Linha de Pesquisa Cotidianos, Redes Educativas e Processos Culturais: Questões teórico-epistemológicas de pesquisas Nos/Dos/Com os cotidianos

Linha de Pesquisa Cotidianos, Redes Educativas e Processos Culturais: Questões teórico-epistemológicas de pesquisas Nos/Dos/Com os cotidianos

EMENTA

Fundamentos epistemológicos, políticos e metodológicos das pesquisas nosdoscom os cotidianos. As dimensões dos atos educativos cotidianos: éticas, estéticas, políticas e poéticas. ‘Espaçostempos’ dos acontecimentos cotidianos. Processos metodológicos das pesquisas nosdoscom os cotidianos. Os movimentos necessários às pesquisas nosdoscom os cotidianos.  Possibilidades e especificidades das pesquisas nosdoscom os cotidianos em sua pluralidade constitutiva


BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALVES, Nilda.  Sobre as redes educativas que formamos e que nos formam. In Alves, Nilda. Práticas pedagógicas em imagens e narrativas – memórias de processos didáticos e curriculares para pensar as escolas hoje. S. Paulo: Cortez, 2019: 115 – 133. 

______. Ainda disciplinas? Por quê? – Pensar essas questões com os cotidianos. Práxis educativa. Ponta Grossa/PR: vol.19,2024: 01-11.

ANDRADE, Nívea; CALDAS, Alessandra Nunes; ALVES, Nilda. Os movimentos necessários às pesquisas com os cotidianos. In OLIVEIRA, Inês Barbosa de; SUSSUKIND, Maria Luiza; PEIXOTO, Leonardo (orgs). Estudos do cotidiano, currículo e formação docente - questões metodológicas, políticas e epistemológicas. Curitiba: CRV, 2019: 19-46.

ALVES, Nilda; CALDAS, Alessandra Nunes; Romanholli, Lúcia Tereza. Pensar as escolas como ‘ espaçostempos’ nos quais se desenvolve ações com dimensões éticas, estéticas, políticas e poéticas - redes educativas e processos curriculares cotidianos, na beleza e com a razão. In CARVALHO, Janete Magalhães; SILVA, Sandra Kretli da; DELBONI, Tânia Mara Zanotti Guerra Frizzera (orgs). Currículos e artistagens – política, ética e estética para uma educação inventiva. Curitiba: CRV, 2022: 193 – 205. 

MASSCHELEIN, Jan. Uma história educacional da caverna (sobre os animais que vão à ‘escola). Juiz de Fora/MG: Educação em foco. Vol. 26, 2021: 01-17.

CERTEAU, M. de A invenção do cotidiano – 1. Artes de fazer. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.

CERTEAU, M. de; GIARD, L. e MAYOL, P. A invenção do cotidiano – 2. Habitar, cozinhar. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.

D IDI-HUBERMAN. Georges. Sobrevivência dos Vaga-lumes. Belo Horizonte: UFMG, 2014.

GARCIA, Regina Leite (org.) Método: pesquisa com o cotidiano. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

RODRIGUES, Alexsandro; CAETANO, Marcio. Número temático “A escola e a pesquisa com o seu cotidiano: pensamentos de Nilda Alves e Regina Leite Garcia”. Momentos: diálogos em educação. Rio Grande/RS: FURG,  v. 25, n. 1. 2016.

Linha de Pesquisa Currículo: sujeitos, conhecimento e cultura - Teorias de Currículo

Linha de Pesquisa Currículo: sujeitos, conhecimento e cultura - Teorias de Currículo

Ementa: 

Sobre a teoria. Temas clássicos de um campo reconceptualizado. Currículo e teoria crítica: seleção e distribuição de conhecimento. Currículo e fenomenologia: a experiência. Complicações pós-estruturais: verdade e sujeito. Ao sul do Equador: pós e decoloniais. Giros Curriculares: Vozes negras; indígenas; femininas; LGBTQIA+; pessoas com deficiência; para além do humano.

Bibliografia: 

Asher, N. (2010). Decolonizing curriculum: The next moment. In E. Malewski (Ed.), Curriculum studies handbook: The next moment. New York: Routledge, p. 393-402.

Backes, J.L.; Pavan, R. (2011). As Epistemologias dos Estudos Curriculares: diferenças e identidades. Educação & Realidade, v. 36, n. 2, p. 465-483.

Barad, K. (2020). Performatividade queer da natureza. Revista Brasileira de Estudos da Homocultura, v. 3, n. 11, p. 300-346.

Bezerra Oliveira, D., & Gomes, R. C. (2021). Epistemologia de fronteiras em Walter Mignolo: compreensão, críticas e implicações na pesquisa em educação. Educação e Filosofia, v. 35, n. 74, p.643–677. 

Bozalek, V. (2022). Uncertainty or Indeterminacy? Reconfiguring Curriculum through Agential Realism. Education as Change, v.26, #11507, p.1-21.

Braidotti, R. & Regan, L. (2017) Our Times Are Always Out of Joint: Feminist Relational Ethics in and of the World Today: An Interview with Rosi Braidotti. Women: A Cultural Review, v.28, n.3, p. 171-192.

Butler, J. (1998) Feminismo(s) contemporâneo(s): o feminismo e a questão do pós-moderno. Cadernos Pagu, n.11, p.11-42.

Butler, J. (2019). Atos performáticos e a formação de gêneros: um ensaio sobre fenomenologia e teoria feminista. In Hollanda, H.B. Pensamento Feminista: ensaios fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, p.213-230.

Carneiro, S. (2023). Dispostivo de racialidade. Rio de Janeiro: Zahar.

Corazza, S.; Nicolay, D. (2016). Cenas e tempos de uma infância sem fim: o sentimento trágico em incêndios. Childhood & philosophy, v. 12, n. 23, p. 87-109.

Couto Jr, D. et al. (2018). Gênero, sexualidade e juventude(s). Civitas, v. 18, n. 1, p. 124-137.

Eaton, P. W. (2023). James Baldwin’s curricular voice: Interrogating whiteness as curriculum. Curriculum Inquiry, v. 53, n.1, p. 75-98, DOI: 10.1080/03626784.2022.2159273.

Ferreira da Silva, D. (2016). The Racial Event or That Which Happens Without Time. In Cooper, R.; Parmar, S.; Willsdom, D. (Orgs.) The Two-Sided Lake: Scenarios, Storyboards and Sets from Liverpool Biennial 2016Liverpool: Liverpool University Press, p. 256-263.

Frangella, R.C.P. (2020). “Muitos como Um”: políticas curriculares, justiça social, equidade, democracia e as (im)possibilidades de diferir. Educar em Revista, v. 36, e75647, p. 1-20.

Gandin, L.; Paraskeva, J; Hypolito, A. (2002). Mapeando a [complexa] produção teórica educacional – Entrevista com Tomaz Tadeu da Silva. Currículo sem Fronteiras, v.2, n.1, p.5-14.

Gilbert, J.; Fields, J.; Mamo, L. & Lesko, N. (2018). Intimate Possibilities: The Beyond Bullying Project and Stories of LGBTQ Sexuality and Gender in US Schools. Harvard Educational Review, v.88, n. 2, p.163-183.

Haddock-Lobo, R. (2020). Maria Navalha e a filosofia popular brasileira. Revista Calundu, v.4, n.2.

Haraway, D. (1995). Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, n.5, p. 07-41.

Haraway, D. (2023). Ficar com o problema: fazer parentes no chthluceno. São Paulo: N-1 Edições.

James C. Jupp, J.C.; Delgado, M.C.; Berumen, F.C.; Hesse, C. (2020). El Currículo Decolonial-Hispanófono: Un Bosquejo Preliminar y una Invitación al Diálogo Sur Sur. Transnational Curriculum Inquiry, v.17, n. 1, p. 49 -71.

Jesus, E.; Monteiro, S. (2020). Cantinho do pensamento: uma ato normativo? Revista e-Curriculum, São Paulo, v.18, n.1, p. 391-407.

Lopes, A. (2013). Teorias pós-críticas, política e currículo. Educação, Sociedade & Culturas, v.39, p. 7-23.

Louro, G. L. (2008). Gênero e sexualidade: pedagogias contemporâneas. Pro-Posições, v. 19, n. 2, p. 17–23.

Macedo, E. (2006). Currículo como espaço-tempo de fronteira cultura. Revista Brasileira de Educação, v.11, n.32, p.285-296.

McKnight, L. (2021). Curriculum Design in the Anthropocene: Challenges to Human Intentionality. In: Green, B., Roberts, P., Brennan, M. (eds) Curriculum Challenges and Opportunities in a Changing World. Palgrave Macmillan, Cham.

Medeiros, A. S. de ; Scherer, S. (2023). Performances Infantes: um convite ao desver com crianças. Revista Brasileira Estudo Presença, v. 13, n. 1, e124165.

Mignolo, W.D.; Walsh, C. (2018). On decoloniality: Concepts, Analytics, Praxis. Duke University Press.

Newbery, M. (2022). Feminist Curriculum Studies. In William H. & Fang He, Ming. The Oxford Encyclopedia of Curriculum Studies. Oxford: Oxford University Press. 

Niccolini, A. D.; Dernikos, B.; Lesko, N.; McCall, S. D. (2019). High Passions: Affect and curriculum theorizing in the present. In Cristyne Hébert, Nicholas Ng-A-Fook, Awad Ibrahim & Bryan Smith (Orgs). Internationalizing curriculum studies (pp.157-175). New York: Palgrave MacMillan.

Oliveira, I. V. (2020). “História para ninar gente grande”: currículo e formação de professores quilombolas. Rev. Exitus, v. 10, e020017.

Oliveira, T. R. M. de. (2017). No meio do mundo, aquendar a metodologia: notas para queerizar a pesquisa em currículo. Práxis Educativa, v. 11, n. 2, p. 332–356.
Rodrigues, A. et al. (2017). Crianças bichas demasiadamente fabulosas. Revista Interinstitucional Artes de Educar, v. 3, n. 1, p. 10-25.

Paraiso, M.A. (2019). O currículo entre o que fizeram e o que queremos fazer de nós mesmos: efeitos das disputas entre conhecimentos e opiniões. e-Curriculum, v. 17, n. 4, p. 1414-1435.

Pavan, R. (2017). A produção do conhecimento em educação:  o Pós-estruturalismo como potência epistemológica. Praxis Educativa, v.12, n.3, p.772-787.

Peters, M. (2005). Education, Post-structuralism and the Politics of Difference. Policy Futures in Education, v. 3, n. 4, p. 436- 445.

Pinar, W. (2022). A praxis of presence in curriculum theory. Nova York: Routledge.

Popkewitz, T.; Huang, J. (2022). Rethinking critical theory/study of education: contributions of the “posts/new materialism”. In Robert Tierney, Fazal Rizvi, Kadriye Ercikan and Graham Smith. Elsevier International Encyclopedia of Education Fourth Volume. Londres: Elsevier. (preprint)

Regis, K. E.; Gomes, N. L.; Nhalevilo, E. A.  (2022). Possibilidades de fundamentos epistemológicos para o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana no Brasil. e-Curriculum, v. 20, n. 1, p. 70-99.

Rufino, L. (2019). Pedagogia das encruzilhadas: Exu como Educação. Rev. Exitus, v. 9, n. 4, p. 262-289.

Silva, J. P.; Paraíso, M. (2019). Para uma cartografia de infâncias queer no currículo escolar. Revista Educação em Questão, vol. 57, n. 54.

Simas, L.A.; Rufino, L; Haddock-Lobo, R. (2020). Arruaças: uma filosofia popular brasileira. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo.

Snaza, N. et al. (2014). Toward a Posthumanist Education. Journal of Curriculum Theorizing, v.30, n. 2, p. 39-55.

Sodré, M. (2017). Pensar Nagô. Petrópolis: Vozes.

Wang, H. (2021).  “Thinking back through our mothers”: A curriculum of organic relationality, Curriculum Inquiry, v.51, n. 3, p. 332-349.

Young, M. (2014). Teoria de currículo: o que é e por que é importante. Cadernos de Pesquisa, v. 44, n.151, p. 190-202.

Young, M. (2016). Por que o conhecimento é importante para as escolas do século XXI? Cadernos de Pesquisa, v.46, n.159, p.18-37.

Young, R. J. (2020). Postcolonialism: A Very Short IntroductionOxford: Oxford University Press.

Young. R.J. (2001). Postcolonialism: an historical introduction. Hoboken: Blackwell.

Zembylas, M. (2022). Sylvia Wynter, racialized affects, and minor feelings: unsettling the coloniality of the affects in curriculum and pedagogy. Journal of Curriculum Studies, v. 54, n.3, p. 336-350.

Textos sinóticos sobre teorias de currículo: 

Flinders, D.J.; Thornton, S.J. (2022). The curriculum studies reader. New York: Routledge.

Kridel, C. (2010). Encyclopedia of Curriculum Studies. Los Angeles: Sage.

Lopes, A.; Macedo, E. (2011). Teorias de Currículo. São Paulo: Cortez.

Malewski, E. (2010). Curriculum Studies Handbook. New York: Routledge.

Morris, M.B. (2016). Curriculum Studies Guidebooks: Volume 1. New York: Peter Lang.

Morris, M.B. (2016). Curriculum Studies Guidebooks: Volume 2. New York: Peter Lang.

Pinar, W; Reynolds, W.M.; Slaterry, P.; Taubman, P.M. (1995). Understanding curriculum. New York: Peter Lang.

Pinar, W. (2014). International Handbook of Curriculum ResearchNew York: Routledge.

Pinar, W. (2019). What is curriculum theory? New York: Routledge.

Schubert, W.H.; He, M.F. (2022). The Oxford Encyclopedia of Curriculum Studies. Oxford: Oxford University Press.

Silva, T.T. (1999). Documentos de Identidade. Belo Horizonte: Autêntica.


Oferecida em: 2023.1

Linha de Pesquisa Educação Inclusiva e Processos Educacionais: Fundamentos e crítica da educação: diversidade na perspectiva inclusiva

Linha de Pesquisa Educação Inclusiva e Processos Educacionais: Fundamentos e crítica da educação: diversidade na perspectiva inclusiva

EMENTA

Promover o desenvolvimento de massa crítica no campo dos fundamentos gerais da pesquisa e da formação de professores para o desenvolvimento de políticas e processos de educação escolar inclusiva. Analisar a situação do conceito de inclusão subjacente à cultura escolar tradicional moderna e às políticas de educação popular entre o século XIX e as primeiras décadas do século XX. Caracterizar a figura do sujeito escolar sob risco de fracasso de aprendizagem ou de evasão em face de seu enquadramento à noção tradicional de “aluno”, ou sujeito padrão do processo de ensino-aprendizagem. Analisar a tensão entre as noções de “formação escolar” e “desenvolvimento humano” no âmbito das políticas e doutrinas de educação especial e de educação de jovens e adultos no Brasil. Discutir a natureza da expressão “professor pesquisador” no contexto das doutrinas, concepções éticas e morais que caracterizam o campo teórico-acadêmico da educação inclusiva.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Alves, Cecilia Pescatore. (2017). POLÍTICAS DE IDENTIDADE E POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO: ESTUDO SOBRE IDENTIDADE. Psicologia & Sociedade, 29, e172186. Epub December 18, 2017.https://doi.org/10.1590/1807- 0310/2017v29172186

Andrade, Érico. (2017). A OPACIDADE DO ILUMINISMO: O RACISMO NA FILOSOFIA MODERNA. Kriterion: Revista de Filosofia, 58(137), 291-309. https://dx.doi.org/10.1590/0100-512x2017n13704ea

BACON, Francis (2007[1605]) O progresso do conhecimento. São Paulo: UNESP. Acesso: BACON. Francis; O progresso do conhecimento.pdf - Google Drive (pp. 50 e seguintes).

Boto, Carlota. (2010). A dimensão iluminista da reforma pombalina dos estudos: das primeiras letras à universidade. Revista Brasileira de Educação, 15(44), 282-299. https://dx.doi.org/10.1590/S1413-24782010000200006

Fernandes, José Pedro Matos, Araújo, Alberto Filipe, & García del Dujo, Ángel. (2018). Democracia, inteligência e (boa) educação, na perspectiva de John Dewey. Educação e Pesquisa, 44, e169625. Epub November 17, 2017.https://dx.doi.org/10.1590/s1678-463420170916925

Fernández, Marta. (2014). O Cosmopolitismo Kantiano: Universalizando o Iluminismo. Contexto Internacional, 36(2), 417- 456. https://dx.doi.org/10.1590/S0102-85292014000200004

GARIN, Eugênio (1996[1993]) A cidade ideal. In: Ciência e vida civil no Renascimento italiano. Trad. Port.: São Paulo, UNESP.

GARIN, Eugênio (1996[1993]) Galileu e a cultura do seu tempo. In: Ciência e vida civil no Renascimento italiano. Trad. Port.: São Paulo, UNESP.

Garnica, Antonio Vicente Marafioti, Gomes, Maria Laura Magalhães, & Andrade, Mirian Maria. (2013). A instrução pública na França revolucionária: considerações a partir do Essais Sur L'enseignement En General Et Sur Celui Des Mathématiques En Particulier, de Sylvestre-François Lacroix. História da Educação, 17(39), 129-151. https://doi.org/10.1590/S2236- 34592013000100008

Hillesheim, Betina, & Silva, Mozart Linhares da. (2018). O Espectro Eugenista no Discurso Biodeterminista Contemporâneo. Psicologia: Ciência e Profissão, 38(3), 413-423. https://doi.org/10.1590/1982-37030005432017

Lima Nísia Trindade, Hochman Gilberto. Pouca saúde, muita saúva, os males do Brasil são... Discurso médico-sanitário e interpretação do país. Ciênc. saúde coletiva [Internet]. 2000 [cited 2021 Apr 18] ; 5( 2 ): 313-332. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 81232000000200007&lng=en. ; http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232000000200007

Macedo, Elizabeth. (2012). Currículo e conhecimento: aproximações entre educação e ensino. Cadernos de Pesquisa, 42(147), 716-737. https://doi.org/10.1590/S0100-15742012000300004

Macedo, Elizabeth. (2016). Base nacional curricular comum: a falsa oposição entre conhecimento para fazer algo e conhecimento em si. Educação em Revista, 32(2), 45-68. https://doi.org/10.1590/0102-4698153052

Matheus, Danielle dos Santos, & Lopes, Alice Casimiro. (2014). Sentidos de qualidade na política de currículo (2003- 2012). Educação & Realidade, 39(2), 337-357. https://doi.org/10.1590/S2175-62362014000200002

Mendonça, Ana Waleska P. C., Xavier, Libânia Nacif, Breglia, Vera Lucia Alves, Chaves, Miriam Waidenfeld, Oliveira, Maria Teresa Cavalcanti de, Lima, Cecília Neves, & Santos, Pablo S. M. Bispo dos. (2006). Pragmatismo e desenvolvimentismo no pensamento educacional brasileiro dos anos de 1950/1960. Revista Brasileira de Educação, 11(31), 96- 113. https://doi.org/10.1590/S1413-24782006000100008

Nascimento Fernando A. Figueira do, Mandelbaum Belinda Piltcher Haber. A invenção da norma: a psicologia na Liga Brasileira de Higiene Mental. Hist. cienc. saude-Manguinhos [Internet]. 2020 Oct [cited 2021 Apr 18] ; 27( 4 ): 1149- 1167. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104- 59702020000401149&lng=en. Epub Dec 18, 2020. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-59702020000500007

Paiva, Wilson Alves de. (2016). PROGRESSO E DEPRAVAÇÃO: A CULTURA COMO REMÉDIO. Kriterion: Revista de Filosofia, 57(134), 421-440. https://dx.doi.org/10.1590/0100-512x2016n13403wap

Pires, Célia Maria Carolino. (2015). Reflexões sobre Relações entre Currículo, Avaliação e Formação de Professores na Área de Educação Matemática. Bolema: Boletim de Educação Matemática, 29(52), 473-492. https://doi.org/10.1590/1980- 4415v29n52a03

Ponce, Branca Jurema. (2016). O Tempo no Mundo Contemporâneo: o tempo escolar e a justiça curricular. Educação & Realidade, 41(4), 1141-1160. Epub August 25, 2016.https://doi.org/10.1590/2175-623660533

Prudente, Gabriel de Cássio Pinheiro. (2015). Ler e copiar, ouvir e registrar: um dicionário jesuítico como instrumento de aprendizado da língua geral na amazônia setecentista. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, 10(3), 641-657. https://doi.org/10.1590/1981-81222015000300008

PUENTES, R. V. (2019) A noção de sujeito na concepção da Aprendizagem Desenvolvimental: uma aproximação inicial à Teoria da Subjetividade. In: Obutchénie: R. de Didat. e Psic. Pedag.|Uberlândia, Acesso: http://www.seer.ufu.br/index.php/Obutchenie/article/view/50575/30407

RIBEIRO, S. (2013) Práticas Escolares e Políticas de Currículo: Entre o Estabelecido e o Interpretado. In: Periferias. 4 (1). Acesso: https://doaj.org/article/6bb0f6a104a049d2a5b36c3beb11f6e6.

RIPE, F.; AMARAL G. L, (2017) O dispositivo da cultura escrita na constituição do sujeito infantil moderno: evidências em impressos portugueses (finais do século XVII e século XVIII). In: Revista Maracanan. 16. p. 106-128. Acesso: O dispositivo da cultura escrita na constituição do sujeito infantil moderno: evidências em impressos portugueses (finais do século XVII e século XVIII) | Ripe | Revista Maracanan (uerj.br)



Linha de Pesquisa Infância, Juventude e Educação: Estudos da infância e da juventude II

Linha de Pesquisa Infância, Juventude e Educação: Estudos da infância e da juventude II

Ementa: O curso tem por objetivo proporcionar às/aos mestrandas/os e doutorandas/os acesso aos temas e abordagens teórico-metodológicas das pesquisas desenvolvidas na Linha Infância, Juventude e Educação.

Bibliografia:

  • ABRAMOWICZ, A. crianças e guerra: as balas perdidas! childhood & philosophy, Rio de Janeiro, v. 16, p. 01- 14, jul. 2020.
  • ALANEN, L. ‘Intersectionality’ and other challenges to theorizing Childhood. Childhood, v. 23(2) 157–161, 2016.
  • BENJAMIN, W. A hora das crianças: narrativas radiofônicas de Walter Benjamin. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2015.
  • BENJAMIN, W. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Duas Cidades, 2004.
  • BENJAMIN, W. Obras escolhidas vol. II. Rua de mão única. São Paulo: Brasiliense, 1996.
  • BOURDIEU, P. A “juventude” é apenas uma palavra. Questões de Sociologia. Rio de Janeiro: Marco Zero, , p. 112-121, 1983.
  • CASTRO, L. R. de. Da invisibilidade à ação: crianças e jovens na construção da cultura. In: ______. Crianças e jovens na construção da cultura. Rio de Janeiro: NAU; Editora: FAPERJ, 2001, p. 19-46.
  • CASTRO, L. R. de (Org.). Infâncias do Sul Global: experiências, pesquisa e teoria desde a Argentina e o Brasil. Salvador: EDUFBA, 2021.
  • COLLADO, C. S. La vida de la infancia en la ciudad y su conflicto con el mundo adulto, ÀGORA, vol. 4, nº. 8, p. 149-168, 2017.
  • DaMATTA, R. “Você tem cultura?” Suplemento Cultural do Jornal da Embratel. Rio de Janeiro, 1981.
  • DAYRELL, J. O jovem como sujeito social. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n.º  24, p. 40-52, set./out./nov./dez., 2003.
  • FEIXA, C.; LECCARDI, C. O conceito de geração nas teorias da juventude. Revista Sociedade e Estado, v. 25, nº. 2, p. 185-204, maio/ago., 2010.
  • GOUVÊA, M. C.; CARVALHO, L. D.; FREITAS, F. A. de; BIZZOTTO, L. O protagonismo infantil no interior de movimentos sociais contemporâneos no Brasil. Sociedad e Infancias, v. 3,  p. 21-41, 2019.
  • GOUVÊA, M. C. S. Infantia: entre a anterioridade e a alteridade. Educação & Realidade, vol. 36, nº. 02, p. 547-567, maio/ago., 2011.
  • GEERTZ, C. A interpretação das culturas. RJ: LTC, 2008.
  • KRENAK, A. Ideias para adiar o fim do mundo. SP: Companhia das Letras, 2019.
  • LIEBEL, M.; Muñoz, M. M. (Coords). Infância y derechos humanos. Hacia una ciudadanía participante y protagónica. Perú: IFEJANT, 2009.
  • LIEBEL, M. ¿Niños sin Niñez? Contra la conquista poscolonial de las infancias del Sur global. MILLCAYAC – Revista Digital de Ciencias Sociales, vol. III, n°. 5, p. 245-272, 2016.
  • LÓPEZ, M. V. Infância e colonialidade. In: VASCONCELLOS, Tânia de (Org.). Reflexões sobre infância e cultura.  Niterói: EdUFF, 2008.
  • MANNHEIM, K. El problema de las generaciones. Revista Española de Investigaciones Sociológicas – Reis. Madrid, nº. 62, p. 193-242, abr./jun., 1993
  • MARGULIS, M.; URRESTI, M. “La juventude es más que uma palavra”. In: MARGULIS, M. (editor). La juventude es más que uma palavra. Buenos Aires: Biblos, 1996, p. 13-30.
  • NUNES, M. D. F. “Você veio olhar a gente ou escrever?” Usos do caderno de campo em pesquisas com crianças numa escola de educação infantil. Zero a Seis, Florianópolis, v. 21, n. 40, p. 389-414, set./dez., 2019.
  • PEREIRA, R. R. A hora das crianças: narrativas radiofônicas de Walter Benjamin. In: JOBIM e SOUZA, S.; KRAMER, S. Política, cidade e educação: itinerários de Walter Benjamin. Rio de Janeiro: Contraponto, 2009.
  • PEREIRA, R. R.; MILANEZ, F. de A. Tornar a música mais alta que as bombas: guerra, refúgio e politização da infância. Revista Textura. v. 25, n. 61, p.110-127 jan./mar. 2023.
  • PÉTONNEL, C.. Observação flutuante: o exemplo de um cemitério parisiense. Antropolítica, Niterói, n. 25, 2º sem., p. 99-111, 2008.
  • PIRES, F. F.; SANTOS, P. O. S. dos. O uso de grupos focais na pesquisa etnográfica com crianças. Zero a Seis, Florianópolis, v. 21, n. 40, p. 318-342, set./dez., 2019.
  • QUIJANO, A. Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. In: LANDER, E. (ed.). La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciências sociales. Perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires: CLACSO, 2011. p. 219-264.
  • QVORTRUP, J. A infância enquanto categoria estrutural. In: Educação e Pesquisa. São Paulo, vol. 36, nº. 2, p. 631-643, maio/ago., 2010.
  • SARACENO, C. Età e corso della vita. Bologna: Il Mulino, 1986.
  • SALGADO, R. G.; SOUZA, L. L de. O desaparecimento social das diferenças nas políticas de exceção: vidas e memórias de crianças e mulheres para a reinvenção de uma educação democrática. Educar em Revista, v. 36, p. 1-20, 2020.
  • SGRITTA, G. B. La condizioni dell’infanzia: teoria, politiche, rappresentazioni sociali. Milano: Franco Angeli,  1988.
  • SILVA, H. R. S. A situação etnográfica: andar e ver. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 15, n. 32, p. 171-188, jul./dez. 2009.
  • SPINELLI, C. S.; QUINTEIRO, J. A criança na pesquisa educacional brasileira: da condição de “silenciada” à testemunha da “história”. In: REIS, M.; GOMES, L. O. (Orgs.). Infância: Sociologia e Sociedade. SP: Attar Editorial, 2015.
  • SOUZA, R. M. de. Protagonismo juvenil: o discurso da juventude sem voz. Revista Brasileira Adolescência e Conflitualidade, v. 1, n. 1, p. 1-28, 2009.
  • TRAPP, Caroline; PEREIRA, Rita. A casa, a rua, a luta: apontamentos de uma pesquisa com crianças. Revista Humanidades e Inovação, v.7, n.28, p. 30-41, 2020.
  • WEBER, F. A entrevista, a pesquisa e o íntimo, ou: por que censurar seu diário de campo? Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 15, n. 32, p. 157-170, jul./dez. 2009.
  • WELLER, W. A atualidade do conceito de gerações de Karl Mannheim. Revista Sociedade e Estado, v. 25, n. 2, p. 205- 224, maio-agosto 2010.

Oferecida em: 2023.1


Linha de Pesquisa Instituições, Práticas Educativas e História : Estudos avançados em História da Educação II

Linha de Pesquisa Instituições, Práticas Educativas e História : Estudos avançados em História da Educação II

EMENTA

Refletir a respeito do debate proporcionado pela renovação historiográfica, privilegiando o exame de questões relativas à escrita da história da educação brasileira, sujeitos, instituições e saberes envolvidos nesta prática. Analisar produção historiográfica nacional, procurando observar homologias e diferenças com o que vem sendo produzido em termos de história da educação no Brasil e no exterior.


BIBLIOGRAFIA BÁSICA


ALBUQUERQUE JUNIOR, Durval. História – a arte de inventar o passado. Bauru: EDUSC, 2007.
BURGUIÈRE, Andre (org.). Dicionário das ciências históricas. Trad. Henrique Mesquita. Rio de Janeiro: Imago, 1993.
BURKE, Peter. A escola dos Annales (1929-1989) – a revolução francesa da historiografia. SP: UNESP, 1991.
_____ O que é história cultural? Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
CASTRO, Edgar. Vocabulário de Foucault. Belo Horizonte: Autentica, 2009.
CATANI, Denice. & FARIA FILHO, Luciano. Um lugar de produção e a produção de um lugar: a história e a historiografia divulgadas no GT de História da Educação da ANPEd (1985-2000) In GONDRA, José. Pesquisa em história da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.
CERTEAU, Michel. A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense, 1982.
CHARTIER, Roger. À beira da falésia - A história entre certezas e inquietudes. Trad. Patrícia Chittoni Ramos. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2002.
DOSSE, François. A história em migalhas. SP: EDUSC, 2003.
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. 2ª edição. São Paulo: Loyola, 1996.
_____. Arqueologia do saber. 4ª edição. Trad. Luiz Felipe Baeta Neves. Rio de Janeiro: Forense, 1995.
_____. O que é um autor? In: MOTTA, Manoel (org) Ditos & Escritos III. Rio de Janeiro: Forense, 2001.
_____. As monstruosidades da crítica. In: MOTTA, Manoel (org) Ditos & Escritos III. Rio de Janeiro: Forense, 2001.
FURLANETTO, Maria & SOUZA, Osmar (orgs). Foucault e a autoria. Florianópolis: Editora Insular, 2006.
HAHN, Lewis. A filosofia de Paul Ricoeur. Lisboa: Instituto Piaget, 1999.
LEAL, Ivanhoé. História e ação na teoria da narratividade de Paul Ricouer. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2002.
HUNT, Lynn. A nova história cultural. Trad. Jefferson Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
NUNES, Clarice. A instrução pública no Brasil e a libertinagem no Rio de Janeiro (uma leitura da primeira história sistematizada da educação brasileira). Cadernos de Pesquisa. São Paulo: Fundação Carlos Chagas. n. 93, p. 51-59, 1995.
PELLAUER, David. Compreender Ricoeur. Petrópolis: Vozes, 2009
PROST, Antoine. Doze lições sobre a história. Belo Horizonte: Autentica, 2008.
REVEL, Jacques. Proposições – ensaios de história e historiografia. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2009.
REVEL, Jacques. Las construcciones francesas del pasado. Buenos Aires: Fondo de Cultura, 2002.
Revista História da Educação (1997-2004). Pelotas: UFPEl.
Revista Brasileira de História da Educação (2001-2004). Campinas: Autores Associados.
RICOEUR, Paul. História e verdade. Rio de Janeiro: Forense, 1968.
_____. Teoria da interpretação. Lisboa: Edições 70, 1987.
_____. Tempo e narrativa. Campinas: Papirus, 1994.
_____. Indivíduo e identidade pessoal. In: VEYNE, Paul et alli. Indivíduo e poder. Lisboa, Edições 70, 1987.
_____. A memória, a história, o esquecimento. Campinas: Editora UNICAMP, 2008.
GUIMARÃES, Manoel Luiz Salgado. Estudos sobre a escrita da História. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2007.
SOUZA, Pedro. Michel Foucault – o trajeto da voz na ordem do discurso. Campinas: Editora RG, 2009.
TELLES, Norma. A escrita como prática de si. In: RAGO, Margareth & VEIGA-NETO, Alfredo (orgs.). Para uma vida não fascista. Belo Horizonte: Autentica, 2009.
VEYNE, Paul. Como se escreve a história. Brasília: EdUnB, 1998.
VIDAL, Diana. A difícil arte de escrever história das práticas. 2ª edição. In: FARIA FILHO, Luciano (org.) Pensadores sociais e história da educação. Belo Horizonte: Autentica, 2009.