 2016.
FERNANDES, N., FRANÇA, L. (no prelo). Da afonia à voz das crianças nas pesquisas: uma compreensão crítica do conceito de voz. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto) Biográfica, Vo 5, N. 15 – Dossiê Narrativas Infância e Juventudes.
FERNANDES, N., TREVISAN, G. (2018). Cidadania ativa na infância: roteiros metodológicos. In F. Alberto, A. Picornell (org.), Experiencias mundiales de ciudadania de la infancia e adolescência (pp. 121-138). Baía: Editora UFPB. FERREIRA, M. (2010). “Ela é a nossa prisioneira!” Questões teóricas, epistemológicas e ético- metodológicas a propósito dos processos de obtenção da permissão das crianças pequenas numa pesquisa etnográfica. Reflexão e Ação, Santa Cruz do Sul, v. 18, n. 2, 151-182. https://doi.org/10.17058/rea.v18i2.1524.
FISCHER Gustavo; KILPP, Suzana. (orgs) Impactos das novas mídias no estatuto da imagem. Porto Alegre: Meridional, 2012.
FLUSSER, Vilém. Filosofia da Caixa Preta. Ensaios para uma futura filosofia da fotografia. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2009.
FONTCUBERTA, Joan. La Cámara de Pandora: la fotografi@ después de la fotografia. Barcelona, Gustavo Gili, 2015.
KERR, Michael Abrantes. Em busca de uma ecologia da imagem-fantasma. In: MONTANO, Sonia; FISCHER, Gustavo, KILPP, Suzana (Orgs). Impactos das novas mídias no estatuto da imagem. Porto Alegre: Meridional, 2012.
KILPP, Suzana. Imagens conectivas da cultura. Trabalho apresentado ao Grupo de Trabalho “Comunicação e Cultura”, do XIX Encontro da Compós, na PUC- Rio, em junho de 2010.
___________.(Org). Tecnocultura audiovisual – temas, metodologias e questões de pesquisa. Porto Alegre: Sulina, 20015.
KRAMER, Sônia. Autoria e autorização: questões éticas nas pesquisas com crianças. Cadernos de Pesquisa. n. 116. Julho, 2002.
KRAMER, Sônia (org). Ética na pesquisa e nas práticas com crianças. São Paulo: Papirus, 2019.
MARCHI, Rita. Pesquisa etnográfica com crianças: participação, voz e ética. Educ. Real. vol.43 no.2 Porto Alegre abr./jun. 2018
NEVES, Eduarda. O auto-retrato: fotografia e subjetivação. Lisboa: Palimpsesto, 2016.
OLIVEIRA, Amurabi. Caputo, Stela Guedes. Educação nos Terreiros e como a escola se relaciona com crianças de candomblé. Resenha. Debates do NER. Porto Alegre. Ano 15. n. 26/2014.
_________________. Etnografia e pesquisa educacional: por uma descrição densa da educação. Educação Unisinos. 17(3):271-280, setembro/dezembro 2013.
OLIVEIRA, Rogério Luiz. Fotografia e Memória, a criação de passados. Vitória da Conquista: UESB, 2014.
OMAR, Arthur. A origem do rosto. São Paulo: Sesc, 2018.
_____________. Antropologia da face gloriosa. São Paulo: Cosac & Naify, 1997.
_____________. O Zen e a arte gloriosa da fotografia. São Paulo: Cosac & Naify, 1997.
PEIRANO, Mariza. Etnografia não é método. Revista Horizontes Antropológicos. Porto Alegre: ano 20, n. 42, 2014.
________________. A teoria vivida. Rio de Janeiro: Zahar, 2006. ________________. A favor da Etnografia. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1995.
PORTELLI, Alessandro. História oral como arte da escuta. São Paulo: Letra e Voz, 2018.
SAMAIN. E. (org). Como pensam as imagens. São Paulo: Editora Unicamp, 2018.
SANTAELLA, Lucia. Leitura de Imagens. São Paulo: Melhoramentos, 2012.
SARMENTO, Manuel Jacinto. Metodologias visuais em ciências sociais e da educação. In: Torres, L. e Palhares, J.A. (org.). Metodologias de Investigação em Educação e Ciências Sociais. Braga: Húmus, 2014.
SARMENTO, Manuel J. O Estudo de Caso Etnográfico em Educação. In: ZAGO, Nadir; CARVALHO, Marília; VILELA, Rita (Org.). Itinerários de Pesquisa: perspectivas qualitativas em sociologia da educação. Rio de Janeiro: Lamparina, 2011. P. 137-179.
SARMENTO, Manuel J. Culturas infantis e interculturalidade. In: Leni Vieira Dornelles. (Org.), Produzindo pedagogias interculturais na infância, (pp. 19-40). Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
SONTAG, Susan. Sobre fotografia. Rio de Janeiro: Companhia da Letras, 2015.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. Imagens da Branquitude: a presença da ausência. São Paulo, Companhia das Letras, 2024.
TEIXEIRA, Thiago. Inflexões éticas. Belo Horizonte: Sedo, 2019.
TRACHTENBERG, ALAN. (Org). Ensaios dobre fotografia. Lisboa: Orfeu Negro, 2013.
Guests cannot access this course. Please log in.