2022

Ementa: 

A disciplina oferece uma série de encontros para pensar as interfaces entre infância(s) e educação. A infância é “quando ainda não é demasiado tarde” (Mia Couto) curiosidade e inquietação (Paulo Freire), devir (Deleuze; Guattari), o que governa o tempo aiónico (Heráclito), força do menor, pequeno, que resiste as formas dominantes de experimentar a vida. Quando a infância é pensada segundo um tempo cronológico, a criança é a fase de inauguração e começo da vida. Mas se pensarmos a infância em seu tempo aión, a vida pode começar em qualquer tempo cronológico. Que vida podem começar diferentes infâncias (negra, paulofreireana, indígena, semterrinha, LGBTQIA+, desigual) enquanto forças inventivas na escola / educação?

Bibliografia:

GALLO, S.; RODRIGUES, A. Sexualidades e infâncias: (des)viar conversas que afirmam uma infância, para fiar preocupações com a novidade da criança em parecimentos. In: RODRIGUES, A. C.; BERLE, S. e KOHAN, W. O. (orgs.) Filosofia e educação em errância: inventar escola, infâncias do pensar– 1 ed – Rio de Janeiro: NEFI, 2018. GRANDO, B. S.; CINTRA, E. M. D. (Org.); ZOIA, A. (Org.). Saberes Indígenas na Escola e a Política de Formação de Professores Indígenas do Brasil. 1. ed. Cuiabá- MT: Editora UFMT, 2019. v. 1. 249p KOHAN, Walter. Paulo Freire mais do que nunca: Uma biografia filosófica. Belo Horizonte: Vestígio, 2019. MACHADO, Camila. O que eu mais gostei na escola foi do seu cabelo: por uma formação docente infantil e denegrida. Rio de Janeiro: UNIRIO, 2019. RAMOS, M. M. Educação popular: um projeto em movimento para a superação da ordem hegemônica. In: RODRIGUES, A. C.; BERLE, S. e KOHAN, W. O. (orgs.) Filosofia e educação em errância: inventar escola, infâncias do pensar– 1 ed – Rio de Janeiro: NEFI, 2018. REDONDO, P. R. La Escuela con los pies en el aire hacer escuela, entre la desigualdad y la emancipación. Rio de Janeiro: Nefi edições, 2018. (descarga gratuita em filoeduc.org/editora)

Oferecida em: 2021-2

Idiomas: Português