Geral
Caro(a) mestrando(a), bem-vindo(a) à Disciplina Biologia II do ProfBio!
Prof. responsável (Nacional): Valéria Muschner
Caro(a) mestrando(a), bem-vindo(a) à Disciplina Biologia II do ProfBio!
Prof. responsável (Nacional): Valéria Muschner
Objetivos:
• Oferecer a oportunidade de trabalho de diferentes conteúdos da biologia de forma integrada.
• Valorizar a percepção sensorial para identificar os indicadores ambientais envolvidos nos estudos das ciências naturais.
• Identificar os sistemas ecológicos, sua complexidade e os serviços ecossistêmicos por eles oferecidos.
• Identificar os níveis de organização estudados na ecologia observando e refletindo sobre suas características.
• Compreender os desafios/adversidades que os diferentes ambientes impõem.
• Reconhecer as características dos organismos encontrados identificando sua posição nas relações ecológicas.
• Identificar e discutir algumas características da comunidade e do ecossistema visitado, como por exemplo, heterogeneidade ambiental, estratificação, ciclagem de nutrientes.
• Observar e discutir os diferentes impactos que o homem pode ter sobre o ambiente visitado e seus efeitos.
Horário |
Atividade |
Local |
Pré-encontro |
Leitura de dois textos |
|
8h00 – 12h00 |
Atividade 1. Discussão prévia e trabalho de campo contextualizando o trabalho pré-encontro. |
Em campo |
13h30 – 17h30 |
Atividade 2. Discussão envolvendo respostas às questões iniciais, apresentação dos trabalhos e aula dialogada. |
Em sala |
Atividade pré-encontro (Individual)
Fazer as Leituras 1 e 2: Responder as seguintes questões:
1) Marandino, Selles e Ferreira (2009) afirmam que as saídas de campo são realizadas, muitas vezes, sem muito planejamento e enfatizando a dimensão do lazer. Que análise você faz desta afirmativa e quais as implicações na aprendizagem?
2) As excursões de campo buscam superar o estudo fragmentado da biologia. Para atender a este requisito, quais características não podem faltar no local onde ocorrerá o estudo de campo?
3) Considerando que a cultura de “urbanoides”
constitui pessoas alheias à fauna, flora e questões ambientais. Contudo, estão
vinculados à objetos tecnológicos. Como tornar a tecnologia instrumento de
produção de conhecimentos de biologia numa excursão de campo?
Guarino, F. e Porto, F. 2010.
Excursões de campo: integrando diferentes conteúdo da Biologia. Perspectiva
Capiana: Revista de pesquisa, ensino e extensão do CAp-UFRJ / Colégio de
Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ano 5, n.7 (julho 2010)
Rio de Janeiro: Cap -UFRJ, pp 36-38
Zanini, V. R., & da Silva Porto, F. C. O. 2015. Planejamento e a Aprendizagem a partir de Saídas de Campo nas Disciplinas Ciências e Biologia. X Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências – X ENPEC Águas de Lindóia, SP.
Bibliografia Básica:
Seniciato, T. e Cavassan, O. 2004. Aulas de Campo em Ambientes Naturais e Aprendizagem em Ciências – Um estudo com alunos do Ensino Fundamental. Ciência e Educação 10: 133-147.
Seniciato, T. e Cavassan, O. 2008. Afetividade, motivação e construção de conhecimento científico nas aulas desenvolvidas em ambientes naturais. Ciência e Cognição 13: 120-136.
1.1. (45 minutos) Discussão sobre o trabalho de campo e o local a ser visitado (contextualizando o trabalho pré-encontro). Orientações gerais.
1.2. (15 minutos) Reunião dos grupos de alunos. Cada grupo irá refletir como eles irão responder as perguntas, o que eles deverão anotar, qual membro do grupo irá atentar para qual aspecto?
1.3.(2 horas) em campo: O grupo irá fazer as anotações sobre as observações e seu registro fotográfico. É importante administrar seu tempo, obter detalhes suficientes de cada observação, mas, ao mesmo tempo, procurar efetuar outras observações que possam enriquecer o repertório da visita e suas experiências no campo.
Como conduzir as suas observações em campo?2.1. (Duração 2 horas) em sala: Responda às perguntas com suas observações iniciais feitas durante a atividade em campo, justificando cada resposta com base no conhecimento que possui e no material bibliográfico disponibilizado pelo professor e aquele trazido pelos alunos.
Cada grupo deve selecionar uma pergunta, respondê-la de acordo com suas observações e prepará-la para apresentação.
2.2. (Duração 30 minutos). Apresentação de cinco minutos de cada grupo e mais cinco minutos para discussão com a turma.
2.3. (Duração 1 hora). Aula dialogada de conceituação geral.
2.4. (Duração 30 minutos). Discussão geral sobre as condições necessárias para que uma atividade de campo possa ser realizada com os alunos da educação básica e as reais possibilidades de cada um.Middlebrooks, M.L. e Salewski, E. 2020. Self guided field trips take invertebrate zoology students away from their screens and into the environment for hands-on learning. Invertebrate Biology 2021:140:e12325.
Marandino, Selles e Ferreira. Ensino de Biologia: histórias e práticas em diferentes espaços educativos. Editora: Cortez, 2009.
Moore, G.A., Kerr, R.G., Hadgraft, R.G. 2008. Self-guided field trips for students of environments. Proceedings of the 2008 AeeE Conference, Yeppoon, QLD.
Motokane, M. T. (2015). Sequências didáticas investigativas e argumentação no ensino de ecologia. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), 17(spe), 115-138.
Wheater, C.P., Bell, J.R., and Cook, P.A. 2011. Practical Field Ecology: A Project Guide. John Wiley & Sons, Hoboken, NJ. ( No primeiro capítulo (Preparation), onde há uma espécie de checklist de equipamentos mínimos para o trabalho de campo.)