Topic outline
Olá turma!
AULA IGNEZ RODRIGUES
- EU CONTO, TU CONTAS ELES CONTAM!A HISTÓRIA EM 3 TEMPOS...E ai já sabe do que vamos falar nesta aula?Nesta aula vamos conhecer um pouco da itinerância de professoras que optaram pela utilização da História Oral como fonte para sua pesquisa. Trazendo um diálogo sobre a opção por essa fonte / metodologia como prática de pesquisa docente.A partir do livro: Método pesquisa com o cotidiano (2003), de Regina Leite Garcia, discutiremos o capítulo : HISTÓRIA ORAL - da prática da Pesquisa à prática docente: uma opção epistemológica.VAMOS CONFERIR??🥰
Gostou do Livro? Capitulo super interessante sobre História Oral não é verdade?
Agora acompanhe os slides, lá vocês verão trechos destacados do texto para reflexão, acompanhados de citações de autores consagrados na área da História Oral!
Em seguida temos um segundo slide para complementação do estudo, com exemplos de representações da História Oral nos nossos cotidianos.
Vamos conferir?!
Deixo aqui para vocês uma dica de filme sensacional!!!!!
O filme " O último Duelo" complementa lindamente a nossa aula pois foi feito a partir de relatos orais de pessoas em um pequeno vilarejo na França!
Ele foi produzido a partir de entrevistas e narrativas dos moradores da vila francesa. E seus testemunhos complementaram as partes da história que estava faltando! MUITO LEGAL NÉ?
Assim foi escrito um livro que virou esse EXCELENTE filme.
O filme também retrata a narrativa de três personagens que lutam pelo SUA verdade. E agora quem está falando a verdade?
Assista ao filme e tire a sua própria conclusão!
Boa Pipoca!!
Filme: "O último Duelo".
- Due: Monday, 23 October 2023, 2:01 PM
Aula Luana Coelho
Mergulho profundo
"Costumo dizer que a escrita [e por que não a leitura?] é como mergulhar em uma piscina. Tem gente que chega na beirada, põe o dedinho do pé só para checar a temperatura da água, e acaba, de fato, não entrando. Fica no máximo na superfície, em cima de uma boia, ou sentado próximo a água. Tem aqueles que pulam do jeito que for, não se importando se a água está pouco ou muito gelada. E tem outros que vão até o trampolim e pulam, sem medo, de peito aberto. Do trampolim mais próximo da água até o mais distante. Ele testa, mergulha, entra, sai. Sem receio da altura e do mergulho em si. [...] A questão é que são os mergulhos (ou textos) mais profundos que mais encontram o outro. A escrita pressupõe intensidade, como a vida."(Holanda, 2018)
Vamos começar mais um mergulho! Um daqueles que vai nos levar as profundezas ou nos deixar no raso, a escolha é de cada um!
O texto a ser lido traz dilemas sobre as pesquisas no cotidiano. O que não deveria ser uma surpresa, afinal a vida é cheia de dilemas! E para começar a pensar no nosso próprio cotidiano uma música...
Eu nunca fiz questão de estar aquiMuito menos participarE ainda acho que o meu cotidianoVai me largarUm dia eu vou morrerUm dia eu chego lá (Um dia eu chego lá)E eu sei que o piloto automáticoVai me levarEu devia sorrir maisAbraçar meus paisViajar o mundo e socializarNunca reclamar, só agradecerTudo o que vier, eu fiz por merecerPiloto AutomáticoSupercombo (2017)Respira! Pega uma lufada der antes de seguir ainda mais fundo nesse mergulho! Para começar, um fórum com uma pergunta, responda antes de ler o texto! Como você vai escolher escrever ali? Ficando só na beirinha ou saltando de um trampolim?
Ainda não é o texto! Calma! Vamos chegar lá! Primeiro vamos nos preparar para esse mergulho!
Nosso caminho agora chegou até um TedX da Djamila Ribeiro, chamado Precisamos romper com os silêncios! Pega fôlego e mergulha!
Para mergulhar no texto, clique no título do texto para baixar o arquivo. Desfrute das águas profundas e vá sem medo!
Logo no começo do texto temos: SUJEITOS!
- Quem são os sujeitos que estão nas escolas?
Fonte: https://promaravilha.blogspot.com/2012/08/educacao-x-corrupcao-no-brasil.html
- Quem são os sujeitos que saem da escola?
Fonte: https://escolapt.wordpress.com/2018/05/29/a-escola-publica-forma-melhores-alunos/
- Quem são os sujeitos que organizam a escola?
Fonte: https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/falhas-no-ensino-publico/
Ver o invisível... e duvidar do que se vê
- É nesse cotidiano que o vivido ganha significado e são desenvolvidas as interações que constituem os processos de humanização; suas especificidades demandam profunda redefinição metodológica. (ESTEBAN, 2003, p. 201)
- Boaventura (1995, p.81): "a criação de uma dada escolha cria a impossibilidade de escolher não a ter momento seguinte". (apud. ESTEBAN, 2003, p. 202)
- Ainda me parece mais difícil o desenvolvimento da pesquisa no cotidiano quando elegemos a escola como campo. A escola é a própria teoria do caos em realização. Tudo acontece ao mesmo tempo e, frequentemente, fora da hora que deveria acontecer. (ESTEBAN, 2003, p. 202)
Deriva
Barcos de pesca no marPintura de Vincent van Gogh (1888)- Opened: Monday, 16 October 2023, 12:00 AMDue: Monday, 23 October 2023, 12:00 AM
Dilemas para a pesquisadora
- O outro é um participante da pesquisa, não um informante. (ESTEBAN, 2003, p. 206)
- Essa dimensão do discurso plausível coloca em debate como tecer discursos com o outro e não sobre o outro. (ESTEBAN, 2003, p. 206)
- O discurso sobre a pesquisa não pode ser verossímil, pois este parece verdadeiro, mas não corresponde necessariamente à verdade daquela pesquisa. E, com isso, não quero dizer que estamos procurando um resultado que corresponda à verdade, mas um resultado que traduza o desenvolvimento da pesquisa. (ESTEBAN, 2003, p. 206)
- Se concordamos com Boaventura em que todo conhecimento é autoconhecimento, não é a pesquisa, também, o momento de colocar sob suspeição nossos próprios saberes, a fim de aprofundar nosso autoconhecimento? (ESTEBAN, 2003, p. 207)
- O método pode nos proteger de nós mesmos? (ESTEBAN, 2003, p. 208)
- [...]o trabalho coletivo é fundamental para não aprisionar a pesquisa aos limites e traições do/a pesquisador/a. (ESTEBAN, 2003, p. 209)
Quais foram os dilemas que você encontrou e se identificou no texto? Compartilhe criando uma página Wiki, complemente com mais perguntas, recomendações de textos ou outros para conversar com o dilema que trouxe.
Fechamos a nossa leitura dessa semana, mas ainda há muito para ver e discutir sobre as pesquisas com os cotidianos, que continuemos a dar mergulhos cada vez mais profundos!
"Fazer pesquisa, portanto, não nos convida apenas a buscar os obscuros sinais deixados pelo outro e adivinhar sentidos em suas marcas, mas também a expor constantemente o nosso trabalho à análise coletiva." (ESTEBAN, 2003, p.212)
Aula Mirian Amaral
Adentrando os cotidianos
Trabalhamos com o conceito e a prática da "Educação Online Aberta”. Investimos na mediação partilhada, na qual a tecitura do conhecimento, sustentada na partilha e na colaboração interativa entre os participantes, constitui uma dinâmica de coprodução e de coautoria, não havendo lideranças, e sim emergências (Bruno, 2011).
Clique em "ACESSO", no canto direito superior do AVA, e escolha o tópico ESPAÇO CINEART .
EXPLORE O AMBIENTE E CONHEÇA NOSSA PROPOSTA - Surfe por todo ambiente, leia os textos, assista aos vídeos, dialogue com os parceiros online, participe dos fóruns de discussão. Habite a rede. Compartilhe, com o grupo, suas descobertas, dilemas, produções, dicas de eventos, publicações e atividades. Venha “jogar conversa fora”, falar de amenidades, na Sala "Pipoca com refrigerantes".
MARQUE SUA PRESENÇA - Apresente-se e conheça seus colegas. Fale de suas expectativas sobre essa ambiência. Participe o quanto antes!
Participar de um fórum é muito mais que postar uma mensagem. É exercitar a interatividade.
Participe do fórum de boas-vindas!
Pensando as produções artísticas, a Educação e a pesquisa multirreferencial com os cotidianos
Olá, pessoal!
Nosso objetivo é pensar a arte, em geral (imagens estáticas ou em movimento, músicas, poesias, performances, entre outras), como um produto cultural, que nos inspira e convida a desenvolver nossas práticas educativas e de pesquisa multirreferencial com os cotidianos. Nessa perspectiva, para além da leitura e discussão de textos impressos (científicos, jornalísticos, artísticos ou produzidos nos cotidianos), interessa-nos aprender e vivenciar outras experiências.
Como participaremos?
Após termos tido contato com o artefato cultural, em encontros presenciais ou não, discutiremos temas relacionados ao nosso objeto de estudo “Metodologias abertas a iterâncias, interações e errâncias cotidianas". Concomitantemente, serão propostas atividades online sobre o mesmo.
Então, vamos lá!
Dando asas à imaginação
Ler um livro, um artigo ou uma poesia, assistir a um filme, ouvir uma música e/ou apreciar uma dança renovam o vigor do aprender como ação e movimento, e nos fazem pensar o tempo, atualizar nossas memórias e inventar o futuro. Mais do que apresentar respostas, essas produções nos fazem refletir e propor perguntas; fogem da racionalidade ilusória do mundo, criam novos estados e pontos de vista, questionam, rompem paradigmas e nos agraciam com a ambiguidade, em lugar de certezas. Diante delas, vivenciamos as experiências propostas pelos artistas que nos colocam em contato com sua criações, e estabelecemos elos e compartilhamentos com outros sujeitos, nas diferentes redes que habitamos. Como nos ensina Manoel de Barros:
O olho vê.
A memória re-vê.
A imaginação trans-vê.
É preciso trans-ver o mundo.
De agora em diante, a partir do texto "Metodologias abertas a iterâncias, interações e errâncias cotidianas, de autoria de Edwiges Zaccur, publicado na obra de Regina Leite Garcia, intitulada Método: pesquisa com o cotidiano (2003), vamos fazer um estudo mais sistemático sobre fundamentos e princípios das pesquisas e práticas com os cotidianos escolares. Vamos dialogar um pouco mais com alguns autores, e participar do fórum de conversas sobre esse filme.
Inicialmente, você deve ler os textos selecionados nesta seção
1.
Conversando com o filme "Lixo Extraordinário"
Ficha Técnica
Nome: Lixo extraordinário
Nome Original: Waste land
Cor filmagem: Colorida
Origem: Inglaterra
Ano de produção: 2010
Gênero: Documentário
Duração: 90 min
Classificação: Livre
Direção: Lucy Walker, Karen Harley, João Jardim
Sinopse: O documentário “Lixo Extraordinário” retrata um trabalho do artista plástico Vik Muniz e seu envolvimento com catadores do lixão de Jardim Gramacho – RJ. Vik realiza obras de arte com ajuda dos catadores, utilizando os materiais encontrados no lixão para formar imagens incríveis dos trabalhadores locais, transformando suas vidas.
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Aula Nayara Matos
Oi, Pessoal!
A proposta inicial dessa aula é conhecermos mais formas de sensibilização. Mas sensibilização em que sentido? Curioso falar do "sentido" da sensibilização, né? Sentir...podemos começar por aqui. Deixar-se sentir. Estar mais atento aos sentidos como audição, olfato, visão, tato e paladar durante suas atividades cotidianas. Todos esses sentidos serão importantes para nossa atividade.
Vocês vão entender mais no decorrer da aula...Vamos nessa?!O que vocês têm feito com o "lixo" de vocês? O que fazem com as partes boas de um móvel que teve uma parte quebrada? O que fazem com a garrafa de água quando terminam de beber seu conteúdo?
Como vocês estão lidando com as semente e as pedras que encontram em seus caminhos diários? E as folhas e os galhos caídos no chão que você passa?
Já pensou que tudo isso pode virar som?
Manoel de Barros já nos alertou sobre a importância das coisas "sem valor" quando escreveu:
Todas as coisas cujos valores podem ser disputados no cuspe à distância
servem para a poesia
O homem que possui um pente
e uma árvore
serve para a poesia
Terreno de 10 x 20, sujo de mato - os que nele gorjeiam: detritos semoventes, latas servem para a poesia
(...)
As coisas que não levam a nada têm grande importância
Cada coisa ordinária é um elemento de estima
Cada coisa sem préstimo
Tem seu lugar
Na poesia ou na geral
(...)
As coisas que não pretendem, como por exemplo: pedras que cheiram água, homens que atravessam períodos de árvore, se prestam para a poesia
Tudo aquilo que nos leva a coisa nenhuma e que você não pode vender no mercado como, por exemplo, o coração verde dos pássaros,
serve para a poesia
Tudo aquilo que a nossa civilização rejeita, pisa e mija em cima, serve para a poesia
(...)
pessoas desimportantes
dão pra poesia
qualquer pessoa ou escada
O que é bom para o lixo é bom para a poesia
(....)
As coisas jogadas fora têm grande importância
como um homem jogado fora
(...)
As coisas sem importância são bens de poesia
Manoel de Barros
O escritor já nos dava pistas sobre a importância de sentir poesia onde, para muitos, não haveria.
Aqui a proposta é parecida: sentir o som onde, para muitos, não há.
Explico melhor: A proposta é que, a partir de materiais recicláveis ou encontrados na natureza (de forma que não a deprede), se faça algum tipo de instrumento que produza som.
Pode ser grande ou pequeno, simples ou complexo. O importante é que ele tenha uma história de como foi feito. Essa história pode ser apresentada em forma de texto, vídeo ou até mesmo uma música!
"O que despertou seu interesse?", "Quais materiais foram usados?", "Em que momento percebeu que poderia fazer um instrumento com cada material?" Essas podem ser algumas perguntas que ajudem no processo de apresentação da obra.
Como disse no início, essa atividade demanda sensibilização. Aqui todos os sentidos serão importantes para estar atentos ao que "passa despercebido" no nosso cotidiano. Alguns mais, outros menos, mas é importante estar atento. Atenção para ouvir o esbarrar do talher no prato, ver utilidade na semente caída no chão, tocar na caixa de fósforo de jeito a dar ritmo a ela...tudo isso faz parte.
Vamos lá?!Esse é um espaço onde vocês podem compartilhar suas experiências durante a construção de seus instrumentos.
Podem dar dicas de materiais, perguntar se alguém tem algum material específico para emprestar ou doar, compartilhar descobertas de sonoridades...Fiquem à vontade!
Como possível inspiração, aqui está um vídeo que conta um pouco da história da Orquestra de instrumentos reciclados de Cateura, no Paraguai.
Esse vídeo mostra como o projeto de formar uma orquestra com instrumentos feitos de materiais reciclados aconteceu. Conheça um pouco mais dessa história e dessa orquestra que já rodou o mundo apresentando seus talentos!- Opened: Sunday, 15 October 2023, 12:00 AMDue: Sunday, 22 October 2023, 12:00 AMChegou o momento!
Aqui vocês podem incluir a história do instrumento que você montou.
Lembrando que essa história pode ser contada através de um texto, um vídeo ou uma música! - Nesse fórum cada um pode postar uma imagem de seu instrumento com uma breve descrição.
Assim, todos poderão ter acesso ao que cada colega fez.
Aula Pâmela Veras
O livro Quarto de Despejo, publicado em 1960, vendeu dez mil cópias, em quatro dias, e 100 mil cópias, em um ano. Esse livro relata suas vivências na favela, sobre como sobrevivia à fome com seus filhos. Até hoje é um relato atual da condição de vida de muitas outras mulheres nas favelas do Brasil. Um exemplo de diário cotidiano do percurso da escritora.
Registre as vivências do campo aceitando o desafio de Certeau que é a produção de uma teoria das práticas.