Quem somos e o que nos move?

Apresentações

Apresentações

por Sandra Regina do Nascimento Gomes -
Número de respostas: 6

Olá, pessoal! Sou Sandra, mas podem me chamar só de Sandrinha, como prefiro ser chamada no dia a dia 😊

Minha trajetória é marcada por muitos encontros com a educação. Sou formada em Pedagogia e atualmente curso Mestrado em Educação pela UERJ, na linha de Cotidianos, Redes Educativas e Processos Culturais. Além disso, atuo profissionalmente como designer instrucional, criando materiais e experiências formativas em ambientes digitais, algo que tem me aproximado ainda mais do universo da cibercultura e da educação online.

Escolhi a Pedagogia porque acredito no poder transformador da educação como uma ferramenta de resistência e criação. Desde cedo, as práticas educativas me tocaram profundamente, especialmente aquelas que acontecem nos detalhes do cotidiano, nas conversas, nos gestos, nas brechas.

As tecnologias digitais fazem parte da minha vida tanto pessoal quanto profissional. Trabalho com plataformas de aprendizagem, desenvolvo trilhas de aprendizagem online e estou sempre buscando modos de tornar as experiências formativas mais significativas, criativas e conectadas às realidades dos sujeitos.

Neste espaço virtual, espero que a gente possa construir juntos um ambiente de troca, confiança, partilha e criação. Quero aprender com cada um de vocês e também deixar-me afetar pelas trocas, pelas narrativas e pelas potências que vão emergir nesse percurso coletivo.

✨ Ah, e pra deixar tudo ainda mais com a minha cara, vou compartilhar algumas imagens do dia da minha colação e outras fotos que me remetem aos momentos vividos na UFRJ, onde dei importantes passos na minha formação e história com a educação.

Agora, é com vocês. Quem continua?💻🌱

Colação de grau


Em resposta à Sandra Regina do Nascimento Gomes

Re: Apresentações

por Beatriz Garrão Correa da Rosa -
Meu nome é Beatriz Garrão, mas estou acostumada a ser chamada de bia. Desde que eu me entendo por gente a escola sempre significou muito para mim, minha avó trabalhou durante anos em escola e me recordo de durante as férias aproveitar do meu tempo livre para ajudar ela a fazer os murais e compra de material escolar por livre e espontânea vontade. Sempre me dispus a ajudar os meus colegas nas matérias em que eles apresentavam dificuldades e eu não e sempre me senti pertencente desse espaço.
 
Desde que eu iniciei o ensino médio normal (formação de professores), nasceu em mim o desejo de mudar a vida de ao menos uma pessoa através da educação por acreditar no poder que ela possui. E assim eu venho fazendo, uns dias mais e outros dias menos.
 
Ao terminar a escola entrei para um cursinho pré-vestibular com um único objetivo: passar em Pedagogia na UERJ. E, mesmo sem acreditar, eu consegui. Durante todo o meu primeiro ano eu trabalhava como jovem aprendiz na área administrativa da Globo e confesso que em alguns momentos eu pensei em recalcular a minha rota e seguir com destino para o mundo empresarial.
 
A Globo foi aonde tive a minha primeira experiência de trabalho, lá eu aprendi muito mais do que sobre a televisão, eu aprendi o valor do tempo, do dinheiro, aprendi a me comunicar melhor, entendi como as hierarquias funcionam e aprendi até a como me vestir em um ambiente de trabalho. Acredito que por isso que ela tenha tanta importância na minha vida.

Hoje, trabalho como mediadora escolar de um adolescente com paralisia cerebral nível 5. Foi amor à primeira vista. Toda a dúvida que eu tinha em relação a pedagogia sumiu. E é sobre isso que eu pretendo escrever no meu trabalho final, sobre a educação inclusiva dentro da perspectiva da paralisia cerebral.
 
Por ter apenas 20 anos, a tecnologia faz parte de muitos momentos de minha vida. Se fazendo presente diariamente, desde as redes sociais que olho ao acordar aos meios de estudo (vídeo aulas, sites para pesquisa, montagem de slides para apresentações etc.). E espero que esse espaço virtual traga à tona o melhor de todos nós, como discentes, docentes e seres humanos. Que possamos compartilhar nossas vivências e aprender com elas.

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Em resposta à Beatriz Garrão Correa da Rosa

Re: Apresentações

por Sandra Regina do Nascimento Gomes -
Bia, que texto lindo e cheio de verdade! Dá pra sentir o quanto a escola sempre fez parte da sua vida e como cada experiência foi te conduzindo até aqui. Adorei saber da sua relação com sua avó e com os murais, essas memórias dizem tanto sobre o seu jeito de estar no mundo e na educação.
A forma como você fala do seu trabalho atual como mediadora me tocou muito. É bonito ver como esse encontro te confirmou na Pedagogia e como isso já te inspira pro trabalho final. Você tá no caminho certo, escrevendo a partir da vida, das suas vivências, e isso tem muita força.

Vamos juntas nesse percurso! Que esse espaço virtual seja mesmo esse lugar de troca, afeto e aprendizados que você deseja. 💜

Com carinho,
Sandra.
Em resposta à Sandra Regina do Nascimento Gomes

Re: Apresentações

por Lucas Martins da Silva -
Meu nome é Lucas Martins, sou aqui do Rio de Janeiro mesmo e tenho 23 anos. Antes de chegar até aqui na Pedagogia Uerj, trilhei um caminho um pouco diferente: sou bacharel em Publicidade e Propaganda pela UniCarioca. Sempre gostei de estudar, escrever e aprender sobre o mundo e a publicidade, na época, me pareceu um caminho interessante para explorar minha criatividade e comunicação.

No entanto, com o tempo, percebi que o que me movia de verdade era o desejo de entender as pessoas e participar, de alguma forma, do processo de transformação que o conhecimento proporciona. O amor pelo aprendizado sempre esteve presente em mim, desde a infância, nas conversas em família, nos livros que devorava, até nas reflexões que eu fazia sobre o jeito como aprendemos, ensinamos e crescemos.

A Pedagogia surgiu como um reencontro comigo mesmo. Escolhi o curso pelas oportunidades, sim, porque sei que é uma área ampla, necessária e com um campo de atuação muito rico, que não perderá espaço para inteligências artificiais tão facilmente. Mas, acima de tudo, escolhi por acreditar na educação como ferramenta de mudança. Acredito que aprender é uma das formas mais bonitas de existir no mundo, e quero fazer parte de um processo que ajude outras pessoas a também se descobrirem por meio do saber.
Em resposta à Lucas Martins da Silva

Re: Apresentações

por Sandra Regina do Nascimento Gomes -
Lucas, que trajetória interessante e cheia de sentidos! É bonito ver como você foi se reconectando com o que realmente te move. O seu relato mostra não só uma escolha consciente pela Pedagogia, mas também um desejo genuíno de transformar o mundo por meio da educação, e isso é muito potente.
Achei linda a forma como você articula sua experiência anterior com publicidade e sua visão sobre o aprender como forma de existir no mundo. Esse olhar sensível e reflexivo já aponta para um caminho formativo muito rico.
Que bom te ter com a gente nesse espaço. Tenho certeza de que suas contribuições serão valiosas e que esse percurso coletivo só vai fortalecer ainda mais as suas descobertas!

Com carinho,
Sandra.
Em resposta à Sandra Regina do Nascimento Gomes

Re: Apresentações

por Anna Clara Ishio de Moraes -
Oii, me chamo Anna Clara Ishio mas prefiro ser chamada de Clara. Tenho 20 anos e moro em São Cristóvão desde que nasci.
Quando criança estudei no ISERJ, no 9° ano escolhi mudar de escola e ir para a ETE Adolpho Bloch, onde fiz ensino médio técnico em Hospedagem.
Como comecei no ensino médio em 2020, ano em que a pandemia estourou, não vivi muito do ensino médio, tive uma breve experiência em 2022 no último ano de escola. Mesmo com o pouco tempo de vivência no ensino médio, sou muito grata por todos os ensinamentos e momentos que tive, estudar na ETEAB foi muito importante para o meu desenvolvimento pessoal.
Eu não tinha muita noção do que eu queria fazer de faculdade, pensei em fazer química porque gostava da matéria, pensei em fazer farmácia pois tenho uma tia que fez e ela construiu uma carreira muito boa, mas no final das contas escolhi a pedagogia. Não sei exatamente o porque eu escolhi, não lembro qual foi a linha de raciocínio que eu tive, só sei que sou muito feliz com a escolhi que eu fiz, eu amo a pedagogia e não escolheria fazer nada diferente, gosto muito como o curso é político e cada período que passa tenho certeza que fiz a escolha certa.
As tecnologias digitais fazem parte do meu cotidiano e da minha formação constantemente, utilizo desses meios para ler textos, fazer trabalhos, assistir filmes,vídeos etc.
Acredito que esse espaço vá nos ajudar a ter uma boa troca de aprendizado.
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Em resposta à Sandra Regina do Nascimento Gomes

Re: Apresentações

por Maria Clara Lopes Novais -
Meu nome é Maria Clara, mas normalmente as pessoas me chamam de Clara. Acho que é impossível falar de mim sem começar dizendo que eu sou artista. Sou, desde que me entendo por gente, uma bailarina viciada em música e me movimentar. Começo assim, porque foi a dança que me trouxe pra pedagogia, quer dizer, hoje em dia eu olho pra trás e vejo que a pedagogia sempre esteve em mim, quando brincava de escolinha com as amigas, quando montava folhas de atividades para ajudar colegas com dificuldade nas matérias, quando colocava todas as bonecas em roda pra começar o dia, igual minha professora. Mas meu caminho real com a sala de aula começou quando eu tinha apenas 13 anos e comecei a auxiliar minhas professoras de ballet com as turmas infantis. Algo que segui fazendo até meus 16 anos. Com 18, comecei a dar aulas de ballet, jazz e sapateado para turmas de idades variadas, mas sentia que não era suficiente, eu queria ensinar além da dança. Na época comecei na pedagogia para que ela me ajudasse durante as aulas, mas três meses depois já estava 100% encantada com esse universo, queria sempre mais e mais. Um ano depois estava estagiando em uma escola bilíngue, com 20 alunos por turma e me apaixonando cada vez mais por tudo que eles me mostram e me permitem viver. É um desafio, porque além da faculdade e do trabalho, sigo buscando meu lugar como bailarina no Teatro Musical. São três universos distintos e muito demandantes, mas igualmente gratificantes.

Como uma jovem dos anos 2000, vivi desde sempre rodeada pela tecnologia, tudo que faço hoje é de alguma forma auxiliado pelas ferramentas digitais, sigo sempre imersa nessa 4a dimensão da vida, mesmo que nem sempre seja muito saudável. Espero que consigamos trocar e aprender ainda mais por aqui.
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